Aviação naval

A Aviação Naval é o ramo da aviação militar destinado a operar em ambiente marítimo, normalmente em cooperação com as forças navais. A Aviação Naval é também conhecida por Aeronáutica Naval, por Aviação Marítima ou por Forças Aeronavais.

Deck de voo de um porta-aviões.

História

O primeiro avião a decolar de um navio pilotado por Eugene Ely em 14 de novembro de 1910.

O estadounidense Eugene Ely (1886-1911) foi o primeiro piloto a decolar uma aeronave partindo de um navio, o cruzador USS Birmingham, em 14 de Novembro de 1910.[1] Foi também o primeiro a aterrissar uma aeronave num navio, pousando no cruzador USS Pennsylvania em 18 de Janeiro de 1911.[2]

Aviações embarcada e costeira

A Aviação pode dividir-se em dois tipos, conforme a base de onde as suas aeronaves operam:

Missões da aviação naval

Aviação Naval inclui normalmente os seguintes tipos de missões fundamentais:

  • Defesa Aérea da Esquadra, desempenhada por aviões de caça e aeronaves de alerta antecipado, baseados em porta-aviões;
  • Ataque Marítimo, desempenhada por caça-bombardeiros, bombardeiros e helicópteros de ataque anti-superfície e anti-submarino, baseados em navios ou em terra;
  • Patrulha Marítima, desempenhada por aviões de patrulha marítima de longo raio de acção, com capacidade anti-submarina, normalmente baseados em terra;
  • Busca e Salvamento, desempenhada por helicópteros e aviões de busca e salvamento marítimo, baseados em navios ou em terra;
  • Operações Anfíbias, desempenhada por helicópteros de transporte de assalto e de ataque e por caça-bombardeiros embarcados.
Grumman E-2, avião de alerta da Marinha dos Estados Unidos.
Helicóptero anfíbio Westland Sea King da RAN (Marinha Real Australiana).
Caça-Bombardeiro embarcado F/A-18 Hornet da Marinha dos EUA, descolando do porta-aviões USS Kitty Hawk.

Organização da aviação naval

Originalmente a Aviação Naval era parte integrante das Marinhas dos diversos países que as possuíam. No entanto, quando se começaram a constituir as forças aéreas independentes, foram estabelecidos três tipos de organização e responsabilidade pela Aviação Naval:

  • Inteira responsabilidade da Força Aérea, neste caso todas as aeronaves estão integradas na Força Aérea, incluindo as embarcadas em navios da Marinha. Este era o caso da Alemanha durante a 2ª Guerra Mundial e de Portugal entre 1958 e 1993;
  • Inteira responsabilidade da Marinha, neste caso a Força Aérea tem poucas ou nenhumas responsabilidades na área aeronaval, estando todas as aeronaves destinadas a esta missão, integradas na Marinha. Este é o caso, por exemplo, das Aviações Navais dos EUA e da Argentina;
  • Repartição entre a Força Aérea e a Marinha, neste caso as responsabilidades aeronavais são repartidas entre os dois ramos das forças armadas. Normalmente, neste caso divisão é feita entre a aviação embarcada, integrada na Marinha e a aviação de base costeira, integrada na Força Aérea, sendo o exemplo mais antigo desta divisão, o Reino Unido. Em alguns países, como era o caso do Brasil, a divisão era feita entre aeronaves de asas fixas (na Força Aérea) e de asas rotativas (na Marinha). Neste caso, usa-se preferencialmente o termo "Aviação Naval" para designar a componente aérea da Marinha e "Aviação Marítima" para a componente aeronaval da Força Aérea.

Aeronaves navais

Caças e caça-bombardeiros embarcados

Avião de patrulha marítima de base costeira P-3 Orion da Marinha Argentina.
Helicóptero embarcado Lynx da Marinha Portuguesa pousando na fragata NRP Vasco da Gama.
Fuzileiros Navais dos EUA embarcando num helicóptero CH-46 para uma operação de assalto anfíbio a partir do porta-helicópteros USS Saipan.
Porta-aviões São Paulo da Marinha do Brasil e Ronald Reagan da Marinha dos EUA em operações aeronavais conjuntas.

Aviões de alerta antecipado embarcados

Caça-bombardeiros e bombardeiros marítimos de base costeira

Aviões de patrulha marítima de base costeira

Helicópteros navais

Ver também : Helicóptero anfíbio

Ver também

Referências

Ligações externas

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