Inocêncio Engelke

Dom Frei Inocêncio Engelke, OFM (11 de março de 188116 de junho de 1960), foi clérigo brasileiro da Igreja Católica Romana. Era frade franciscano e foi o segundo bispo da Diocese da Campanha, em Minas Gerais, a qual governou de 1935 até sua morte.

Inocêncio Engelke
Bispo da Igreja Católica
Bispo da Campanha
Atividade eclesiástica
OrdemOrdem dos Frades Menores
DioceseDiocese de Campanha
PredecessorDom João de Almeida Ferrão
SucessorDom Othon Motta
Mandato1935 - 1960
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral31 de janeiro de 1907
por Dom Duarte Leopoldo e Silva
Nomeação episcopal4 de julho de 1924
Ordenação episcopal12 de dezembro de 1924
por Dom João Francisco Braga
Dados pessoais
NascimentoJoinville, Santa Catarina
11 de março de 1881
MorteCampanha, Minas Gerais
16 de junho de 1960 (79 anos)
Nome nascimentoFrancisco Eugênio Engelke
ProgenitoresMãe: Ema Malschitzky
Pai: Guilherme Engelke
Títulos anterioresBispo-titular de Trapezópolis (1924-1935)
dados em catholic-hierarchy.org
Bispos
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Biografia

Nasceu em Joinville, Santa Catarina, em 11 de março de 1881 filho dos imigrantes prussianos Emma Malschitzky e Wilhelm "Guilherme" Engelke, este, médico, e um dos fundadores de Blumenau. Foi batizado em 26 de abril seguinte, na Igreja Paroquial de São Francisco Xavier recebendo o nome de Francisco Eugênio.[1]

Ingressando na Ordem dos Frades Menores, teve seu nome permutado para Inocêncio. Foi o primeiro aluno da Província Franciscana do Sul a ordenar-se presbítero, o que ocorreu a 31 de janeiro de 1907, pela imposição das mãos de Dom Duarte Leopoldo e Silva. Foi professor de diversas disciplinas em Curitiba e em Petrópolis, diretor espiritual de algumas associações e definidor da Província Franciscana.[2]

Em 4 de julho de 1924, foi nomeado bispo titular de Trapezópolis e coadjutor de Dom João de Almeida Ferrão, em Campanha. Foi sagrado bispo por Dom João Francisco Braga, arcebispo de Curitiba, em 12 de dezembro de 1924, e tomou posse no dia seguinte. Sucedeu ao trono episcopal à morte de Dom Ferrão em 25 de dezembro de 1935.[3]

Realizou a construção de um novo prédio para o Seminário Diocesano, onde se formaram 56 sacerdotes do Clero Secular. Também reformou a catedral, o Palácio Episcopal São José, o Museu Regional que hoje leva seu nome, entre outras.[2]

Faleceu aos 79 anos, em 16 de junho de 1960.[3]

Referências

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