Osvaldo Gomes da Costa
Osvaldo Gomes da Costa (12 de setembro de 1878[1][2] — Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1943[3]) foi um político e militar brasileiro.
Osvaldo Gomes da Costa | |
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Nascimento | 12 de setembro de 1878 |
Morte | 31 de agosto de 1943 |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | político |
Biografia
Sentou praça no Exército em maio de 1895. Foi então promovido a alferes-aluno em 1904 após ingressar na escola militar. Concluiu seu curso em engenharia como bacharel em matemática e ciências físicas e foi promovido a segundo-tenente em 1907, se tornando primeiro-tenente, capitão e major em 1909, 1919 e 1923, respecivamente. Como engenheiro militar, auxiliou a construção do Forte de Copacabana, inaugurado em 1914.[3] Tendo feito o curso de aperfeiçoamento, tornou-se tenente-coronel em 1931.[4] Por volta do ano de 1937, foi promovido à coronel de engenharia.[5]
A partir de março de 1933, integrou o Conselho Consultivo do Estado de São Paulo, durante o governo do interventor federal Valdomiro Castilho de Lima.[4] Foi prefeito de São Paulo durante um breve período, de 23 de maio[6] a 30 de julho de 1933,[7] nomeado por Castilho de Lima.[8][9][10]
Em um período de tensão política alta, Osvaldo Costa renunciou ao cargo, deixando Carlos dos Santos Gomes como prefeito.[11] Em 1934, dirigia o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) da 6ª Região Militar.[4] Em 5 de janeiro de 1937, Gomes da Costa foi convocado pelo Ministério da Guerra para ir em uma missão à Cuiabá a fim de manter a ordem no estado do Mato Grosso.[5]
Era irmão do desembargador Edgard Costa,[3] vice-presidente (1956 a 1957) e ministro do Supremo Tribunal Federal.[12] Teve um filho, Paulino Sicard Gomes da Costa, com sua esposa Ema Sicard Costa.[3]
Referências
Precedido por Artur Saboia | 16º Prefeito de São Paulo 1933 | Sucedido por Carlos dos Santos Gomes |