A Lua Me Disse

telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo
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A Lua Me Disse é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 18 de abril a 1 de outubro de 2005, em 143 capítulos,[3] substituindo Começar de Novo e sendo substituída por Bang Bang. Foi a 68ª "novela das sete" exibida pela emissora.

A Lua Me Disse
Once in a Blue Moon (EN)[1]
A Lua Disse-me (PT)
A Lua Me Disse
Informação geral
FormatoTelenovela
Gênerocomédia romântica[3]
Duração50 minutos
Criador(es)Miguel Falabella
Maria Carmem Barbosa
Elenco
País de origemBrasil
Idioma originalportuguês
Episódios143
Produção
Diretor(es)Roberto Talma
Rogério Gomes
CâmeraMulticâmera
Roteirista(s)Antonia Pellegrino
Tema de abertura"Lero, Lero", Erasmo Carlos
Exibição
Emissora originalTV Globo
DistribuiçãoTV Globo
Formato de exibição480i (SDTV)
Transmissão original18 de abril – 1 de outubro de 2005
Cronologia
Começar de Novo
Bang Bang

Escrita por Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa, com a colaboração de Antonia Pellegrino, foi dirigida por Leandro Neri e André Felipe Binder. A direção geral foi de Rogério Gomes e Roberto Talma, com direção de núcleo de Roberto Talma.[3]

Contou com as participações de Adriana Esteves, Wagner Moura, Marcos Pasquim, Zezé Polessa, Arlete Salles, Aracy Balabanian, Débora Bloch e Maurício Mattar.[2]

Enredo

Heloísa (Adriana Esteves) é uma moça de origem humilde, batalhadora e bondosa, que trabalha como babá há seis anos para a milionária Maria Regina (Maitê Proença), de quem se tornou amiga e confidente, e vive um romance conturbado com Ricardo (Frank Borges), filho da milionária Ester Bogari (Zezé Polessa), que não aceita o relacionamento por ela ser pobre. Após uma discussão com a mãe pela gravidez de Heloísa, Ricardo sofre um acidente e morre. Ester passa a culpar a moça pelo acidente e entra em uma batalha judicial pela guarda de seu neto Artur (Guilherme Vieira). Dez anos se passam. Heloísa criou Artur sozinha e cresceu na vida ao se tornar administradora da rede de lojas populares "Frango com Tudo Dentro", sendo disputada por Tadeu (Marcos Pasquim), que a ajuda a cuidar do menino, e Gustavo (Wagner Moura), filho mais velho e rejeitado de Ester que sempre a amou em segredo. Ester nunca desistiu da guarda de Artur e tenta jogá-lo contra a mãe.

A vida de Heloísa muda quando Maria Regina morre e a deixa como tutora de sua filha de dezesseis anos, Branca (Monique Alfradique), tornando-se sua representante legal no Banco Benate Bogari, cuja outra sócia é ironicamente Ester. A decisão foi para poupar a filha de cair nas garras da avó, a inescrupulosa Leontina (Aracy Balabanian), e dos tios, Madô (Débora Bloch) e Armando (Giuseppe Oristanio), que acabariam com a herança antes da maioridade da menina. Madô é casada com Lúcio (Maurício Mattar), que se apaixona por Violeta (Isabel Fillardis), por ela ser o oposto da esposa. Já Armando está envolvido em esquemas de corrupção e é casado com Elvira (Beth Goulart), que não compactua com a índole da família, além de coagir o filho, Ramon (Raoni Carneiro), a conquistar a prima pela herança, embora ela se apaixone pelo mulherengo Adonias (Paulo Vilhena) e seja alvo do também golpista Joaquim (Vergniaud Mendes). Ao longo da história, Tadeu se torna obsessivo por Heloísa e une-se a Ester para separa-la de Gustavo.

Dona da "Frango com Tudo Dentro", Ademilde (Arlete Salles) é uma mulher de sessenta anos que vive marcando encontros desastrosos pela internet e sustenta os irmãos Adalgisa (Stella Miranda), Adail (Bia Nunnes) e Adilson (José D'Artagnan Júnior), que foram abandonados por seus cônjuges por não quererem trabalhar. Ademilde ainda enfrenta a concorrência do "Peru do Papo Gordo", rede dos desonestos Sulanca (Diva Pacheco) e Zé Bisonho (Luiz Guilherme), que trazem mercadorias ilegais do Paraguai.

Elenco

IntérpretePersonagem[2]
Adriana EstevesHeloísa Queiroz[2]
Wagner MouraGustavo Bogari Prado[2]
Marcos PasquimTadeu Martins Moraes[2]
Zezé PolessaEster Bogari Prado[2]
Natália LageBeatriz Carvalho Queiroz[2]
Aracy BalabanianLeontina Sá Marques[2]
Débora BlochMaria Doroteia Sá Marques Dantas (Madô)[2]
Maurício MattarLúcio Dantas[2]
Isabel FillardisVioleta da Mata[2]
Beth GoulartElvira Sá Marques[2]
Giuseppe OristanioArmando Sá Marques[2]
Monique AlfradiqueBranca Sá Marques Benate[2]
Paulo VilhenaAdonias Goldoni[2]
Arlete SallesAdemilde Goldoni[2]
Zezeh BarbosaAnastácia da Mata / Latoya[2]
Mary SheylaJurema da Mata / Whitney[2]
ElizângelaAssunta Velato[2]
Pedro NeschlingMurilo Queiroz Veiga (Murilinho)[2]
Juliana BaroniSoraya Goldoni[2]
Diva PachecoSulanca Murtinho[4]
Luiz GuilhermeJosé Carlos Murtinho (Zé Bisonho)[2]
Bete CoelhoMarisa Queiroz Veiga (Marisinha)[2]
Mário GomesAgenor Veiga / Solano[2]
Pepita RodríguezDiva Queiroz[2]
Otávio AugustoAlberto Queiroz[2]
Maria Zilda BethlemZelândia Fortunato[2]
Cláudio MarzoIvan Lago[2]
Patrícya TravassosGeórgia Bogari Lago[2]
Stella MirandaAdalgisa Goldoni[2]
Bia NunnesAdail Goldoni[2]
José D'Artagnan JúniorAdilson Goldoni[2]
Miguel MagnoAmoroso Valentín Pannacota / Dona Roma[2]
Chica XavierDionísia da Mata[2]
Jacqueline LaurenceEmelyne Junot (Memé)[2]
Guilhermina GuinleSílvia Bogari Lago[2]
Jorge de SáJorge da Mata (Jorginho)[2]
Fernanda RodriguesJulieta Goldoni[2]
João VelhoGibraltar Fortunato[2]
Raoni CarneiroRamon Sá Marques[2]
Vergniaud MendesJoaquim Carvalho[2]
Rafael PaivaPedro Bogari Lago[2]
Maria GladysNaíde Alves[2]
Cassio ScapinSamovar de Santa Luzia[2]
Luís SalémTalarico Pereira[2]
Xuxa LopesMildred Crawford[2]
Thelma RestonGôndola Goldoni[2]
Carol MachadoVitza Vranska[2]
Sylvia MassariMorcega
Ivan CândidoAnselmo[2]
Roberta RodriguesZenóbia[2]
Simone SoaresMarta[2]
Hugo GrossValdo Magalhães[2]
Sandro ChristopherDauro[2]
Jorge MayaMeia-Noite[2]
Ronaldo TassoEvaristo[2]
BumbaÍndia[2]
Guilherme VieiraArtur Queiroz Bogari[2]
Daniel TorresOdorico Murtinho[2]

Participações especiais

Intérprete[2]Personagem
Maitê ProençaMaria Regina Sá Marques Benate[2]
Frank BorgesRicardo Bogari Prado[2]
Adriana LondoñoPaulette[2]
Adriano ReysBandeira Dois, pretendente de Ademilde[2]
Adriano GaribDário Cotrim[2]
Agildo RibeiroCoriolano Ramirez, pretendente de Ademilde[2]
Alexandre Zacchiapolicial[2]
Ana GlozDunya, tradutora de Vitza[2]
Andrea MattarLêda, secretária de Lúcio[2]
Ângela RebelloOneida, mãe de Beatriz e Joaquim[2]
Carlos BonowRodrigo[2]
Carlos CasagrandeJoel, noivo de Ademilde no final[2]
Carlo MossyNocaute Jackson / Josimar, pretendente de Ademilde[2]
Carlos Tufvessonele mesmo[2]
Catarina AbdalaDedeja Murtinho, filha de Sulanca e mãe de Odorico[2]
Claudio Heinrichmodelo[2]
Cristina PereiraCigana Roseta[2]
Dado Dolabellamodelo[2]
Débora OlivieriJanete, mãe de Julieta[2]
Eduardo DussekCaricato, pretendente de Ademilde[2]
Fábio SabagTouro Sentado / Avelino, pretendente de Ademilde[2]
Iara Jamramulher do Professor[2]
Ida GomesXimena Ramirez, mãe de Coriolano[2]
Jandir FerrariFlávio, diretor do programa de Madô[2]
Jens PeterConde de Chatterville[2]
José Carlos SanchesPromotor[2]
Lauro GóesInácio, falso pai de Tadeu[2]
Luiz Carlos BurucaBuzuca[2]
Marcelo MansfieldDetetive Lobo[2]
Marcello MeloVirgílio[2]
Maria ReginaDalva, falsa mãe de Tadeu[2]
Mário CardosoOlavo, pretendente de Ademilde[2]
Nanah GarciaRosa, funcionária do Banco Bogari[2]
Oswaldo LoureiroDeputado Boaventura[2]
Othon Bastosjuiz no caso de Heloísa[2]
Mariana VazVilma[2]
Paulo César PereioCarga Pesada, pretendente de Ademilde[2]
Pia ManfroniTaisinha, produtora do programa de Madô[2]
Renata PaschoalEdna, funcionária do Banco Bogari[2]
Ricardo PetragliaCachorrão Polaco, pretendente de Ademilde[2]
Roberto RoneyEveraldo, amante de Coriolano[2]
Sandra Barsottijuiza de paz[2]
Stephan NercessianProfessor, pretendente de Ademilde[2]
Valéria AlencarMara[2]
Wal SchneiderPorteiro

Produção

As primeiras gravações ocorreram em Innsbruck, na Áustria.

Desde o fim de Salsa e Merengue (1996), Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa tentavam emplacar outra telenovela juntos, porém suas sinopses sempre eram recusadas, uma vez que ambos escreviam o seriado Sai de Baixo entre 1996 e 2002 – o qual Miguel também protagonizava – e a emissora acreditava que dois projetos simultâneos iria desgasta-los.[5] Em 1998, a telenovela Escândalo chegou a ser anunciada e teve José Wilker, Maitê Proença, Marília Pêra e Rosi Campos escalados para a história que iria expor os bastidores das revistas de celebridade, porém foi cancelada após Sai de Baixo ser renovado.[6]

Apenas em maio de 2004, Miguel e Maria Carmem tiveram a sinopse de A Lua Me Disse aprovada e programada para substituir Começar de Novo.[5] Apesar da história começar na Suíça, as primeiras gravações foram realizadas em Innsbruck, na Áustria, uma vez que o destino era mais barato, viajando para o local Maitê Proença, Débora Bloch, Aracy Balabanian e Monique Alfradique viajaram para a cidade de para gravar as primeiras cenas da novela referentes a seus personagens.[7]

Escolha do elenco

A direção teve dificuldades para fechar o trio de protagonistas – Heloísa, Gustavo e Tadeu – sendo convidados diversos atores como Cristiana Oliveira, Carolina Ferraz, Vladimir Brichta, Thiago Lacerda, Murilo Benício, entre outros que já estavam escalados para outras telenovelas.[8] Decidiu-se então promover o novato Wagner Moura a protagonista e escalar a dupla Adriana Esteves e Marcos Pasquim, que já tinha repercutido positivamente em Kubanacan.[8][9] Zezé Polessa interpretaria Ademilde, porém foi remanejada para a antagonista Ester e o papal anterior passou para Arlete Salles.[10] Ângelo Paes Leme interpretaria Adonias, porém foi substituído por Paulo Vilhena.[11] Monique Alfradique fez testes com outras 60 atrizes iniciantes para conseguir o posto da coprotagonista Branca.[12]

Foi a estreia de Wagner Moura em telenovelas e também sua penúltima antes de voltar a dedicar-se apenas ao cinema e seriados, reiterando que não havia se enquadrado ao formato.[13]

Controvérsias

Acusações de racismo

Antes da estreia, Miguel Falabella declarou que a novela abordaria o racismo no Brasil através das personagens de Zezeh Barbosa e Mary Sheyla, que originalmente ficariam ricas e seriam hostilizadas na alta sociedade.[14] Porém os planos mudaram e as duas personagens foram retratadas como mulheres negras que tinham vergonha da cor de sua pele e de seus nomes, mudando-os para Latoya e Whitney.[15] Parte do público viu as personagens como um recorte de pessoas reais que tem preconceito com a própria cor, porém a maioria achou a abordagem inadequada pelas duas sempre proferirem frases consideradas racistas contra outros negros de forma cômica em um horário que crianças poderiam ver, entender como piada e reproduzir.[15] Apesar disso os autores fizeram a personagem Latoya terminar a trama trabalhando em um circo vestida de macaca, o que também gerou revolta.[16]

Outro ponto problemático foi a empregada Índia, interpretada pela atriz indígena Bumba, que constantemente era alvo das humilhações das personagens de Stella Miranda e Bia Nunnes, sendo tratada como "selvagem" e "burra" por sua origem.[17] Em julho de 2005 o Congresso Nacional do Brasil e a Secretaria de Identidade e Diversidade Cultural fizeram uma nota de repúdio ao racismo retratado pela novela.[18] Diversas denúncias foram registradas e Ministério Público Federal interveio na novela, vetando que cenas de humilhação contra negros ou indígenas sob alegação de que eram "constrangedoras ou degradantes" e classificando a abordagem como racismo.[19]

Acusações de transfobia e homofobia

Outro tema que incomodou o público foi a personagem Dona Roma, de Miguel Magno, considerada caricata e que reforçava estereótipos das travestis e transexuais, além do fato de ser interpretada por um homem em vez de uma atriz do gênero, refutando a representatividade.[20] Além disso, as diversas ofensas trocadas pelos homens da novela se chamando de "bicha" e "baitola" foram consideradas inadmissíveis e que reforçavam a homofobia, fazendo a ONG Grupo Gay da Bahia processar os autores.[21]

Advertência no Globoplay

Assim que a novela foi disponibilizada na plataforma de streaming do Grupo Globo, foi disponibilizada uma cartela diferente das utilizadas em outros títulos antes do capítulo selecionado, alegando que "Essa obra pode conter representações negativas e estereótipos da época em que foi realizada. A obra é exibida na íntegra porque acreditamos que essas cenas podem contribuir para o debate sobre um futuro mais diverso e inclusivo".[22] Com o anúncio de que a trama seria a próxima na lista de títulos a serem resgatados para entrar no serviço, alguns telespectadores relembraram as polêmicas que foram ao ar em sua exibição, fato este que logo foi confirmado pelo autor Miguel Falabella, que relembrou o fato de seus títulos sofrerem rejeição do público. A atriz Zezeh Barbosa, que integrou o elenco da trama, reconheceu a problemática da novela, mas lembrou que o autor não era racista e que o próprio havia sido mal compreendido quando trouxe as temáticas para o público.[23][24] A utilização da cartela de avisos sobre as obras retratarem os costumes da época começou a ser adotada a partir da exibição de Da Cor do Pecado (2004) no canal por assinatura Viva, que logo se expandiu na programação toda e no Globoplay. A trama citada, inclusive, tinha uma polêmica por conta do título ser baseado numa expressão racista.[25][26] A postura também acaba se diferenciando do tratamento adotado com Malhação 1998, em que uma cena de blackface acabou sendo eliminada na edição tanto no Viva, como nos Canais Globo, além da utilização de uma nova cartela, alertando que "eventualmente, algum trecho pode ser excluído desde que não gere prejuízo para a compreensão da narrativa".[27]

Música

Nacional

A Lua Me Disse: Nacional
A Lua Me Disse
Trilha sonora de Vários intérpretes
Lançamento2005
Gênero(s)
Formato(s)CD
Gravadora(s)Som Livre

A trilha sonora nacional de A Lua Me Disse trouxe na capa Adriana Esteves caracterizada como Heloísa.[28]

Lista de faixas
N.ºTítuloMúsicaPersonagem temaDuração
1. "Ninguém Merece"  Zeca PagodinhoMarisinha e Agenor 3:43
2. "Só Vou Gostar de Quem Gosta de Mim"  Caetano VelosoHeloísa 3:25
3. "O Caminho"  Bebel GilbertoJulieta 3:31
4. "Veneziana"  SimoneAdilson e Marta 3:16
5. "Por Que não Eu?"  Leoni e Herbert ViannaGustavo 3:42
6. "Lero Lero"  Erasmo CarlosAbertura 3:20
7. "Ciclo"  Jorge VerciloLúcio e Violeta 3:47
8. "Amar Você (Segredo do Meu Coração)"  The OriginalsAdemilde 3:45
9. "Um Mais Um"  SkankAdonias e Branca 3:45
10. "Eu Sou Neguinha?"  Vanessa da MataLatoya e Whitney 3:20
11. "Tatuagem"  GilmelândiaVioleta 3:24
12. "Dia Azul"  DjavanMadô 3:15
13. "Chuva de Gelo"  Circuladô de FulôGeral 3:31
14. "Impressão Digital"  Pepeu GomesGibraltar 3:38
15. "Medo"  Mart'náliaAdalgisa e Adail 3:27
16. "Arpoador"  Pedro BarretoSoraya e Pedro 3:31

Internacional

A Lua Me Disse: Internacional
A Lua Me Disse
Trilha sonora de Vários intérpretes
Lançamento2005
Gênero(s)
Formato(s)CD
Gravadora(s)Som Livre

A trilha sonora internacional de A Lua Me Disse não teve lançamento físico, sendo liberado apenas para escutar no site oficial da novela e trazendo na capa Wagner Moura e Adriana Esteves caracterizados como Gustavo e Heloísa.[29]

Lista de faixas
N.ºTítuloMúsicaPersonagem temaDuração
1. "Shut Up!"  Simple PlanAdonias 3:43
2. "Not All Me"  Alanis MorissetteHeloísa e Tadeu 3:25
3. "Stop, Look, Listen To Your Heart"  Michael McDonaldHeloísa e Gustavo 3:31
4. "Must Get Out"  Maroon 5Soraya e Pedro 3:16
5. "Never Know"  Jack JohnsonJulieta e Gibraltar 3:42
6. "Don't Lie"  Black Eyed PeasWhitney e Latoya 3:20
7. "Black Crow"  Diana KrallEster 3:47
8. "Why Do You Have to Be so Hard to Love"  Bryan AdamsLúcio e Violeta 3:45
9. "Lonely No More"  Rob ThomasAssunta e Murilinho 3:45
10. "First"  Lindsay LohanBranca 3:20
11. "You and I"  Michael BubléZelândia 3:24
12. "Speed of Sound"  ColdplayBeatriz e Gustavo 3:15
13. "Behind These Hazel Eyes"  Kelly ClarksonBranca 3:31
14. "Rock Generation"  SMSLocação: Pensão de Dona Roma 3:38
15. "Nos Hizos Falta Tiempo"  Luis MiguelAdemilde 3:27
16. "Killing the Name"  Metal FusionGeral 3:31

Outras mídias

Foi disponibilizada no Globoplay em 31 de julho de 2023.[30]

Repercussão

Críticas

A novela foi bem recebida pela crítica especializada. Para Daniela Ortega e James Cimino da Folha de S.Paulo a novela é "divertida, e tem tudo para cair no gosto do público", elogiando ainda o bom empenho de Patrícia Travassos como a Milionária Geórgia. A personagem Madô de Deborah Bloch também foi elogiada pelos jornalistas, que destacaram ainda o núcleo da família de Ademilde (Arlete Salles) e o romance entre Heloísa e Gustavo, personagens de Adriana Esteves e Wagner Moura: "a química do casal provoca torcida para que o romance dê certo".[31]

Para Bia Abramo, também da Folha de S.Paulo, "vez por outra, uma novela consegue criar e ainda cair no gosto do público. Sem fazer concessões estrambóticas, sem humilhar a inteligência do público". Afirmando ainda que "o espectador, ao mesmo tempo em que pode usufruir do prazer do previsível, é também surpreendido e até afrontado[...]passa por um equilíbrio muito delicado entre o humor e o escracho -há graça, há piada e há um sentido do dramático como há tempos não se via em novelas".[32]

Nilson Xavier, do site Teledramaturgia, também fez criticas positivas à novela, afirmando que "a sua maior qualidade foi a trama redonda, bem costurada, e o texto caprichado".[33]

O jornalista Alê Cavalcante, do site O Canal, escreveu que "a novela de Miguel Falabella tinha uma trama simples, mas eficiente, e ainda acertou ao fazer com maestria uma transição entre mocinho e vilão, quando o personagem de Marcos Pasquim se revelou um bandido depois de meses como namorado romântico da mocinha". Também elogiou o bom empenho de Wagner Moura afirmando que "ter Wagner Moura no elenco, por si só, já devia ser motivo suficiente para que A Lua Me Disse ganhasse uma segunda exibição".[34]

Audiência

Herdando a baixa audiência de Começar de Novo, a trama estreou com 32 pontos, o segundo pior resultado de uma "novela das sete" até então, atrás apenas de Desejos de Mulher – que enfrentou um apagão em seu primeiro capítulo.[35] Enfrentando a reta final de A Escrava Isaura, da RecordTV, a audiência de A Lua Me Disse foi caindo gradativamente e, em 29 de abril, marcou apenas 25 pontos, ficando à apenas 6 pontos de distância da concorrente na média geral e em segundo lugar por alguns minutos.[36] Após o fim da telenovela concorrente, A Lua Me Disse conseguiu se estabilizar entre 29 e 33 pontos, porém se tornou a menos assistida da emissora, atrás da "novela das seis" Alma Gêmea e da décima segunda temporada de Malhação.[37][38] Seu último capítulo teve média de 40 pontos, com picos de 44, sete a mais que a antecessora.[39] A Lua Me Disse teve média geral de 33 pontos, a quarta pior média da história das "novelas da sete" até então.[40]


Referências

Ligações externas