British American Racing
A British American Racing (BAR) foi uma equipe de automobilismo que competiu no campeonato da Fórmula 1. É uma equipe pertencente a British American Tobacco (BAT), uma das maiores indústrias de tabaco do mundo. Ela estreou em 1999 com os pilotos: o canadense Jacques Villeneuve (campeão mundial de Fórmula 1 de 1997) e o brasileiro Ricardo Zonta (campeão da Fórmula 3000 Internacional de 1997) e equipada com os motores Supertec, subsidiária da Renault. No ano de estreia a equipe já chegou causando polêmica, pois queria correr com os dois carros estampados com cores e patrocinadores diferentes: o carro de Villeneuve com Lucky Strike e o de Zonta com 555. Pelo regulamento da Fórmula 1 isso é proibido, porque o regulamento estabelece que ambos os carros devem ter a mesma pintura. A solução encontrada pela equipe foi dividir as cores dos patrocinadores ao meio: de um lado o branco da Lucky Strike e do outro o azul da 555.[1]
Nome completo | British American Racing (1999) Lucky Strike BAR Honda (2000-2005) |
Sede | Brackley, Northamptonshire, Reino Unido |
Fundador(es) | Craig Pollock |
Chefe de equipe | Adrian Reynard David Richards Nick Fry |
Nome anterior | Tyrrell Racing |
Nome posterior | Honda Racing F1 Team |
Pilotos | |
Pilotos de teste | |
Chassis | |
Motor | Supertec e Honda |
Pneus | Bridgestone e Michelin |
Combustível | Elf e ENEOS |
Histórico na Fórmula 1 | |
Estreia | GP da Austrália de 1999 |
Último GP | GP da China de 2005 |
Grandes Prêmios | 118 |
Campeã de construtores | 0 (2º em 2004) |
Campeã de pilotos | 0 (3º em 2004 com Button) |
Vitórias | 0 |
Pole Position | 2 |
Voltas rápidas | 0 |
Pontos | 227 |
Posição no último campeonato (2005) | 6º (38 pontos) |
Em seu ano de estreia a equipe não marcou nenhum ponto e terminou em último lugar no campeonato de construtores, além dos pilotos sofrerem vários acidentes graves e num destes acidentes Zonta ficou impedido de correr por três provas e em seu lugar foi chamado o finlandês Mika Salo.
História
A British American Tobacco já esteva envolvida com a Fórmula 1 há muitos anos, com várias de suas marcas patrocinando diferentes equipes.
Em 1997, Craig Pollock convenceu a companhia da conveniência de adquirir uma equipe de Fórmula 1. A escolhida foi a Tyrrell pela qual Pollock e a BAT desembolsaram cerca de 47 milhões de dólares.[2] Com Pollock, Adrian Reynard e Rick Gorne sendo os parceiros minoritários. O acordo foi anunciado em 2 de dezembro de 1997.[3] A equipe ainda era oficialmente conhecida como Tyrrell em 1998, antes de se tornar BAR no ano seguinte.
Parceria com a Honda
Em 2000 a equipe fez acordo com a Honda para o fornecimento dos motores. A equipe superou as dificuldades do ano de estreia e marcou vinte pontos na temporada, terminando o campeonato na quinta posição. Em 2001, a equipe contratou o piloto Olivier Panis para o lugar de Zonta. A equipe não evoluiu muito em relação ao ano anterior, apesar de conquistar dois pódios com Villeneuve, marcou dezessete pontos. Em 2002 a equipe realizou outra temporada apagada, marcando somente sete pontos. Teve o afastamento de Craig Pollock do comando da equipe, empresario de Villeneuve que diziam não entender nada de Fórmula 1 e sim de Esqui e no seu lugar foi contratado David Richards, com experiência em competições de Rali. Mas a boa noticia ocorreu no final do ano com a compra de 40% da equipe pela Honda.
Em 2003, a primeira como parceira da Honda, a equipe contratou Jenson Button para o lugar de Panis, que se transferiu para a Toyota. A BAR teve uma temporada razoável, marcou 26 pontos e terminou em quinto lugar no campeonato de construtores. E dias antes da última corrida do ano a equipe afastou Villeneuve e colocou no seu lugar Takuma Sato, piloto de teste da equipe e protegido da Honda. Um dos motivos desse afastamento seria o desentendimento do próprio Villeneuve com Richards, que no final do ano acabou sendo demitido da equipe.
Em 2004, a equipe foi a grande surpresa da temporada, terminando o ano como vice-campeã entre as equipes com 119 pontos, obteve a primeira pole position no GP de San Marino, com Button, e 11 pódios (10 com Button, um com Sato).
Em 2005, a BAR enfrentou no começo da temporada problemas com carro e motor, além de ser suspensa por algumas corridas com irregularidade no tanque de combustível, mas obteve uma evolução no final da temporada. A equipe somou 38 pontos e terminou na 6ª posição. Durante o ano a equipe anunciou a contratação do ex-piloto brasileiro Gil de Ferran para o cargo de Diretor Esportivo, e em agosto, a contratação do brasileiro Rubens Barrichello, até então piloto da Ferrari para correr as temporadas de 2006 e 2007.
Compra da equipe pela Honda
Em outubro de 2005, a Honda anunciou a compra total da equipe.[4][5] A BAR passou a se chamar Honda em 2006 e no ano de estreia contou com Jenson Button e Rubens Barrichello.
Pilotos
Galeria
- O BAR 002 trouxe a equipe seus primeiros pontos no GP da Austrália de 2000
Resultados Completos da British American Racing
(legenda) (em negrito indica pole position)
† Completou mais de 90% da distância da corrida.
Estatística da equipe
- GPs disputados: 118
- Vitórias: 0
- Poles: 2
- Pontos: 227
- Pódios: 14
- Títulos: 0