Bocage, o Triunfo do Amor

filme de 1997 dirigido por Djalma Limongi Batista

Bocage, o Triunfo do Amor é um filme brasileiro e português de 1997, dos gêneros cinema poético e drama biográfico, dirigido por Djalma Limongi Batista.

Bocage, o Triunfo do Amor
 Brasil / Portugal Portugal[1]
1997 •  cor •  85 min 
Géneropoético, drama, biográfico
DireçãoDjalma Limongi Batista
RoteiroDjalma Limonge Batista
Gualter Limonge Batista
José Carvalho Motta
ElencoVictor Wagner
Francisco Farinelli
Viétia Rocha
Linneu Dias
Eugénia Melo
Idiomaportuguês

Sinopse

Filme inspirado na vida, obra e lenda do poeta português Manuel Maria Barbosa du Bocage, símbolo libertário da sexualidade dos países de língua portuguesa. Em um painel que abrange poemas de todos os gêneros, o filme abre com o episódio baseado no poema que conta a história da bela e requintada cortesã Manteigui que, ao apaixonar-se pelo poeta indomável, acaba redimindo-se no amor. Também é narrado o episódio baseado na poesia que conta a história de duas amigas, Olinda e Alzira, seduzidas e enganadas por Bocage disfarçado. Há o episódio da morte de Josimo, fiel amigo de Bocage, no qual o poeta canta a saudade, sentimento maior da lírica da língua portuguesa.

Elenco

Ator/AtrizPersonagem
Victor WagnerBocage
Viétia ZangrandiManteigui
Majô de CastroAlzira
Lineu Diasmarido de Manteigui
Francisco FarinelliJosino
Eugénia Melo e CastroLiberdade
Ana Maria Nascimento e SilvaÉrato, a musa do poeta
Malu PessinBocageana
Diaulas UllyssesFrade
Denis VictorazoFrade
Cristina Marinho


Crítica

O núcleo do elenco e da equipe técnica do filme é toda da montagem teatral de "Calígula", seu primeiro trabalho. Rodado em diversos estados brasileiros e em Portugal, Bocage é o primeiro filme brasileiro em Dolby System Digital, processado nos estúdios Pinewood, Inglaterra. É também notável pois, desde "A Idade da Terra" de Glauber Rocha, não se filmava no formato CinemaScope no Brasil. É ainda o primeiro filme da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Segundo o crítico Luiz Zanin Oricchio, do jornal O Estado de S. Paulo, "(…) sobra no filme, com folga, o mérito de ser um extraordinário e belo hino de louvor à língua portuguesa(…) é o protótipo do cinema sensorial, livre, poético, que ensaia um olhar novo sobre o mundo".

Prêmios

Referências

Ligações externas