José da Costa Azevedo

político brasileiro

José da Costa Azevedo, o Barão de Ladário, (Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 1825Rio de Janeiro, 24 de setembro de 1904) foi um militar, nobre, diplomata e político brasileiro.[1][2][3]

José da Costa Azevedo
Barão de Ladário
José da Costa Azevedo
Barão de Ladário
Ministro da Marinha
Período7 de julho de 1889 a 15 de novembro de 1889
Antecessor(a)Joaquim Elísio Pereira Marinho
Deputado-Geral pelo Amazonas
Período1878 a 1881
Senador pelo Amazonas
Período1894 a 1896
Senador pelo Amazonas
Período1903 a 1904
Dados pessoais
Nome completoJosé da Costa Azevedo
Alcunha(s)O Barão de Ladário
Nascimento20 de janeiro de 1825
Rio de Janeiro
Morte24 de setembro de 1904 (79 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidadebrasileiro
ProgenitoresMãe: Maria Amália Pegado de Azevedo
Pai: José da Costa Azevedo
Alma materEscola Naval
EsposaBalbina Pinto de Azevedo
ProfissãoMilitar
Títulos nobiliárquicos
Barão de Ladário12 de outubro de 1885
Serviço militar
LealdadeBrasil
Serviço/ramoMarinha do Brasil
Anos de serviço1839-1904
Graduação Almirante
ConflitosGuerra do Paraguai
CondecoraçõesOrdem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
Ordem de São Bento de Avis
Imperial Ordem de Cristo
Imperial Ordem da Rosa
Medalha Geral da Campanha no Paraguai

Foi ministro da Marinha[3] (ver Gabinete Ouro Preto), deputado geral e senador da República de 1894 a 1897 e de 1903 a 1904.[4]

José da Costa Azevedo, o barão de Ladário, nasceu no Rio Janeiro em 20 de Janeiro de 1825 e faleceu no Rio de Janeiro em 24 de setembro de 1904. Era filho de Maria Amália de Azevedo e do coronel de engenheiros em matemáticas, José da Costa Azevedo, irmão do religioso Franciscano Frei José da Costa Azevedo. José da Costa Azevedo, o barão de Ladário, casou com Balbina Pinto, natural do Rio Grande do Sul, filha de Francisco da Costa Pinto e de Ana de Mello. O barão de Ladário foi nomeado guarda marinha em 1839, aos 14 anos de idade, indo servir na marinha dos Estados Unidos da América do Norte, onde aperfeiçoou seus conhecimentos militares.

Subiu em todos os postos até chegar em chefe de esquadra em 1882 e reformou-se no de almirante. Exerceu várias comissões importantes como a comissão de limites com o Peru e a de estudos e observações astronômicas para a determinação de limites com a Guiana Francesa, a do Japão e China para desenvolver as relações comerciais entre esses países e o Império do Brasil.

Serviu na marinha do Brasil em batalhas durante a Guerra do Paraguai, sendo promovido por distinção e bravura ao posto de capitão de mar e guerra.

Foi ministro da marinha no 36º gabinete de 7 de Junho de 1889. Era comendador da Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, comendador da Ordem de São Bento de Avis, comendador da Imperial Ordem de Cristo, oficial da Imperial Ordem da Rosa, foi condecorado com a medalha geral da campanha do Paraguai, com passador de ouro. Era sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro-IHGB, deixou alguns trabalhos importantes sobre hidrografia e astronomia.

Foi a única vítima da Proclamação da República Brasileira, tendo sido baleado por um atirador desconhecido em razão de sua resistência à ordem de prisão emitida pelo novo governo republicano, sobreviveu ao atentado apenas porque foi socorrido pelo estudante Carlos Vieira Ferreira.[5][6][7]

Porém apesar de ter escapado com vida, em 24 de setembro de 1904 o barão de Ladário faleceu.

Ver também

Referências

Bibliografia

  • Silva, Hélio: O Primeiro Século da República. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.
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Precedido por
Joaquim Elísio Pereira Marinho
Ministro da Marinha do Brasil
1889
Sucedido por
Eduardo Wandenkolk