Breiller Pires

jornalista brasileiro

Breiller Pires (Belo Horizonte, 14 de novembro de 1985) é um repórter e jornalista esportivo brasileiro. Integrou a redação da revista Placar[1] durante cinco anos e é um dos comentaristas da ESPN Brasil.

Breiller Pires
Breiller Pires
Breiller em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Minorias na Câmara dos Deputados.
Nascimento14 de novembro de 1985 (38 anos)
Belo Horizonte,  Minas Gerais
Nacionalidadebrasileiro
Alma materUniversidade Federal de Minas Gerais
OcupaçãoComentarista esportivo

Carreira

Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), integrou a redação da Placar de 2010 a 2015, quando manteve o blog Bololô Mineirês no site da publicação sobre futebol mineiro.[2] Antes, criou e editou um blog que tratava de marketing esportivo, Copa do Mundo e Olimpíadas.

Pela revista, Breiller cobriu eventos e campeonatos internacionais como Copa Libertadores da América, Liga dos Campeões da Europa, Copa das Confederações e a Copa do Mundo FIFA de 2014, realizada no Brasil. Já teve trabalhos publicados em outras revistas como Veja São Paulo, Four Four Two (Inglaterra), Total Football (Rússia) e Surface Magazine (França)[2]. Em 2013 foi finalista do concurso Tim Lopes de Jornalismo Investigativo com a matéria "A Copa vende sonhos, a juventude paga o preço"[3]. Também trabalhou por quatro anos como repórter do jornal espanhol El País e atualmente é editor-chefe do The Players' Tribune no Brasil[4].

Grandes reportagens

Suas matérias mais destacadas tratam de temas que envolvem futebol, política e direitos humanos, como racismo, homofobia e violência no ambiente esportivo[5], além do dossiê sobre abuso sexual de crianças e adolescentes[6] que resultou em investigações parlamentares nas CPI's do Tráfico de pessoas e da Exploração sexual[7] de Crianças e Adolescentes no Congresso Nacional[8]. A reportagem intitulada "O lado sombrio da bola" e publicada em 2013 rendeu-lhe o Troféu Ford Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos de São Paulo) de melhor matéria do ano[9]. Com a reportagem “Escravos da bola”, Breiller ganhou o prêmio nacional do Ministério Público do Trabalho (MPT) na categoria Revista Impressa. A reportagem conta a história de jogadores de futebol que trabalham sem carteira assinada, levam calotes de dirigentes e persistem na profissão em condições análogas à escravidão.[10] Ainda conquistou dois troféus nacionais na categoria Esporte do Prêmio Petrobras de Jornalismo 2015[11] e uma menção honrosa no 33º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo.[12]

Vida de jogador na balada

Em setembro de 2011 encarnou o personagem Breillerson, um suposto jogador que estava na Grécia e voltava ao Brasil para jogar no Corinthians. Acompanhado do ex-jogador Vampeta, o repórter se passou por boleiro em uma casa de pagode em São Paulo e registrou o assédio de fãs.

Entrevista com o ex-goleiro Bruno

Breiller e o fotógrafo Alexandre Battibugli entraram na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, para uma entrevista exclusiva com o ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza, preso e condenado pelo assassinato da amante no Caso Eliza Samudio. Na reportagem datada de abril de 2014, o ex-jogador de Flamengo e Atlético Mineiro revelou a tentativa de suicídio na prisão e a intenção de voltar a jogar pelo Montes Claros Futebol Clube, equipe com a qual assinou um contrato de cinco anos. Após a publicação da entrevista, a Placar foi criticada por grupos feministas na internet por estampar o rosto de um condenado por assassinato de uma mulher na capa da revista.[13]

Referências

Ligações externas