Bombardeio do Iraque (1996)

O bombardeio do Iraque de 1996 aconteceu em setembro durante a Guerra Civil Curda. Em 31 de agosto de 1996, militares iraquianos lançaram uma grande ofensiva contra a cidade de Irbil no Curdistão iraquiano. Esse ataque fez com que os americanos achassem que Saddam pretendia praticar um genocídio contra os curdos, similar as campanhas de 1988 e de 1991. Os Estados Unidos argumentaram que o ditador iraquiano violou a resolução 688 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que proibia a repressão de minorias étnica.

Bombardeio do Iraque de 1996

Um míssel Tomahawk lançado pelo navio de guerra americano USS Laboon disparado contro o Iraque em 3 de setembro de 1996.
Data3 de setembro de 1996
LocalIraque
DesfechoVitória da Coalizão Aliada
Beligerantes
Estados Unidos Coalizão Americana Iraque
Comandantes
Estados Unidos Bill Clinton
Estados Unidos Anthony Zinni
Saddam Hussein

Em 3 de setembro, navios de guerra do grupo de batalha do USS Carl Vinson (CVN-70), que incluíam os navios USS Laboon (DDG-58) e o USS Shiloh (CG-67), em conjunto de vários bombardeiros B-52 escoltados por F-14D Tomcats vindos do porta-aviões USS Carl Vinson, lançaram 27 mísseis de cruzeiro e mais várias bombas inteligentes contra alvos militares no Iraque.[1] Uma segunda leva de 17 mísseis foi lançado no fim daquele dia.[2] Os mísseis atingiram alvos em Cute, Iskandariyah, Nassíria e na base aérea em Tallil.[3]

O ataque com mísseis de cruzeiro era de início planejada para destruir a infraestrutura anti-aérea iraquiana, liderados pelo USS Carl Vinson com apoio dos esquadrões VF-11 (F-14D), VF-31 (F-14D), VAQ-139 (EA-6B), VA-196 (A-6E Tram), VFA-113 (FA-18) e VFA-25 (FA-18). Os ataques não tiveram um efeito muito forte nas campanhas do Exército Iraquiano ao norte. Uma vez com a cidade curda de Irbil sob controle, as forças de Saddam recuaram da região do Curdistão e voltaram as suas posições iniciais. Os Iraquianos então capturaram Suleimânia. Jalal Talabani e os curdos recuaram para a fronteira e as forças americanas evacuaram 700 membros do Conselho Nacional Iraquiano e outros 6 000 curdos refugiados do norte do país.[4]

Em resposta aos movimentos iraquianos no norte, os Estados Unidos e o Reino Unido expandiram a chamada Operação Southern Watch e as zonas de exclusão aérea no Iraque do paralelo 32 para o paralelo 33.[1]

O USS Shiloh lançando um míssil contra o Iraque em setembro de 1996

Referências

Ligações externas