Lázaro de Carvalho
Lázaro José de Carvalho, ou apenas Lázaro de Carvalho, (São Sebastião do Paraíso, 17 de dezembro de 1924 – Rio de Janeiro, 29 de março de 2000) foi um advogado, contador e político brasileiro, outrora deputado federal pelo Rio de Janeiro.[1][2][3]
Lázaro de Carvalho | |
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Lázaro de Carvalho | |
Deputado federal pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1979-1987 |
Deputado estadual pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1967-1979 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 17 de dezembro de 1924 São Sebastião do Paraíso, MG |
Morte | 29 de março de 2000 (75 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Alma mater | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Partido | PSD (1962-1965) MDB (1966-1979) PP (1980-1981) PMDB (1982) PDS (1982-1985) PFL (1985-1987) |
Profissão | advogado |
Dados biográficos
Filho de Elpídio de Paula Carvalho e Alice Polastri Carvalho. Começou sua vida profissional em em 1954 como secretário da Associação Comercial e Industrial de Duque de Caxias, onde foi fundador, tesoureiro e vice-presidente da companhia telefônica. Eleito vice-prefeito caxiense via PSD em 1962, optou pelo MDB quando o Regime Militar de 1964 impôs o bipartidarismo no ano seguinte através do Ato Institucional Número Dois.[4] Primeiro suplente de deputado estadual pelo Rio de Janeiro em 1966, chegou a ser convocado para exercer o mandato, sendo eleito em 1970 e 1974.[1][3][nota 1] Nesse interregno, formou-se advogado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1972, trabalhando antes como contador.[2]
Eleito deputado federal em 1978, atendeu ao convite do governador Chagas Freitas para ingressar no PP quando restauraram o pluripartidarismo em 1980.[5][6] Devido à incorporação de seu partido ao PMDB no final de 1981,[7] permaneceu por um curto período na legenda até mudar para o PDS, reelegendo-se em 1982.[3] Ausente na votação da Emenda Dante de Oliveira em 1984, votou em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985.[8][9] Filiou-se ao PFL nesse mesmo ano e candidatou-se a um novo mandato no ano seguinte. Derrotado, foi assessor jurídico da Secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro no governo Moreira Franco, cargo ao qual renunciou após dois meses por questões de saúde, encerrando sua vida pública.[1]