Concílios de Soissons
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Concílio de Soissons ou Sínodo de Soissons refere-se a diversos concílios provinciais realizados na cidade de Soissons, um importante centro urbano na Gália.
O primeiro concílio de Soissons ocorreu em 2 de março de 744, quando Pepino, o Breve reúne um sínodo com vinte e três bispos de Nêustria.[1] Abel de Reims foi eleito bispo nesta ocasião.
Em 13 de novembro de 833, Ebo de Reims presidiu um concílio que depôs Luís e o obrigou a confessar publicamente vários crimes, nenhum dos quais ele tinha, de fato, cometido.
No século IX, durante a vida de Lupo Servato, foram realizados cinco concílios ali:
Em 893, Balduíno II da Flandres é rejeitado como rei da França num sínodo em Soissons.
Em 1121, Pedro Abelardo foi acusado de sabelianismo num sínodo realizado em Soissons. Abelardo foi obrigado a queimar a "Theologia" e acabou sentenciado à prisão perpétua num mosteiro diferente do seu próprio, mas é provável que a revogação da sentença tenha sido combinada com antecedência, pois a pena foi revogada e ele acabou de volta à Abadia de Saint-Denis.[2]
Em maio de 1201, um concílio decidiu não dar apoiar Filipe II da França em seu divórcio de Ingeborg da Dinamarca para se casar com Inês de Merânia. O rei acabou por encerrar o debate e renunciar à dissolução do matrimônio.[3]