Companhia de Saneamento de Sergipe

A DESO é a companhia de Saneamento do Estado de Sergipe.Está vinculada à Secretaria de Infraestrutura do estado de Sergipe (Seinfra/SE) e é responsável por apenas 35% do saneamento básico da população local. (Dados do PNUD - Trata Brasil)A Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso, é uma empresa de economia mista constituída em 25/08/1969, segundo as diretrizes do Decreto-Lei Estadual nº 109 e alterações do Decreto-Lei Estadual nº 268 e que tem como principal acionista o Governo do Estado de Sergipe. A empresa trabalha com o planejamento, a execução e a operação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário do Estado de Sergipe.[1][2]

DESO
Companhia de Saneamento de Sergipe
Pública
AtividadeSaneamento, tratamento de resíduos, comercialização de água
Fundação1969
SedeRua Campo do Brito, 331
Bairro 13 de Julho
Aracaju, SE, Brasil
Contato: 0800 079 0195 Brasil
Pessoas-chaveGeovanio Pereira dos Santos
Website oficial[2]

Seu nome vem da sigla "Departamento de Saneamento".[3]

Polêmica sobre qualidade na prestação de serviços

Tem sido feita a agregação de uma série de dados oficiais danosos que apontam a ineficiência operacional da empresa e seu destaque negativo em relação à região Nordeste.[4]

De acordo com os dados mais atuais da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, órgão ligado ao Ministério das Cidades, a companhia sergipana apresenta índices muito altos de desperdício de distribuição nos cinco maiores municípios do Estado.

É como se de toda a água que a Deso captasse e entregasse, ela recebesse por apenas 36,8% - se Socorro fosse o referencial médio. E há suspeita de que a média geral ponderada de perda da Companhia no Estado seja de 50% - mas nem ela mesma sabe quantificar isto com exatidão.

O cenário acima, nada alentador, é complementado por números que destacam a estatal Deso no Nordeste de forma pouco honrosa.

Um dos principais motivos para a ocorrência dos problemas seria dado pela falta de fiscalização. Argumenta-se ainda que a empresa está terceirizando funcionários em excesso, delegando a outras empresas inclusive atividades-fim, o que é ilegal.

Ingerência

O economista Dr. Tácito Augusto Farias comentou que, pelas características da economia regional, é uma surpresa que Sergipe tenha a taxa de água mais cara do Nordeste. "A única justificativa para essa liderança do Estado é a incompetência da empresa. Não há outra razão", reforça.

A empresa admite que não consegue ter uma estrutura de vistoria que atenda a toda a demanda. A polêmica se acentua pois a Deso pertence ao Estado, mas é uma empresa técnica e gerida com recursos próprios. Nesse sentido, se conota contradições possíveis entre o discurso de apartidarismo e, dado o novo jogo político, as falhas mais recentes que nas execuções na prestação de serviço público.

Referências

Ligações externas

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