Circuitos Continentais da UCI

(Redirecionado de Circuitos Continentais UCI)

Os Circuitos Continentais UCI (oficialmente: Elite and under 23 men's Continental Clasifications;[1] ou simplesmente chamados Circuito Continental) são competições masculinas profissionais de ciclismo de estrada agrupadas em calendários por continente. Foram criados em 2005, competidas sob os auspícios da União Ciclista Internacional (UCI).

Os cinco circuitos (representando a cada um deles a Europa, África, Oceania, Ásia e América) são inferiores ao UCI World Tour, anteriormente UCI World Ranking e UCI Pro Tour, categoria maior do ciclismo em estrada, e superiores à Copa das Nações UCI criada no ano 2007. Tanto dita máxima categoria como estes Circuitos Continentais UCI se compõem de carreiras nas que várias equipas ciclistas competem de maneira regular. Os Circuitos Continentais foram criados pela UCI para estender as carreiras ciclistas para além da Europa, onde o ciclismo é mais conhecido, já que têm lugar as três Grandes Voltas (Giro d'Italia, Volta a França e Volta a Espanha) além de ter a sede a maioria de equipas do UCI Pro Team.

Regulamento

A criação deste circuito provocou que algumas carreiras importantes de categoria amadora ascendessem à categoria .2 destes circuitos, ao igual que outras carreiras profissionais nas que podiam participar ciclistas amadoras que estavam dispersas nas categorias .3, .4, e .5. Apesar disso também teve outras carreiras profissionais de menor nível que decidiram requalificasse como carreiras nacionais, categoria.ne (National Event), ou critériums, para poder ter liberdade à hora de poder convidar ao número de corredores que quisessem sem ter em conta de que categoria eram ainda que para isso deviam renunciar a adoptar regulamentos internacionais (número de corredores e quilómetros limitado, contratos e seguros privados com essa carreira à margem da UCI, não pontuável para as classificações UCI nem para o computo oficial de vitórias do corredor...) e sem a possibilidade de que pudessem correr equipas profissionais estrangeiras (os corredores vão a modo individual). Ao ficar a categoria .2 com uma consideração de semi-profissional, inclusive em muitas delas sem correr equipas profissionais, apesar de pontuar para os Circuitos Continentais UCI lhas costumam ignoras ao mencionar as carreiras profissionais.

Ao ter rankings continentais também se produziu a criação de novas equipas profissionais, sobretudo fora da Europa, cujo objectivo principal é liderar dito ranking do seu continente. Para isso se renomearam as categorias na que a maior mudança se produziu na terça, renomeada pela Continental, que depende dos países onde está registado a equipa com o que esse país impõe os requisitos económicos, normalmente sendo mínimos naqueles com pouca tradição ciclista por isso tendo consideração de não profissionais. Assim a equipa pode sair quase sem nenhuma dificuldade, sempre que a maioria de corredores sejam do país onde este esteja registado. Já que, dantes dessa data, essas equipas de terça mal tinham uma motivação desportiva como essa divisão não tinha nenhum prestígio e não podiam subir a segunda pelo limitado orçamento.

Equipas

Dentro deste circuito enquadram-se duas grandes categorias de equipas que podem participar e aspiram a obter pontuação: as equipas Profissionais Continentais (que se cumprem uns requisitos podem participar nas carreiras de máxima categoria: UCI Pro Tour, UCI World Calendar, UCI World Tour...) e Continentais (que podem participar em carreiras nas que tomem parte ciclistas amadoras, isto é, carreiras categoria *.2). Os primeiros totalmente profissionais, na prática segunda divisão, enquanto os outros pertencentes à última categoria do profissionalismo. Estas equipas estão subdivididos dependendo a que continente correspondam, isto é, a denominação exacta para uma equipa Profissional Continental europeia seria: "equipa Profissional Continental do Europe Tour"; ainda que ao não ter nenhuma diferença se costuma ignorar o "Tour" do continente ao que pertencem. Os equipas UCI Pro Team podem tomar parte nas carreiras *.HC e *.1 mas até o 2015 não aspiravam a obter pontuação já que têm uma classificação própria (na que nos anos 2009 e 2010 nessa categoria superior também podiam pontuar a maioria de equipas Profissionais Continentais). Isto alterou para partir de 2016 quando a UCI modificou o regulamento e também começaram a ter acesso a essas classificações.

Temporadas (até 2014)

A cada edição não se dividia por anos mas por temporadas sendo a cada uma de 1 de outubro (15 de outubro para o UCI Europe Tour) até 30 de setembro (14 de outubro para o UCI Europe Tour) do seguinte ano[1] por isso se indicavam dois anos nas classificações, ainda que o principal fosse o segundo.

No entanto, a partir de 2015 os circuitos começaram-se a dividir por ano natural. Pelo que a temporada de 2013-2014 foi de 1 ano e 3 meses para que a do ano 2015 começasse em janeiro, coincidindo, em algum dos circuitos, duas mesmas provas de diferentes edições nessa temporada de 2013-2014.[2] Isto foi como a UCI decidiu unificar o arranque e conclusão destes circuitos com o do UCI World Tour com o fim de aplicar um critério regular de classificação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016.[3]

Pontuações

As pontuações não se acumulam entre os rankings, isto quer dizer que um corredor e equipa pode estar em vários rankings mas a sua pontuação não se acumula entre eles, excepto as classificações por países e um especial chamada "PCT Biological passport" (que só esteve em 2009) que acumulam os pontos de todos os rankings num único ranking. Isto se deve a que os países da classificação por países só aparecem no ranking do seu continente e a que o "PCT Biological passport", apesar de não ser uma classificação dos Circuitos Continentais propriamente dita mas de equipas Profissionais Continentais aderidos ao passaporte biológico, se baseava na pontuação destes circuitos para o seu ranking único. A classificação "PCT Biological passport" a UCI se indicava-a como do ano natural porque se tinha em conta os pontos ao longo desse ano (o segundo indicado em cada temporada) entre outras coisas porque nos primeiros meses do ano se utiliza para pagar o passaporte biológico e assim anunciar quem tem direito a essa classificação.

O líder da classificação da cada um dos circuitos costuma levar um maillot branco que lhe identifica, desde que esteja a disputar uma carreira desse "Tour".

Ao igual que nos ranking da máxima categoria estes rankings também servem para elucidar o número de corredores por país que lhe corresponde no Mundial de Ciclismo, pelo que se um país não está entre os 10 primeiros dessa "primeira divisão" há que recorrer a estes rankings.[4] Além destes também servem, em parte, para elucidar o número de corredores no Mundial de Ciclismo sub-23.[5]

Carreiras

Para que uma carreira se possa registar nos Circuitos Continentais UCI deve apresentar ao menos 5 equipas estrangeiras.[6] Este calendário internacional de carreiras enquadra-se por categorias (a maior categoria maior número de equipas de maior categoria podem participar).[1] Estes são os critérios de convite a partir da temporada de 2016:[7]

CategoriaCorridas de !

Tipo de equipas que podem participar

um dia (1.)vários dias (2.)
(com pontos para o Vencedor da cada etapa)
(UCI Europe Tour)
.HC1.hc2.hcUCI Pro Team (max. 70%),[8] Profissionais Continentais, Continentais do país da carreira, Continentais estrangeiros (máx 2 equipas)[9] e selecção nacional do país da carreira
.11.12.1UCI Pro Team (max. 50%), Profissionais Continentais, Continentais e selecções nacionais
.2[Sub-23 1]1.22.2Profissionais Continentais do país da corrida, Profissionais Continentais estrangeiros (max 2 equipas),[10] Continentais, selecções nacionais, selecções regionais e amadoras[11]
.Ncup
(Copa das Nações UCI)[Sub-23 1]
1.ncup2.ncupSelecções nacionais e selecções mistas
CategoriaCarreiras de !Tipo

de equipas que podem participar

um dia (1.)vários dias (2.)
(com pontos para o Vencedor da cada etapa)
(UCI Africa Tour, UCI America Tour, UCI Asia Tour e UCI Oceania Tour)
.HC1.hc2.hcUCI Pro Team (max. 65%),[12] Profissionais Continentais, Continentais e selecções nacionais
.11.12.1UCI Pro Team (max. 50%), Profissionais Continentais, Continentais e selecções nacionais
.2[Sub-23 1]1.22.2Profissionais Continentais, Continentais, selecções nacionais, selecções regionais e amadoras[13]
.Ncup
(Copa das Nações UCI)[Sub-23 1]
1.ncup2.ncupSelecções nacionais e selecções mistas

No entanto, pode ter excepções mediante autorizações especiais como na Escalada Ciclista a Montjuic, Dúo Normando, Mumbai Cyclothon de 2010 onde também participaram equipas UCI Pro Team apesar de ser carreiras de categoria .2, na Strade Bianche de 2013 onde participaram um 65% de equipas Pro Team quando o seu limite legal era de 50% ou na Volta a Áustria de 2015 onde participou uma equipa Continental francesa quando não estava permitido ao ser de categoria .HC.

Outras carreiras de um dia (se são carreiras Contrarrelógio dão menos pontos):

  • Campeonatos Continentais (CC) (segundo o potencial ciclista do continente adjudicavam-se mais ou menos pontos, a partir de 2014 igual para todos; se o Campeonato Continental é sub-23 dá menos pontos).

Além destes, também há outras corridas "especiais" de um dia que não se encontram nos calendários de nenhum circuito continental nem se regem pelas suas normas nem categorias mas se dão pontos (também se são carreiras contrarrelógio dão menos pontos). Numa destas a pontuação foi directamente ao circuito do país do corredor independentemente de onde se dispute a carreira até ao ano 2012 (as JO), desde o ano 2016 as a pontuação das JO vai-se ao "Tour" do continente (como as CM) [14] e por último encontram-se as que estão limitadas a corredores do país (as CN). Essas carreiras são:

  • Competições mundiais: Campeonatos Olímpicos (JO) e Campeonatos do Mundo (CM) (se o Campeonato do Mundo é sub-23 dá menos pontos).
  • Campeonatos nacionais (CN) (segundo o potencial ciclista do país adjudicavam-se mais ou menos pontos, a partir de 2014 igual para todos; os campeonatos nacionais sub-23 não dão pontos).

Por último, os "Jogos Continentais" (JR) como o são os Jogos Asiáticos, Jogos Europeus, Jogos Panafricanos e Jogos Pan-americanos entre outros que se decide que consideração têm por parte do "Comité Directivo" sendo habitualmente de categoria 1.2 unicamente para a prova em estrada de alguns deles ainda que as demais provas também apareçam na listagem de resultados profissionais internacionais da União Ciclista Internacional.

UCI Africa Tour

Ver artigo principal: UCI Africa Tour

Palmarés

Os seguintes ciclistas têm conseguido o maior número de pontos e são considerados Vencedores do UCI Africa Tour.

EdiçãoVencedor individual
(equipa do Vencedor)
Vencedor
por equipas
Vencedor por países
Vencedor por países
sub-23
2005 Tiaan Kannemeyer
( Team Barloworld-Valsir)
Barloworld-Valsir África do Sul
(não entregue)
2005-2006 Rabaki Jeremie Ouedraogo
(sem equipa profissional)
CAPEC África do Sul
(não entregue)
2006-2007 Hassen Ben Nasr
(sem equipa profissional)
Barloworld África do Sul
África do Sul
2007-2008 Nicholas White
( MTN)
MTN África do Sul
África do Sul
2008-2009 Dan Craven
( Rapha-Condor)
Barloworld-Bianchi África do Sul
África do Sul
2009-2010 Martinien Tega
(sem equipa profissional)
MTN Energade  Marrocos
Eritreia
2010-2011 Adil Jelloul
(sem equipa profissional)
Groupement Sportif Pétrolier Algérie  Marrocos
África do Sul
2011-2012 Tarik Chaoufi
(sem equipa profissional)
MTN Qhubeka  Marrocos
Eritreia
2012-2013 Adil Jelloul
(sem equipa profissional)
MTN Qhubeka  Marrocos
Eritreia
2013-2014 Mekseb Debesay
(sem equipa profissional)
MTN Qhubeka  Marrocos
Eritreia
2015 Salaheddine Mraouni
(sem equipa profissional)
Sky Dive Dubai  Marrocos
 Marrocos
2016 Tesfom Okubamariam
( Sharjah Team)
Al Nasr-Dubai Eritreia Eritreia
2017 Willie Smit
(sem equipa profissional)
Bike Aid Eritreia Eritreia
2018 Joseph Areruya
( Delko Marseille Provence KTM)
Sovac-Natura4Ever Eritreia Ruanda
2019 Daryl Impey
( Mitchelton-Scott)
ProTouch África do Sul Eritreia
2020 Daryl Impey
( Mitchelton-Scott)
ProTouch África do Sul Eritreia
2021 Biniam Girmay
Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux
ProTouch África do Sul Eritreia
2022 Biniam Girmay
Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux
ProTouch África do Sul Eritreia
2023 Henok Mulubrhan
Bardiani CSF-Faizanè
Sidi Ali-Unlock Eritreia Ruanda
2024

UCI America Tour

Ver artigo principal: UCI America Tour

Palmarés

Os seguintes ciclistas têm conseguido o maior número de pontos e são considerados campeões do UCI America Tour.

EdiçãoVencedor individual
(equipa do Vencedor)
Vencedor
por equipas
Vencedor por países
Vencedor por países
sub-23
2005 Edgardo Simón
( Selle Italia-Serramenti Diquigiovanni)
Health Net presented by Maxxis  Brasil
(não entregue)
2005-2006 José Serpa
( Selle Italia-Serramenti Diquigiovanni)
Selle Italia-Serramenti Diquigiovanni  Colômbia
(não entregue)
2006-2007 Svein Tuft
( Symmetrics Cycling Team)
Symmetrics  Colômbia
 Brasil
2007-2008 Manuel Medina
(sem equipa profissional)
Garmin-Chipotle presented by H3O  Estados Unidos
 Estados Unidos
2008-2009 Gregorio Ladino
( Tecos de Guadalajara)
Serramenti PVC Diquigiovanni-Androni Giocattoli  Colômbia
 Colômbia
2009-2010 Gregorio Ladino
(sem equipa profissional)
Funvic-Pindamonhangaba  Colômbia
 Venezuela
2010-2011 Miguel Ubeto
(sem equipa profissional)
EPM-UNE  Colômbia
 Venezuela
2011-2012 Rory Sutherland
( UnitedHealthcare)
Real  Colômbia
 Colômbia
2012-2013 Janier Acevedo
( Jamis-Hagens Berman)
UnitedHealthcare  Colômbia
 Colômbia
2013-2014 Juan Carlos Rojas
(sem equipa profissional)
SmartStop  Estados Unidos
 Colômbia
2015 Toms Skujiņš
( Hincapie Racing)
Optum-Kelly Benefit Strategies  Colômbia
 Colômbia
2016 Greg Van Avermaet
( BMC Rancing)
Holowesko Citadel  Colômbia  Colômbia
2017 Serghei Tvetcov
( Jelly Belly presented by Maxxis)
Rally  Colômbia  Colômbia
2018 Gavin Mannion
( UnitedHealthcare)
UnitedHealthcare  Colômbia  Colômbia
2019 Egan Bernal
( INEOS)
Medellín  Colômbia  Colômbia
2020 Richard Carapaz
( INEOS)
Medellín  Colômbia  Estados Unidos
2021 Egan Bernal
( INEOS)
Rally Cycling  Colômbia  Estados Unidos
2022 Sergio Higuita
( Bora-Hansgrohe)
Human Powered Health  Colômbia  Estados Unidos
2023 Sepp Kuss
( Jumbo-Visma)
Human Powered Health  Estados Unidos  Estados Unidos
2024

UCI Asia Tour

Ver artigo principal: UCI Asia Tour

Palmarés

Os seguintes ciclistas têm conseguido o maior número de pontos e são considerados campeões do UCI Asia Tour.

EdiçãoVencedor individual
(equipa do Vencedor)
Vencedor
por equipas
Vencedor por países
Vencedor por países
sub-23
2005 Andrey Mizourov
( CAPEC)
Giant Asia Cazaquistão
(não entregue)
2005-2006 Ghader Mizbani
( Giant Asia)
Giant Asia Irão
(não entregue)
2006-2007 Hossein Askari
( Giant Asia)
Giant Asia Irão
Coreia do Sul
2007-2008 Hossein Askari
( Tabriz Petrochemical)
Tabriz Petrochemical  Japão
Irão
2008-2009 Ghader Mizbani
( Tabriz Petrochemical)
Tabriz Petrochemical Cazaquistão
Irão
2009-2010 Mahdi Sohrabi
( Tabriz Petrochemical)
Tabriz Petrochemical Irão
Irão
2010-2011 Mahdi Sohrabi
( Tabriz Petrochemical)
Tabriz Petrochemical Irão
Ilhas Maurícias
2011-2012 Hossein Alizadeh
( Tabriz Petrochemical)
Terengganu Cazaquistão
Cazaquistão
2012-2013 Julián Arredondo
( Nippo-De Rosa)
Tabriz Petrochemical Irão
 Hong Kong
2013-2014 Mirsamad Pourseyedi
( Tabriz Petrochemical)
Tabriz Petrochemical Irão
Cazaquistão
2015 Mirsamad Pourseyedi
( Tabriz Petrochemical)
Pishgaman-Giant Team Irão
Coreia do Sul
2016 Mark Cavendish
( Dimension Data)
Pishgaman Giant Team Irão Coreia do Sul
2017 Mauricio Ortega
( RTS-Monton Racing)
Ukyo Cazaquistão Cazaquistão
2018 Alexey Lutsenko
( Astana)
Kinan Cazaquistão Cazaquistão
2019 Alexey Lutsenko
( Astana)
Terengganu Cazaquistão Cazaquistão
2020 Alexey Lutsenko
( Astana)
Sapura Cazaquistão Cazaquistão
2021 Alexey Lutsenko
( Astana)
Terengganu Cazaquistão Cazaquistão
2022 Alexey Lutsenko
( Astana)
Terengganu Cazaquistão Cazaquistão
2023 Alexey Lutsenko
( Astana)
Terengganu Cazaquistão Cazaquistão
2024

UCI Europe Tour

Ver artigo principal: UCI Europe Tour

Palmarés

Os seguintes ciclistas têm conseguido o maior número de pontos e são considerados campeões do UCI Europe Tour.

EdiçãoVencedor individual
(equipa do Vencedor)
Vencedor
por equipas
Vencedor por países
Vencedor por países
sub-23
2005 Murilo Fischer
( Naturino-Sapore di Mare)
Ceramica Panaria-Navigare  Itália
(não entregue)
2005-2006 Nico Eeckhout
( Chocolade Jacques-Topsport Vlaanderen)
Acqua & Sapone-Caffè Mokambo  Itália
(não entregue)
2006-2007 Alessandro Bertolini
( Serramenti PVC Diquigiovanni-Selle Italia)
Rabobank  Itália
 Rússia
2007-2008 Enrico Gasparotto
( Barloworld)
Acqua & Sapone-Caffè Mokambo  Itália
 Itália
2008-2009 Giovanni Visconti
( ISD)
Agritubel  Itália
 Bélgica
2009-2010 Giovanni Visconti
( ISD)
Vacansoleil  Itália
 Bélgica
2010-2011 Giovanni Visconti
( Farnese Vini-Neri Sottoli)
FDJ  Itália
 Itália
2011-2012 John Degenkolb
( Argos-Shimano)
Saur-Sojasun  Itália
 Itália
2012-2013 Riccardo Zoidl
( Gourmetfein-Simplon)
Europcar  França
 Países Baixos
2013-2014 Tom Van Asbroeck
( Topsport Vlaanderen-Baloise)
Topsport Vlaanderen-Baloise  Itália
 Países Baixos
2015 Nacer Bouhanni
( Cofidis)
Topsport Vlaanderen-Baloise  Itália
 Itália
2016 Baptiste Planckaert
( Wallonie-Bruxelles)
Wanty-Groupe Gobert  Bélgica  Itália
2017 Nacer Bouhanni
( Cofidis)
Wanty-Groupe Gobert  França  França
2018 Hugo Hofstetter
( Cofidis)
Wanty-Groupe Gobert  Bélgica  Países Baixos
2019 Primož Roglič
( Jumbo-Visma)
Total Direct Énergie  Bélgica  Bélgica
2020 Primož Roglič
( Jumbo-Visma)
Alpecin-Fenix  França  Eslovênia
2021 Tadej Pogačar
( UAE Team Emirates)
Alpecin-Fenix  Bélgica  Bélgica
2022 Tadej Pogačar
( UAE Team Emirates)
Alpecin-Fenix  Bélgica  Bélgica
2023 Tadej Pogačar
( UAE Team Emirates)
Lotto Dstny  Bélgica  Bélgica
2024

UCI Oceania Tour

Ver artigo principal: UCI Oceania Tour

Palmarés

Os seguintes ciclistas têm conseguido o maior número de pontos e são considerados campeões do UCI Oceania Tour.

EdiçãoVencedor individual
(equipa do Vencedor)
Vencedor
por equipas
Vencedor por países
Vencedor por países
sub-23
2005 Robert McLachlan
( MG XPower Presented by BigPond)
MG XPower Presented by BigPond  Austrália
(não entregue)
2005-2006 Gordon McCauley
( Successfulliving.com presented by Parkpre)
Successfulliving.com presented by Parkpre  Austrália
(não entregue)
2006-2007 Robert McLachlan
( Drapac Porsche Development Program)
Drapac Porsche Development Program  Austrália
 Austrália
2007-2008 Hayden Roulston
(sem equipa profissional)
Southaustralia.com-AIS  Austrália
 Austrália
2008-2009 Peter McDonald
( Drapac)
Drapac  Austrália
 Austrália
2009-2010 Michael Matthews
( Jayco-Skins)
Jayco-Skins  Austrália
 Austrália
2010-2011 Richard Lang
( Jayco-AIS)
Jayco-AIS  Austrália
 Austrália
2011-2012 Paul Odlin
( Subway)
Jayco-AIS  Austrália
 Austrália
2012-2013 Damien Howson
(sem equipa profissional)
Huon Salmon-Genesys Wealth Advisers  Austrália
 Austrália
2013-2014 Robert Power
(sem equipa profissional)
Avanti  Austrália
 Austrália
2015 Taylor Gunman
( Avanti)
Avanti  Nova Zelândia
 Austrália
2016 Sean Lake
( Avanti IsoWhey Sports)
Avanti IsoWhey Sports  Austrália  Austrália
2017 Lucas Hamilton
( Mitchelton Scott)
Mitchelton Scott  Austrália  Austrália
2018 Chris Harper
( Bennelong SwissWellness)
Bennelong SwissWellness  Austrália  Austrália
2019 Caleb Ewan
( Lotto Soudal)
BridgeLane  Austrália  Austrália
2020 Richie Porte
Trek-Segafredo
St George Continental  Austrália  Austrália
2021 Richie Porte
( INEOS)
Black Spoke  Austrália  Nova Zelândia
2022 Michael Matthews
( BikeExchange)
Black Spoke  Austrália  Austrália
2023 Kaden Groves
( BikeExchange)
Bolton Equities Black Spoke  Austrália  Nova Zelândia
2024

Equipas ProTeam

Ver artigo principal: UCI ProTeam

As equipas da categoria UCI ProTeam (antiga categoria Profissional Continental ou Pró Continental)', estão uma categoria por baixo das equipas de categoria UCI WorldTeam e portanto pertencem à segunda divisão do ciclismo profissional. Para sê-lo a UCI exige uma estrutura completamente profissional, com uns critérios comuns para todos eles, o que acarreta que em caso de um atraso prolongado nos pagamentos ou outros incumprimentos a equipa fique suspensa até se resolver os problemas sem ter que esperar à decisão da federação onde a equipa esteja registada. Costumam-no conformar uma vintena de equipas, dentre 16 e 25 corredores mais outros 3 possíveis "a prova" no final de temporada[15][16] (a partir de 2013 até 30)[17] os quais a maioria (os que cumprem os requisitos apropriados) combinam o calendário do maxímo nível com este calendário dos Circuitos Continentais UCI dando mais preferência ao primeiro.

Equipas continentais

Estas equipas pertencem à última categoria do ciclismo profissional e dependem dos requisitos dos países onde estejam registados, de modo que podem ter estrutura profissional ou amador, devido a isso a cada ano há mais de 150 equipas nesta categoria com muitas diferenças entre uns e outros. Sendo habitualmente unicamente as federações da Espanha,[18] Portugal, França e Itália as que exigem uma estrutura completamente profissional por isso a escassez de equipas nessa categoria nesses países já que para ter estrutura profissional preferem estar na categoria Profissional Continental sempre que por orçamento possam chegar ao mínimo de 16 corredores dessa categoria.

O requisito global mais importante para todos eles é que o número de corredores do país onde este esteja registado supere à de outros países por maioria simples. Também, para não favorecer as armadilhas nesse aspecto o número máximo de corredores está limitado, em princípio a 16 e cumprindo o requisito de que 4 estejam entre os 150 melhores de outras disciplinas ciclistas (chamados especialistas) ou que 2 sejam "à prova" no final da temporada, podendo chegar a 20. Devido aos mínimos requisitos o máximo de equipas por país nesta categoria situa-se em 15, ainda que na prática quando muito não costumam se superar os 10, sendo os Estados Unidos e a Bélgica os que mais se acercaram a dito limite com até 14 equipas. Também, a idade média dos seus ciclistas deve ser como máximo de 28 anos. Dado o carácter nacional destas equipas a federação do país onde este esteja registado pode impor normas complementares mais estritas.[19]

Ainda que não tenha uma norma escrita as equipas desta categoria costumam basear o seu calendário em carreiras de categoria .2, por isso, ao igual que ocorre com ditas carreiras, apesar de pontuar para os Circuitos Continentais UCI se lhes costumam obviar ao mencionar as equipas profissionais, tendo uma consideração de semi-profissionais. Também podem participar em carreiras amador do seu país sempre que dita federação do país o permita (por exemplo em Espanha e Itália não podem devido à negativa da sua federação).

Com o decorrer das temporadas o número de equipas tem crescido substancialmente. De 114 equipas em 2005 chegou-se a 178 em 2015 sendo o continente europeu o que ano a ano regista mais equipas (ao redor de 100). Enquanto na Oceania e África registam-se menos de 10 equipas a cada ano, a América manteve-se estável em torno de 20 ou 25 equipas registadas. O grande salto deu-o a Ásia passando de 13 equipas em 2005 a 40 em 2015, principalmente graças a China e ao Japão que registam 10 equipas a cada país.

Barómetro de pontuação

No período de 2005-2015, estas classificações podiam-se considerar fechadas já que não tinham acesso os corredores de equipas UCI Pro Team. Pelo contrário se tinham acesso corredores amadores (ainda que constava que estavam sem equipa); nas classificações por equipas também não tinham acesso nem as equipas Pro Teams nem os amadores. Em 2016, a União ciclista Internacional, modificou o regulamento permitindo que as equipas Pro Teams e seus corredores tivessem acesso tanto à classificação por equipas como à individual.

Entre as normas específicas destaca que se um corredor, em meados de temporada, ascende a categoria UCI World Tour desaparece das classificações deste ranking, isto é, sua pontuação não se tem em conta em nenhuma das classificações, similar ocorre se os ciclistas estão envolvidos em casos de dopagem que são retirados da classificação deixando a vaga do seu posto ainda que se tem obtido pontos para a sua equipa ou país esses se se mantêm. Relacionado com isso e como o regulamento era algo mais aberta na primeira temporada destes circuitos (2005) se "colarão" equipas e corredores UCI Pro Team nelas como estes fixarão como stagiaire (à prova) a corredores sub-23 com pontuação e estes não desapareceram das classificações se adjudicando também a pontuação nos rankings por equipas na sua nova equipa Pro Team, este aspecto mal teve incidência nas classificações; a partir de 2006 nesse caso o corredor seguiu pontuando para a sua ex equipa.

A diferença do baremo de pontuação do UCI World Ranking é que se um corredor consegue pontos correndo com um combinado nacional ou misto, esses pontos são tidos em conta para todas as classificações. Se um corredor muda de equipa dentro destes circuitos (categoria Profissional Continental ou Continental) os pontos por equipas passam para a nova equipa, tirando-os à anterior, e por isso pode haver mudanças bruscas na pontuação de algumas equipas.

Também, se o corredor se requalifica amador ou está sem uma única equipa pontua na classificação individual sem que a pontuação vá em princípio a nenhuma equipa ainda que se ter-se-ia em conta para as classificações por países. Pelo contrário se finalmente este corredor ficha por uma equipa profissional na temporada seguinte esses pontos obtidos na temporada anterior adjudicam-se à sua nova equipa no ranking da temporada passada. Por isso pode ter casos excepcionais de um corredor que não tenha corrido para nenhuma equipa numa temporada mas apareçam com eles na classificação.

Por último, em caso de empate a pontos o que mais 1.º ou 2.º ou 3.º... postos tenha em carreiras de maior categoria será o que esteja por diante. Os pontos repartem-se da seguinte maneira:[1]

Em 2016, depois da criação do UCI World Ranking que recuperava o antigo Ranking UCI, teve uma completa reestruturação nos baremos de pontuação outorgando mais quantidade de pontos chegando a obter pontuação os 60 primeiros corredores do Campeonato Olímpico em estrada e o Campeonato Mundial em estrada e os 40 primeiros das carreiras de categoria .HC. Os pontos repartem-se da seguinte maneira:[20]

Pontos às classificações finais

Classificações finais em Campeonatos do Mundo e Jogos Olímpicos
Campeonato Mundial e Jogos Olímpicos
Campeonato Mundial
Pos.Estrada EliteContrarrelógio EliteEstrada sub-23contrarrelógio Sub-23
600
350
200
125
475
250
150
85
400
200
125
70
325
150
100
60
275
125
85
50
225
100
70
40
175
85
60
35
150
70
50
30
125
60
40
25
10º
100
50
35
20
11º
85
40
30
15
12º
70
30
25
10
13º
60
25
20
5
14º
50
20
15
5
15º
40
15
10
5
16º
35
10
5
3
17º
30
5
5
3
18º
30
5
5
3
19º
30
5
5
3
20º
30
5
5
3
21º
30
5
22º
20
5
23º
20
5
24º
20
5
25º
20
5
26º
20
5
27º
20
5
28º
20
5
29º
20
5
30º
20
5
31º
20
3
32º
10
3
33º
10
3
34º
10
3
35º
10
3
36º
10
3
37º
10
3
38º
10
3
39º
10
3
40º
10
3
41º
10
42º
10
43º
10
44º
10
45º
10
46º
10
47º
10
48º
10
49º
10
50º
10
51º
5
52º
5
53º
5
54º
5
55º
5
56º
3
57º
3
58º
3
59º
3
60º
3
Classificações finais Circuitos Continentais
Pos.1.hc
2.hc
1.1
2.1
1.2
2.2
1.2Ou
2.2Ou
NcupNcup
Tour de l'Avenir
200125403070
140
15085302555
110
12570252040
80
10060201530
60
8550151025
50
704010520
40
60355315
30
50303110
20
4025315
10
10º3520313
6
11º3015
3
12º2510
3
13º205
3
14º155
3
15º105
3
16º53
1
17º53
1
18º53
1
19º53
1
20º53
1
21º53
22º53
23º53
24º53
25º53
26º5
27º5
28º5
29º5
30º5
31º3
32º3
33º3
34º3
35º3
36º3
37º3
38º3
39º3
40º3

Pontos por etapa

Nas carreiras de várias etapas, outorgam-se pontos aos 3 primeiros (excepto as carreiras sub-23 que não pertencem à Copa das Nações) na cada uma delas. Outorga-se também a mesma pontuação aos prólogos e meia etapa.

Pos.2.hc2.12.22.2Ou2.ncupNcup
Tour de l'Avenir
20
14
7
5
12
15
10
5
3
1
8
9
5
3
1
4
5

Pontos ao líder

Na cada etapa outorgam-se pontos ao líder da classificação geral.

Pos.2.hc2.12.22.2Ou2.ncupNcup
Tour de l'Avenir
5
3
1
1
1
2

Campeonatos continentais, nacionais e jogos continentais

As carreiras em estrada e contrarrelógio de campeonatos continentais, tanto elite como sub-23 pontuam para as classificações. Os Jogos continentais também podem puntuar, mas é a UCI quem determina anualmente qual Jogo continental que recebe pontos.

Os Campeonatos nacionais de estrada e contrarrelógio estão divididos em duas categorias. Os Campeonatos "A" correspondem a todos os países que tenham conseguido classificar ao menos a um ciclista para a carreira em estrada do campeonato do mundo anterior. Os Campeonatos nacionais "B", correspondem àqueles países que não entraram na categoria A.

Campeonatos Nacionais
Campeonatos Continentais
Jogos Continentais
Campeonatos Continentais
Pos.Estrada "A"Estrada "B"Contrarrelógio "A"Contrarrelógio "B"Estrada EliteContrarrelógio EliteEstrada sub-23Contrarrelógio sub-23
70
30
30
15
250
70
70
25
55
25
25
10
200
55
55
20
40
20
20
5
150
40
40
15
30
15
15
3
125
30
30
10
25
10
10
1
100
25
25
5
20
5
5
85
20
20
3
15
3
3
70
15
15
10
1
1
60
10
10
5
1
1
50
5
5
10º
3
1
1
40
3
3
11º
30
12º
25
13º
20
14º
15
15º
10
16º
5
17º
5
18º
5
19º
3
20º
3

Ver também

Notas

Notas e referências

Ligações externas