Esta edição foi particularmente diferente, pois os jogos não foram disputados no Maracanã, porque o estádio passava por reformas após o incidente ocorrido em julho de 1992, na final do Campeonato Brasileiro entre Flamengo X Botafogo, onde o alambrado superior da arquibancada destinado à torcida rubro-negra cedeu, causando a morte de 3 pessoas e deixando 82 feridas.[1]
A FERJ decidiu então que os jogos que foram agendados para o Maracanã, seriam disputados no Estádio de São Januário.
Sem jogos no Estádio do Maracanã, a média de público foi de 1.713 torcedores pagantes por jogo.[2]
Vencedor da Taça Guanabara e também da Taça Rio com duas rodadas de antecedência, o Vasco tornou-se campeão carioca sem a necessidade da fase final. O "cruzmaltino" terminou o campeonato de forma invicta (o quinto título sem perder). O título foi o último na carreira de Roberto Dinamite, que neste ano foi eleito vereador.[3][4]
Nesta edição do torneio foram disputados dois turnos (Taça Guanabara e Taça Rio), divididos em dois grupos. O grupo A reunia os 12 principais clubes e o primeiro classificado garantia uma vaga na final, adicionalmente era declarado campeão da Taça Guanabara. O grupo B reunia 14 clubes que eram escolhidos pela FERJ e, diferente do grupo A, não tinha vaga na final, apenas garantia aos dois primeiros classificados o direito de disputar o 2º turno no grupo A.
O 2º turno era então disputado com 14 clubes no grupo A e 12 no grupo B. O vencedor do 2º turno garantia a outra vaga na final e era declarado campeão da Taça Rio. Caso o campeão do 2º turno fosse o mesmo do 1º turno, então o clube era declarado campeão estadual. Os quatro últimos colocados do grupo A fariam parte do grupo B do torneio no ano seguinte.
Rebaixamento
Ao fim do 2º turno, os quatro clubes com menos pontos do grupo B era relegados à segunda divisão do ano seguinte.
Bangu:Wágner, Cláudio Gomes, Oliveira, Luisinho e Paulo Roberto; Pestana, Maciel (Marcelo Rodrigues) e Jair de Souza; Gílson, Dionísio e Edílson (Paulo Dias). Técnico: Moisés.