Yves Coppens
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Yves Coppens Yves Coppens | |
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Yves Coppens (2006) | |
Nascimento | 9 de agosto de 1934 Vannes, França |
Morte | 22 de junho de 2022 (87 anos) |
Nacionalidade | francês |
Prêmios | Prêmio Edmond Hébert (1963) Prêmio André C. Bonnet (1969) Grande Prêmio Jaffé (1974)[1] |
Campo(s) | Antropologia |
Yves Coppens (Vannes, 9 de agosto de 1934[2] – 22 de junho de 2022) foi um antropólogo francês famoso por ter participado da equipe que descobriu o fóssil de um Australopithecus afarensis fêmea batizado de Lucy.[3][4]
Coppens se formou na Universidade de Rennes, onde estudou sobre geologia, zoologia e botânica, tendo iniciado sua carreira em 1956, trabalhando em diversas instituições, todas em Paris.[1] Ele estudou hominídeos antigos e teve vários trabalhos publicados sobre este tema. Foi eleito professor titular da cadeira de antropologia do Museu Nacional de História Natural em 1980, e titular da cadeira de paleoantropologia e pré-história do Collège de France em 1983.[1]
Coppens é um dos co-descobridores do Lucy, juntamente com Donald Johanson e Maurice Taieb, embora Richard Dawkins faça a seguinte observação no Conto do Antepassado: "Aliás, eu não sei o que fazer com o fato de que em sua França natal, Yves Coppens é amplamente citada como o descobridor de Lucy, mesmo como o "pai" de Lucy. No mundo de fala inglês, esta importante descoberta é universalmente atribuída a Donald Johanson." Esta confusão é porque Coppens era o diretor da expedição Hadar e assim responsável por todas as descobertas da expedição, enquanto Donald Johanson foi um dos participantes na expedição que encontrou o esqueleto de Lucy.[5]
A "Teoria do Rift Valley", proposta e apoiada pelo primatologista holandês Adriaan Kortlandt,[6] tornou-se mais conhecida quando foi mais tarde defendida por Coppens como o "East Side Story". No entanto, este paradigma foi contestado pela descoberta do Australopithecus bahrelghazali nomeado Abel e o Sahelanthropus tchadensis pela equipe de Michel Brunet em Toumai no Chade (2 500 km a oeste do vale do Rift).[7][8]
O asteroide 172850 'Coppens', é nomeado em sua honra.[9]
Coppens esteve no Brasil em 2013, onde proferiu cinco conferências, realizadas no Congresso Brasileiro de Cirurgia da Coluna Vertebral, em Florianópolis (três conferências); uma no Colégio Francês de São Paulo (Lycée Pasteur); e uma na Academia de Medicina de São Paulo.[1]
Coppens morreu em 22 de junho de 2022, aos 87 anos de idade.[10]
Ele também colaborou cientificamente, na escrita de vários romances pré-históricos de Pierre Pelot: série Sous le vent du monde, Gallimard; Le Nom perdu du soleil, Denoël, 1998; e Le Rêve de Lucy, Seuil, 1997.
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