Batalha de Piribebuy

A Batalha de Piribebuy foi travada em 12 de agosto de 1869 na cidade paraguaia de Piribebuy, que era então uma porção como uma capital temporária do governo paraguaio. Os defensores paraguaios, que estavam mal armados e incluíam crianças, lutaram contra os ataques das forças aliadas, lideradas pelo general brasileiro nascido na França, Príncipe Gastão, genro do imperador Pedro II do Brasil.

Batalha de Piribebuy
Parte da Campanha da Cordilheira na Guerra do Paraguai

Esboço Memorial da Praça de Piribebuy (Semana Illustrada, 1869).
Data12 de agosto de 1869
LocalPiribebuy, Paraguai
DesfechoVitória brasileira
Beligerantes
 Império do Brasil Paraguai
Comandantes
Império do Brasil Gastão de OrléansParaguai Pedro Pablo Caballero
Forças
20 090 homens
47 canhões[1]:103
1 600 homens
12 canhões[1]:103
Baixas
68 mortos
542 feridos[1]:103
730 mortos
700 feridos
170 capturados[1]:103
General João Manuel Mena Barreto, morto na batalha.

A posição foi assaltada pelos 1º e 2º C. Ex., comandados, respectivamente, por Osório e gen. Vitorino Monteiro. Atuaram, ainda, a divisão argentina do general Luís Maria Campos e a Legião Paraguaia, constituída de paraguaios antilopistas. A cidade recusou dois enviados de paz, pedindo a rendição, enviada pelo Príncipe Gastão às 04h00, as baterias brasileiras ao redor da cidade começaram um bombardeio que durou até 08h00. O general João Manuel Mena Barreto foi mortalmente ferido, levando uma carga de cavalaria.[1]:103

Batalha de Piribebuy (desenho de Carlos Ripamonte).

A batalha durou 5 horas, com os aliados, que tinham uma grande vantagem numérica, capturaram a cidade. O hospital da cidade foi queimado com vários feridos dentro do hospital, e os documentos oficiais foram perdidos no fogo resultante, mas muitos historiadores acreditam que o fogo resultou por conta de um tiro de canhão não intencional, e outras, que foi uma ordem direta do Conde d´Eu em retaliação pela morte do Gral. Mena Barreto, quem era muito intimo seu.[2]

Referências

Bibliografia

  • Efraím Cardozo (1970). Hace 100 años. Crónicas de la guerra de 1864-1870. Tomo III.
  • Juan Bautista Rivarola Matto (1986). Diagonal de sangre.