Ângelo Gammaro
Ângelo Gammaro, conhecido como Angelú (Rio de Janeiro 17 de setembro de 1895 — Rio de Janeiro, 12 de junho de 1977) foi um nadador brasileiro, integrante da delegação nacional que disputou os Jogos Olímpicos de Verão de 1920 em Antuérpia, na Bélgica.
| Ângelo Gammaro | |
|---|---|
 Natação | |
| Nome completo | Ângelo Gammaro |
| Apelido | Angelú |
| Estilo | nado peito |
| Nascimento | 17 de setembro de 1895 Rio de Janeiro, RJ |
| Nacionalidade | brasileira |
| Morte | 12 de junho de 1977 (81 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Trabalhou no Instituto Brasileiro do Café.[1] Faleceu vítima de um acidente vascular cerebral.[1]
Trajetória esportiva
Era atleta do Vasco da Gama nas modalidades de natação e polo aquático. Em 1915 estreou no remo.[1]
Foi aos Jogos Olímpicos de Verão de 1920 em Antuérpia, e nadou os 200 metros nado peito,[1] ficando em terceiro lugar na segunda bateria, com o tempo de 1m22s0, sendo assim eliminado; também participou nas provas de polo aquático,[1] nas duas partidas que a seleção disputou.[2]
Foi um dos maiores remadores da história do Clube de Regatas do Flamengo. Foi tricampeão brasileiro de remo no "quatro com" nos anos de 1921, 1922 e 1923.[1] Angelú conquistou inúmeras vitórias para o Flamengo, virou herói e ídolo inesquecível do clube. No contexto em que os homens do mar apresentavam tal versatilidade, Ângelo Gammaro tinha fama de excelente nadador, especialmente em grandes distâncias, e foi o responsável pelo treinamento da guarnição campeã carioca de 1921, além de ser o timoneiro desta.
Angelú foi também um dos remadores que fizeram o percurso Rio-Santos a remo em cinco dias, em 1932, junto com Boca Larga e Engole Garfo.[3] Por conta desse feito, teve o seu nome gravado na Calçada da Fama do clube.[4]
Em 1935 foi contratado pelo Clube de Regatas Saldanha da Gama, em Santos, para treinar a equipe de remo.[1] Voltou ao Rio de Janeiro nos anos 1940, para treinar as equipes do Flamengo até 1950.[1]
