Companhia Docas do Maranhão

A Companhia Docas do Maranhão (CODOMAR) foi uma sociedade de economia mista, vinculada ao Ministério da Infraestrutura, com sede na cidade de São Luís (MA).[1]

CODOMAR
Razão socialCompanhia Docas do Maranhão
Empresa estatal
AtividadePortuária, Logística
GêneroSociedade de economia mista
Fundação04 de março de 1974 (50 anos)
Fundador(es)Governo Federal
DestinoLiquidada
Encerramentosetembro de 2020
SedeBrasil São Luís, MA, Brasil
Área(s) servida(s)Maranhão
LocaisBrasil
Proprietário(s)Governo Federal
ProdutosAdministração portuária e hidroviária
Sucessora(s)EMAP

Atuava na manutenção e melhoria de hidrovias federais e portos fluviais e lacustres nacionais, por delegação do Governo Federal, mediante assinaturas de convênios.[1]

Dentre seus objetivos estava a melhoria na qualidade de vida das populações ribeirinhas, bem como facilitar o transporte de cargas e passageiros.[1]

Em setembro de 2020, foi concluído o seu processo de liquidação que durou dois anos.[2]

Histórico

Porto do Itaqui

A CODOMAR teve sua constituição autorizada pelo Decreto nº 73.725, de 04 de março de 1974, tendo como finalidade a exploração, industrial e comercial, dos portos e vias navegáveis do estado do Maranhão.[1]

A principal atividade da companhia foi a administração do Porto do Itaqui, em São Luís, o que ocorreu até o ano de 2000.[1]

Em novembro de 2000, foi celebrado contrato de delegação entre a União e o Governo do Maranhão, tendo a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP) assumido a gestão do Porto do Itaqui, do Cais de São José de Ribamar e dos Terminais de Ferry Boat da Ponta da Espera e do Cujupe (Alcântara/MA).[3]

Hidrovias federais

Após a extinção da PORTOBRAS, em 1991, a CODOMAR passou a ter sob sua responsabilidade a administração das hidrovias do Nordeste (AHINOR) e da Amazônia Ocidental (AHIMOC).[4]

Em 2008, a CODOMAR assinou um convênio com o DNIT para a execução das atividades de administração das hidrovias do Nordeste (AHINOR), do São Francisco (AHSFRA), da Amazônia Ocidental (AHIMOC), do Paraguai (AHIPAR), do Sul (AHSUL), da Amazônia Oriental (AHIMOR), do Tocantins e Araguaia (AHITAR) e do Paraná (AHRANA). A CODOMAR era responsável pela contratação e execução de obras de infraestrutura nas hidrovias federais, recebendo um aporte anual de recursos do DNIT.[5]

Em 2015, o convênio não foi renovado e as Administrações Hidroviárias foram absorvidas pelas Superintendências Regionais do DNIT.

Portos do Amazonas

Em 2014, a Companhia Docas do Maranhão assumiu a administração dos Portos de Manaus, Ceasa e Panair, localizados no Amazonas. Nesse período, realizou obras em diversos terminais hidroviários no estado, localizados nos municípios de Novo Aripuanã, Manaquiri, Humaitá, Nova Olinda do Norte, Urucará, Urucurituba, e Santa Isabel do Rio Negro, dentre outros.[6][7]

O Governo do Amazonas retomou a administração dos portos de Manaus, Manaus Moderna, da Parnair, antiga Siderama e da Ceasa em julho de 2019.[6]

Processo de extinção

Sem receber novas funções, a CODOMAR entrou em processo de extinção e entrou em fase de liquidação no ano de 2018. A liquidação foi concluída em setembro de 2020.[2]

Referências