Em 1253, os abades da poderosa abadia cisterciense de Sainte-Marie d'Aulps, a 6 quilômetros de Morzine, adquiriram todos os direitos legais sobre as famílias de Morzine do senhor Aimão II de Faucigny. A partir de então, o vilarejo passou a fazer parte dessa senhoria eclesiástica e, junto com o vilarejo de Montriond (então chamado Chairavaux), formou uma das metralhas (distritos judiciais e fiscais) da abadia.
Em 1313, as contas elaboradas para um imposto especial, o Régale, mostram que Morzine já tinha 57 famílias. Entretanto, foi somente em 7 de junho de 1505 que uma paróquia foi oficialmente criada.
A extração de ardósia foi uma parte importante da economia de Morzine entre os séculos XVIII e XX, sendo que atualmente resta um dos últimos lugares de extração no território francês. O primeiro registro citando a ardósia data de 1734 e refere-se ao telhado da igreja de Morzine[2]. No auge da extração, a comuna chegou a ter 70 pedreiras, empregando até 250 pessoas, porém atualmente apenas 4 pedreiras ainda são exploradas. [3]
Por cerca de treze anos, entre 1857 e 1870, dezenas de mulheres em Morzine sofreram convulsões, alucinações e sonambulismo, alegando estarem possuídas pelo demônio. Em uma época em que a psiquiatria ainda estava em seus primórdios, o caso recebeu muita publicidade e fez com que médicos, magnetizadores e espíritas fossem à Morzine para analisar o fenômeno[4].
O turismo em Morzine é baseado nos esportes de inverno (principalmente ski) e no ciclismo durante o verao, seja na modalidade downhill, enduro ou estrada[5].
A comuna é um destino popular para muitos turistas estrangeiros, especialmente os anglo-saxões, graças ao fácil acesso a partir do aeroporto de Genebra.