Athyriaceae
Athyriaceae é uma família de pteridófitos terrestres[2] da ordem Polypodiales que na classificação do Pteridophyte Phylogeny Group de 2016 (PPG I) é colocada na subordem Aspleniineae,[1] agrupando dois géneros. Alternativamente, pode ser tratada como a subfamília Athyrioideae de uma família Aspleniaceae com circunscrição taxonómica muito ampla.[3] A família tem distribuição cosmopolita.
Athyriaceae | |||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Género-tipo | |||||||||||||||||
Athyrium | |||||||||||||||||
Géneros | |||||||||||||||||
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Sinónimos | |||||||||||||||||
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/09/Athyrium_niponicum_pictum_2.jpg/280px-Athyrium_niponicum_pictum_2.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/eb/Athyrium_filix-femina0.jpg/280px-Athyrium_filix-femina0.jpg)
Descrição
A família Athyriaceae agrupa fetos pertencentes à ordem Polypodiales, na Christenhusz et al. 2011[4][5][6] e no sistema PPG I (2016). A família não foi reconhecida pelo sistema predecessor de Smith et al. (2006),[7] que inclui a maioria dos seus géneros em Woodsiaceae.
As espécies de Athyriaceae são terrestres ou litófitas, menos frequentemente aquáticas. Crescem a partir de vários tipos de rizomas, com espécies com rizoma curto ou longo, rasteiro ou ereto, ramificado ou não. A distribuição e evolução dos carácteres fenotípicos na família é complexa, e os géneros têm poucas características morfológicas constantes pelas quais possam ser identificados. Os esporângios têm talos com duas ou três células de largura no meio e contêm esporos monoletes castanhos.[2]
As Athyriaceae apresentam uma distribuição mundial, particularmente o género Athyrium.[8] A maioria das espécies de Athyriaceae são fetos terrestres de tamanho médio, crescendo em zonas de sombra no sub-bosque debaixo de árvores e arbustos.[2]
Taxonomia
A família Athyriaceae foi criada por Arthur H.G. Alston em 1956, mas tem tido uma história variada. Em 2014, os taxonomistas Maarten Christenhusz e Mark Wayne Chase submergiram-na como a subfamília Athyrioideae dentro da família Aspleniaceae,[3] estatuto que é mantido pela base de dados taxonómicos Plants of the World Online.[9] Na classificação filogenética PPG I, de 2016, foi restaurada para o nível taxonómico de família.[1]
A família Athyriaceae é um membro do clado eupolypods II (atualmente a subordem Aspleniineae), na ordem Polypodiales.[10] Está relacionada com outras famílias do clado, como mostra o cladograma seguinte:[11][10]
eupolypods II |
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Géneros
Como circunscrita no sistema PPG I, a família Athyriacae contém os seguintes géneros:[1]
- Athyrium Roth (incluindo Anisocampium e Cornopteris Nakai)
- Deparia Hook. & Grev.
- Diplazium Sw.
A Checklist of Ferns and Lycophytes of the World reconhece três outros géneros,[12] que outras fontes taxonómicas incluem em Athyrium:[1][13]
- Anisocampium C.Presl
- Cornopteris Nakai
- Pseudathyrium Newman
Os géneros têm as seguintes relações filogenéticas:
PPG I[14][15] | Fern Tree of Life[16][17] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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A classificação mais actualizada é a do PPG I, que veio substituir o sistema proposto por Christenhusz et al. em 2011,[4][5][6] (por sua vez baseada no Sistema de classificação das monilófitas de Smith et al., de 2006,[7] 2008);[18] que também fornece uma sequência linear das licófitas e monilófitas:
- Família 40. Athyriaceae Alston, Taxon 5: 25 (1956).
- 5 géneros. (Anisocampium, Athyrium, Cornopteris, Deparia, Diplazium) Referências: Kato (1977), Wang et al. (2004).
- Nota: Athyriaceae inclui a maioria dos géneros colocados por Smith et al. (2006a, 2008) em Woodsiaceae. A classificação dos géneros necessita de um estudo mais aprofundado, especialmente no contexto da monofilia de Athyrium e Diplazium.
Segundo Christenhusz et al. 2011[4][5][6] (baseada em Smith et al. 2006,[7] 2008);[18] que também fornece uma sequência linear das licófitas e monilófitas.
No passado, as Athyriaceae incluíam Cystopteris e Gymnocarpium (atualmente parte das Dennstaedtiaceae[1]). A família foi incluída na família Woodsiaceae, mas uma família Woodsiaceae definida desta forma pode ser parafilética ao omitir as Onocleaceae e Blechnaceae (em 2006, a evidência não era clara).[19]
Referências
Bibliografia
- Pryer, Kathleen M., Harald Schneider, Alan R. Smith, Raymond Cranfill, Paul G. Wolf, Jeffrey S. Hunt y Sedonia D. Sipes. 2001. "Horsetails and ferns are a monophyletic group and the closest living relatives to seed plants". Nature 409: 618-622 (resumen en inglés aquí).
- Pryer, Kathleen M., Eric Schuettpelz, Paul G. Wolf, Harald Schneider, Alan R. Smith y Raymond Cranfill. 2004. "Phylogeny and evolution of ferns (monilophytes) with a focus on the early leptosporangiate divergences". American Journal of Botany 91:1582-1598 (resumen en inglés aquí Arquivado em 26 de agosto de 2010, no Wayback Machine.).
- A. R. Smith, K. M. Pryer, E. Schuettpelz, P. Korall, H. Schneider, P. G. Wolf. 2006. "A classification for extant ferns". Taxon 55(3), 705-731 (pdf aquí)
- Schuettpelz, E. y K. M. Pryer. 2008. Fern phylogeny inferred from 400 leptosporangiate species and three plastid genes. Taxon 56(4): 1037-1050 (pdf aquí)
Ligações externas
- P. F. Stevens, 2001 en adelante, Angiosperm Phylogeny Website. Versão 9, junho de 2008, e actualizada desde então. http://www.mobot.org/MOBOT/research/APweb/
- Pryer's lab com os pdfs das publicações da autora.