Copa do Brasil de Futebol

competição nacional de futebol do Brasil
 Nota: Não confundir com Copa Brasil de Futebol.

A Copa do Brasil de Futebol, conhecida simplesmente como Copa do Brasil, é uma competição nacional de futebol do Brasil. É jogada nos moldes da Copa da Inglaterra, Taça de Portugal, Copa do Rei, Copa da Escócia, entre outras, sempre no formato "mata-mata", onde o clube derrotado é eliminado da competição. O vencedor da Copa do Brasil se classifica para a disputa da Copa Libertadores e da Supercopa do Brasil do ano seguinte.

Copa do Brasil de Futebol
Copa do Brasil
Copa do Brasil de Futebol
Dados gerais
OrganizaçãoCBF
Edições35
Local de disputaBrasil
Número de equipes92
SistemaMata-mata
Edição atual
editar

Inicialmente, a Copa do Brasil foi disputada por 32 clubes, passando a 40 em 1996. O número foi crescendo até chegar em 69 no ano de 2000, vindo a se estabilizar em 64 após 2001, número que se manteve até 2012, sendo estes clubes de cada um dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal.[1] A partir de 2013, passou a ser disputada por 86 equipes, seis delas já classificadas para as oitavas de final. Entre 2017 e 2020 foi disputada por 91 equipes, onze destas já classificadas para as oitavas de final. A partir de 2021, começou a ser disputada por 92 equipes. Em 2023, o principal patrocinador da competição passou a ser a Betano, fazendo com que a competição passasse a ser chamada de Copa Betano do Brasil.[2]

Da edição de 2001 até a de 2012, os clubes que participavam da Copa Libertadores da América não disputavam a Copa do Brasil no mesmo ano, devido a conflito de datas com a competição continental. Sendo assim, o campeão da Copa do Brasil nunca disputava a edição seguinte, uma vez que se classificava para a disputa da Libertadores da América do ano posterior. Em 2013 essa regra foi alterada, com os clubes participantes da Copa Libertadores da América também disputando a Copa do Brasil

A competição tem transmissão em TV aberta pela TV Globo, na TV fechada pelo SporTV, no Pay-per-view pelo Premiere e pela Amazon Prime Video no streaming.[3] Internacionalmente, é transmitida para os Estados Unidos pelo beIN Sport.[4]

O Cruzeiro é o clube que mais venceu a competição, com 6 títulos, seguido pelo Grêmio, com 5, Palmeiras e Flamengo com 4 e por Corinthians com 3, Atlético Mineiro com 2 títulos. Outros 10 clubes venceram uma edição da competição, sendo portanto 16 o número de clubes campeões. O estado com maior número de títulos é São Paulo, com 11 conquistas. Apenas dois estados, São Paulo e Rio Grande do Sul tiveram campeões de mais de uma cidade. Em São Paulo foram Jundiaí, Santo André, Santos e São Paulo; no Rio Grande do Sul foram Caxias do Sul e Porto Alegre. Duas cidades tiveram mais de dois clubes campeões, Rio de Janeiro (Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama) e São Paulo (Palmeiras, Corinthians e São Paulo). Em três oportunidades, o campeão deste torneio foi um time que não estava na primeira divisão do campeonato nacional daquele ano. São eles: Criciúma, em 1991, Santo André, em 2004, e Paulista, em 2005.[5] Em 2 oportunidades, o campeão da Copa do Brasil foi rebaixado à Série B nacional no mesmo ano. Isto aconteceu em 1999, com o Juventude, e em 2012, com o Palmeiras.[6] O Juventude, porém, jogou pelo módulo Azul da Copa João Havelange, equivalente ao primeiro nível nacional de 2000.[7]

História

Troféu da Copa do Brasil disputado entre 1994 e 2000.

A Copa do Brasil foi criada para aplacar o descontentamento das federações de estados com menor tradição no futebol nacional, cujos representantes dificilmente teriam a oportunidade de enfrentar um "clube grande" durante o ano, após a diminuição do número de participantes do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1987, com a criação da Copa União, competição que reunia apenas grandes clubes de futebol do Brasil.

A criação dessa competição então, visava valorizar a maioria dos campeonatos estaduais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, campeonatos estes que não tinham mais representatividade no Campeonato Brasileiro e voltaram a crescer em importância para os clubes médios e pequenos dessas regiões, por eles terem novamente chances até de chegarem, pelo menos teoricamente, à Copa Libertadores da América.[8]

Entre 1973 e 1986, o Brasileirão contou sempre com a presença de pelo menos um representante de cada federação (normalmente o campeão do ano anterior) que mantivesse um campeonato disputado profissionalmente (os estados com maior força política e econômica tinham um número maior de representantes, também inseridos de acordo com a classificação no campeonato estadual do ano anterior); por conta disso, durante esse período, Acre e Rondônia (elevado à condição de Estado em 1982) foram os únicos estados nunca representados, pois seus campeonatos estaduais somente se tornaram profissionais em 1989 e 1991, respectivamente.

O Campeonato Brasileiro chegou a ser disputado por 94 times, em 1979 (em 1986 eram 44).

A primeira edição da Copa do Brasil ocorreu em 1989 e o primeiro gol de sua história foi marcado por Alcindo Sartori,[9] na vitória por 2 a 0 do Flamengo sobre o Paysandu. A final da primeira edição foi entre Grêmio e Sport, depois de empatar em 0 a 0 na Ilha do Retiro, em Porto Alegre o Grêmio vence por 2 a 1 e se tornou o primeiro campeão da competição, qualificando-se por isso a disputar a Libertadores da América de 1990.[10]

No dia 4 de março de 1991 na Copa do Brasil de 1991, ocorreu a maior goleada da história da competição, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, quando o Atlético Mineiro aplicou 11 a 0 no Caiçara. O placar do estádio só possuía espaço para registrar um algarismo por clube, por isso parou de contar quando jogo ainda estava 9 a 0.[11]

Na Copa do Brasil de Futebol de 1993, quando ainda não havia a regra da "ida e volta restrita", o Internacional ganhou por 6 a 0 (2 de abril) e 9 a 1 (6 de abril) do Ji-Paraná de Rondônia, somando 15 a 1 no agregado, a maior soma de resultados da Copa do Brasil.

De 1989 a Copa do Brasil de 1993 o campeão de cada ano ficava com o troféu. A partir de 1994 o clube que vencesse a Copa do Brasil por três vezes teria posse definitiva da taça. Isto ocorreu em 2001 com o Grêmio (após as conquistas de 1994, 1997 e 2001).[12]

Sendo assim, em Copa do Brasil de 2002 foi colocado a disputa um novo troféu, que permaneceu até 2007, mesmo sem nenhum clube conquistar sua posse definitiva.

Ao conquistar a Copa do Brasil de 2003 e o Campeonato Brasileiro em 2003, o Cruzeiro conseguiu o ineditismo à época de se sagrar campeão brasileiro e da Copa do Brasil no mesmo ano, e de quebra ganhou também o Campeonato Mineiro em 2003, feito este que viria a ser repetido somente em 2021, por seu arquirrival o Atlético Mineiro, que venceu a Copa do Brasil de 2021 e o Campeonato Brasileiro de 2021, consagrando-se esta nas tríplice coroas dos dois rivais mineiros.[13][14]

Na Copa do Brasil de 2006, houve a primeira final entre dois clubes do mesmo estado: Flamengo e Vasco da Gama, e o time rubro-negro venceu a final. A segunda decisão entre dois times do mesmo estado ocorreu em 2014, e envolveu Atlético Mineiro e Cruzeiro. O Atlético se sagrou campeão após duas vitórias (2 a 0 e 1 a 0) sobre o rival. A terceira final entre dois times do mesmo estado ocorreu em 2015, e envolveu o Palmeiras e Santos. O Palmeiras se sagrou campeão após ter perdido por 1 a 0 e ter ganhado por 2 a 1 o segundo confronto, vencendo a posterior decisão por pênaltis pelo placar de 4 a 3. Nesse ano pela primeira vez a Copa do Brasil foi decidida nos pênaltis.

Ao marcar o gol que resultou na conquista do título da Copa do Brasil de 2007 pelo Fluminense, seu quarto título nessa competição, Roger Machado, que já havia conquistado três Copas do Brasil pelo Grêmio, tornou-se o jogador recordista em conquistas da Copa do Brasil.[15]

A partir de 2008, a Copa do Brasil instituiu uma nova taça, e neste mesmo ano o Sport tornou-se o primeiro, e até agora único clube de fora da Região Sudeste e da Região Sul a conquistar a competição. A Região Norte foi a única que não teve representante em finais até agora.[16]

A exemplo dos anos anteriores, a CBF comissionou ao artista plástico Holoassy Lins de Albuquerque a criação de uma escultura troféu, dando seguimento à tendência da confederação de presentear os clubes ganhadores dos maiores campeonatos brasileiros com esculturas criadas exclusivamente para os eventos por artistas brasileiros ao invés de usar troféus padronizados.

Em 2010, o Santos estabeleceu um novo recorde de gols em uma única edição da Copa do Brasil: 39 gols ao todo.

Na Copa do Brasil 2014, o América de Natal proporcionou a maior virada do mata-mata na competição, após perder em Natal por 3x0 contra Fluminense, no Maracanã goleou por 5x2 conseguindo classificar por gols fora.[17]

A vitória do Grêmio sobre o Atlético Mineiro no jogo de ida da final da Copa do Brasil de 2016, representou a primeira vez que um clube visitante venceu a partida de ida da Copa do Brasil, isso na 28ª edição da competição.[18]

O número de times participantes variou muito em sua história, sempre classificados pelo resultado das competições das federações estaduais. De 1989 a 1994 participaram 32 times. Número que foi aumentado em 1995 para 36 times, em 1996 para 40 times, e em 1997 para 45 times. Em 1998 foram 42 times participantes. Em 1999 foram 65 times. E em 2000 foram 69 participantes.

De 2001 a 2012 o formato se consolidou com 64 times participantes, sem a participação dos times que participavam da Libertadores da América no mesmo ano, devido ao conflito de datas.

Em 2013, o formato foi novamente ampliado, chegando a 87 times, número que se manteve em 2014 e 2015. Os participantes da Libertadores da América voltaram disputar a Copa do Brasil, entrando no torneio nacional diretamente nas oitavas de final. A CBF apresentou um novo modelo de taça: feito com aço cromado, mede 61 cm x 72 cm e possui 12 kg.[19] Mais robusta, ela substituiu o troféu em disputa desde 2008.[20] Em 2016 contou com 86 participantes, 91 de 2017 a 2020 e 92 desde 2021.

Em 2019, o Club Athletico Paranaense tornou-se o primeiro clube do estado do Paraná a ser campeão da Copa do Brasil após derrotar o Internacional nos dois jogos disputados, 1 a 0 em Curitiba gol de Bruno Guimarães e por 2 a 1, em pleno Beira Rio.

Um dos artilheiros da Copa do Brasil de 2020 (seis gols), Nenê, atuando pelo Fluminense, tornou-se o jogador mais velho a alcançar a artilharia dessa competição.[21] Com o tetracampeonato também em 2020, o Palmeiras se tornou o primeiro time a ganhar a Libertadores e a Copa do Brasil na mesma temporada, feito esse replicado pela equipe do Flamengo na edição de 2022.

Patrocinadores

A competição possui naming rights desde a edição de 2009:

  • 2009–2012: Kia Motors (Copa Kia do Brasil)
  • 2013: Perdigão (Copa Perdigão do Brasil)
  • 2014–2015: Sadia (Copa Sadia do Brasil)
  • 2016–2020: Continental (Copa Continental do Brasil)
  • 2021–2022: Intelbras (Copa Intelbras do Brasil)
  • 2023: Betano (Copa Betano do Brasil)

Sistema de disputa

Modelos de troféus da Copa do Brasil

A disputa da Copa do Brasil de Futebol se dá no sistema "mata-mata", no qual dois times se enfrentam, em partidas de ida e volta (a partir da terceira fase). O vencedor, time com maior saldo na soma dos placares, avança para próxima fase, até a final da competição.

Em 1995, foi estabelecido que, nas duas primeiras fases, se o time visitante vencesse por diferença maior ou igual a três gols no jogo de ida, estaria classificado para a fase seguinte. No ano seguinte, foi estabelecido que a diferença necessária para se qualificar como visitante no jogo de ida seria de dois gols. Ambas as regras foram aplicadas até 2016.

Desde 2017, nas duas primeiras fases, a decisão da vaga é feita em jogo único. Na primeira, o mando de campo é da equipe menor ranqueada, com o clube visitante possuindo a vantagem do empate. Na segunda fase, o mando de campo é decidido por sorteio e caso a partida termine empatada, haverá disputa por pênaltis.[22]

Formato de 2013 a 2020

Desde 2013, a competição passou a ser disputada por 86 equipes, entre os meses de março e novembro. No novo formato, 80 clubes disputam um mata-mata até restarem 10 clubes, que se juntam nas oitavas de final aos cinco clubes que disputaram a Copa Libertadores na temporada e ao melhor colocado da Série A do Campeonato Brasileiro que não se classificou para a Libertadores. Este último pode ser substituído pelo quinto colocado do Campeonato Brasileiro.[23]

A partir de 2017, passou a ser disputada por 91 equipes pelas mudanças da Taça Libertadores, que passou a ter sete ou nove times brasileiros, além da inclusão dos campeões da Copa do Nordeste, da Copa Verde, da Série B do Campeonato Brasileiro e do campeão da Copa Sul-Americana caso ele seja brasileiro, do contrário o sétimo colocado da Série A do Campeonato Brasileiro assume a vaga. Neste novo formato, 80 clubes disputam um mata-mata até restarem cinco clubes, que se juntam nas oitavas de final aos sete ou nove clubes que tiverem disputado a Copa Libertadores mais o campeão da Copa do Nordeste, da Copa Verde, da Série B do Brasileiro e do campeão brasileiro da Sul-Americana ou do sétimo colocado da Série A que não se classificou para a Libertadores.[23]

Além disso, a Copa do Brasil definia os representantes brasileiros na Copa Sul-Americana do mesmo ano, sendo que essas vagas vinham a partir de times eliminados na primeira fase, podendo até ter tido incluídos clubes vindos da Série B, considerando os critérios de eliminação, que permitiam essa possibilidade aos quatro primeiros colocados que seriam promovidos da segunda divisão no ano anterior.[24] A partir de 2017, a competição não dará mais vaga para a Sul-Americana.[25][26]

Novo formato desde 2021

Os times da Libertadores e demais "classificados automaticamente" entram na disputa a partir da terceira fase, que é a imediatamente anterior às oitavas, com os demais times precisando vencer duas fases para chegar a essa terceira fase.

Abolição do gol fora de casa como critério de desempate

A CBF anunciou, em 1 de dezembro de 2017, que os gols marcados por um clube na partida cujo mando seja de seu adversário (gol fora de casa) não seria mais utilizado como critério para determinar o vencedor, caso a soma dos placares do jogo de ida com o de volta fosse igual, a partida seria decidida na disputa por pênaltis, independentemente do gol marcado fora de seus domínios, e em todas as fases da competição, não somente na final.[27]

Classificação

Participantes

Com o novo critério de vagas para a Copa do Brasil agora participam 80 representantes das 27 unidades da federação, escolhidos através dos campeonatos estaduais ou de torneios regionais conforme distribuição de vagas para cada unidade da federação (sendo 6 vagas para os dois estados mais bem colocados no Ranking Nacional das Federações, do terceiro ao quinto no Ranking Nacional das Federações tiveram direito a 5 vagas, do sexto ao décimo quarto no Ranking Nacional das Federações tiveram direito a 3 vagas, do décimo quinto ao vigésimo segundo no Ranking Nacional das Federações tiveram direito a 2 vagas e do vigésimo terceiro ao vigésimo sétimo no Ranking Nacional das Federações tiveram direito a uma vaga)[28], mais 12 clubes que entram diretamente na terceira fase (o campeão da Copa do Brasil do ano anterior, os seis primeiros colocados do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série A, o campeão do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B, o campeão da Copa do Nordeste, o campeão da Copa Verde, e dois clubes dentre o campeão brasileiro da Copa Libertadores da América, o campeão brasileiro da Copa Sul-Americana, o sétimo e o oitavo colocados do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série A).[29]

O campeão da Copa do Brasil conquista o direito de disputar a Copa Libertadores da América. Entre 2001 e 2012, os clubes que se classificam para a Libertadores, tanto pela Copa do Brasil como pelo Campeonato Brasileiro, não podiam participar da Copa do Brasil no mesmo ano em que participavam da competição continental, já que as duas competições tinham muitas datas simultâneas.

A Copa do Brasil é vista como um caminho mais curto para chegar à Copa Libertadores, já que uma equipe somente disputa no máximo 12 partidas.

No dia 31 de maio de 2012, foi confirmada a distribuição de vagas para a Copa do Brasil de 2013 e anos seguintes. No dia 2 de dezembro de 2016, foi modificada a distribuição de vagas para a Copa do Brasil de 2017 e anos seguintes. Em 2020, foi modificada a distribuição de vagas para a Copa do Brasil de 2021 e anos seguintes. A partir de 2024 a competição não terá mais vagas pelo ranking da CBF e todas 80 sairão através dos estaduais, conforme abaixo.

VagasFederaçãoClassificação
12 CBF1

Vagas fixas (10)

Vagas variáveis (2, os primeiros dentre os 5 abaixo)

  • Campeão brasileiro da Copa Libertadores da América
  • Campeão brasileiro da Copa Sul-Americana
  • Sétimo colocado do Campeonato Brasileiro - Série A
  • Oitavo colocado do Campeonato Brasileiro - Série A
  • Nono colocado do Campeonato Brasileiro - Série A
2 FFAC
3 FAF
2 FAF
2 FAF
3 FBF
3 FCF
2 FFDF
2 FES
3 FGF
3 FMF
3 FMF
2 FFMS
5 FMF
3 FPF
2 FPF
5 FPF
3 FPF
2 FFP
6 FERJ
2 FNF
5 FGF
2 FFER
2 FRF
3 FCF
6 FPF
2 FSF
2 FTF

1 O campeão da Copa do Brasil do ano anterior, os clubes classificados à Libertadores, o campeão da Série B e os campeões da Copa do Nordeste e Copa Verde disputam a Copa do Brasil a partir da terceira fase. Se algum time brasileiro ganhar a Copa Libertadores da América e/ou a Copa Sul-Americana, os sétimo, oitavo e/ou nono colocados da Série A também entram a partir da terceira fase.

2 O campeão pode optar por competir na Copa do Brasil ou na Série D. O vice fica com a vaga que restar.

Prêmio em dinheiro

A partir de 2023, a CBF vai distribuir até R$ 416,9 milhões em cotas de participação aos clubes na edição atual. Na primeira e segunda fase, a premiação é dividida entre 3 grupos: clubes da Série A, clubes da Série B e demais clubes que representam maioria na competição.[30]

  • Primeira fase (80 clubes): R$ 1,4 milhão (10 clubes da Série A), R$ 1,25 milhão (16 clubes da Série B) e R$ 750 mil (outros clubes)
  • Segunda fase (40 clubes): R$ 1,7 milhão (clubes da Série A), R$ 1,4 milhão (clubes da Série B) e R$ 900 mil (outros clubes)
  • Terceira fase: 2,1 milhões
  • Oitavas de final: R$ 3,3 milhões
  • Quartas de final: R$ 4,3 milhões
  • Semifinal: R$ 9 milhões
  • Vice-campeão: R$ 30 milhões
  • Campeão: R$ 70 milhões

Campeões

()
Ano
FinalSemifinalistas
CampeãoPlacaresViceEliminado pelo campeãoEliminado pelo vice-campeão
1989
Detalhes

Grêmio
0 – 0
2 – 1

Sport

Flamengo

Goiás
1990
Detalhes

Flamengo
1 – 0
0 – 0

Goiás

Náutico

Criciúma
1991
Detalhes

Criciúma
1 – 1
0 – 0

Grêmio

Remo

Coritiba
1992
Detalhes

Internacional
1 – 2
1 – 0

Fluminense

Palmeiras

Sport
1993
Detalhes

Cruzeiro
0 – 0
2 – 1

Grêmio

Vasco da Gama

Flamengo
1994
Detalhes

Grêmio
0 – 0
1 – 0

Ceará

Vasco da Gama

Linhares EC
1995
Detalhes

Corinthians
2 – 1
1 – 0

Grêmio

Vasco da Gama

Flamengo
1996
Detalhes

Cruzeiro
1 – 1
2 – 1

Palmeiras

Flamengo

Grêmio
1997
Detalhes

Grêmio
0 – 0
2 – 2

Flamengo

Corinthians

Palmeiras
1998
Detalhes

Palmeiras
0 – 1
2 – 0

Cruzeiro

Santos

Vasco da Gama
1999
Detalhes

Juventude
2 – 1
0 – 0

Botafogo

Internacional

Palmeiras
2000
Detalhes

Cruzeiro
0 – 0
2 – 1

São Paulo

Santos

Atlético Mineiro
2001
Detalhes

Grêmio
2 – 2
3 – 1

Corinthians

Coritiba

Ponte Preta
2002
Detalhes

Corinthians
2 – 1
1 – 1

Brasiliense

São Paulo

Atlético Mineiro
2003
Detalhes

Cruzeiro
1 – 1
3 – 1

Flamengo

Goiás

Sport
2004
Detalhes

Santo André
2 – 2
2 – 0

Flamengo

15 de Novembro

Vitória
2005
Detalhes

Paulista
2 – 0
0 – 0

Fluminense

Cruzeiro

Ceará
2006
Detalhes

Flamengo
2 – 0
1 – 0

Vasco da Gama

Ipatinga

Fluminense
2007
Detalhes

Fluminense
1 – 1
1 – 0

Figueirense

Brasiliense

Botafogo
2008
Detalhes

Sport
1 – 3
2 – 0

Corinthians

Vasco da Gama

Botafogo
2009
Detalhes

Corinthians
2 – 0
2 – 2

Internacional

Vasco da Gama

Coritiba
2010
Detalhes

Santos
2 – 0
1 – 2

Vitória

Grêmio

Atlético Goianiense
2011
Detalhes

Vasco da Gama
1 – 0
2 – 3

Coritiba

Avaí

Ceará
2012
Detalhes

Palmeiras
2 – 0
1 – 1

Coritiba

Grêmio

São Paulo
2013
Detalhes

Flamengo
1 – 1
2 – 0

Atlético Paranaense

Goiás

Grêmio
2014
Detalhes

Atlético Mineiro
2 – 0
1 – 0

Cruzeiro

Flamengo

Santos
2015
Detalhes

Palmeiras
0 – 1
2 – 1
4 – 3
(pen)

Santos

Fluminense

São Paulo
2016
Detalhes

Grêmio
3 – 1
1 – 1

Atlético Mineiro

Cruzeiro

Internacional
2017
Detalhes

Cruzeiro
1 – 1
0 – 0
5 – 3
(pen)

Flamengo

Grêmio

Botafogo
2018
Detalhes

Cruzeiro
1 – 0
2 – 1

Corinthians

Palmeiras

Flamengo
2019
Detalhes

Athletico Paranaense
1 – 0
2 – 1

Internacional

Grêmio

Cruzeiro
2020
Detalhes

Palmeiras
1 – 0
2 – 0

Grêmio

América Mineiro

São Paulo
2021
Detalhes

Atlético Mineiro
4 – 0
2 – 1

Athletico Paranaense

Fortaleza

Flamengo
2022
Detalhes

Flamengo
0 – 0
1 – 1
6 – 5
(pen)

Corinthians

São Paulo

Fluminense
2023
Detalhes

São Paulo
1 – 0
1 – 1

Flamengo

Corinthians

Grêmio
Conquistou o título de forma invicta.[31]

Títulos

Por clubes

ClubeTítulosVicesSemifinais
 Cruzeiro6 (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018)2 (1998 e 2014)3 (2005, 2016 e 2019)
 Grêmio5 (1989, 1994, 1997, 2001 e 2016)4 (1991, 1993, 1995 e 2020)7 (1996, 2010, 2012, 2013, 2017, 2019 e 2023)
 Flamengo4 (1990, 2006, 2013 e 2022)5 (1997, 2003, 2004, 2017 e 2023)7 (1989, 1993, 1995, 1996, 2014, 2018 e 2021)
 Palmeiras4 (1998, 2012, 2015 e 2020)1 (1996)4 (1992, 1997, 1999 e 2018)
 Corinthians3 (1995, 2002 e 2009)4 (2001, 2008, 2018 e 2022)2 (1997 e 2023)
 Atlético Mineiro2 (2014 e 2021)1 (2016)2 (2000 e 2002)
 Fluminense1 (2007)2 (1992 e 2005)3 (2006, 2015 e 2022)
 Internacional1 (1992)2 (2009 e 2019)2 (1999 e 2016)
 Athletico Paranaense[nota 1]1 (2019)2 (2013 e 2021)0
 Vasco da Gama1 (2011)1 (2006)6 (1993, 1994, 1995, 1998, 2008 e 2009)
 São Paulo1 (2023)1 (2000)5 (2002, 2012, 2015, 2020 e 2022)
 Santos1 (2010)1 (2015)3 (1998, 2000 e 2014)
 Sport1 (2008)1 (1989)2 (1992 e 2003)
 Criciúma1 (1991)01 (1990)
 Juventude1 (1999)00
 Santo André1 (2004)00
 Paulista1 (2005)00
 Coritiba02 (2011 e 2012)3 (1991, 2001 e 2009)
 Goiás01 (1990)3 (1989, 2003 e 2013)
 Botafogo01 (1999)3 (2007, 2008 e 2017)
 Ceará01 (1994)2 (2005 e 2011)
 Brasiliense01 (2002)1 (2007)
 Vitória01 (2010)1 (2004)
 Figueirense01 (2007)0
 Náutico001 (1990)
 Remo001 (1991)
 Linhares EC001 (1994)
 Ponte Preta001 (2001)
 15 de Novembro001 (2004)
 Ipatinga001 (2006)
 Atlético Goianiense001 (2010)
 Avaí001 (2011)
 América Mineiro001 (2020)
 Fortaleza001 (2021)

Por cidade

CidadeTítulosClubes
São Paulo8Palmeiras (4), Corinthians (3) e São Paulo (1)
Belo Horizonte8Cruzeiro (6) e Atlético Mineiro (2)
Porto Alegre6Grêmio (5) e Internacional (1)
Rio de Janeiro6Flamengo (4), Fluminense (1) e Vasco da Gama (1)
Caxias do Sul1Juventude (1)
Criciúma1Criciúma (1)
Curitiba1Athletico Paranaense (1)
Jundiaí1Paulista (1)
Recife1Sport (1)
Santo André1Santo André (1)
Santos1Santos (1)

Por Estado

EstadosTítulosVicesSemifinais
 São Paulo11715
 Minas Gerais837
 Rio Grande do Sul7610
 Rio de Janeiro6919
 Paraná143
 Pernambuco113
 Santa Catarina112
 Goiás014
 Ceará013
 Bahia011
 Distrito Federal011
 Espírito Santo001
 Pará001

Por Região

RegiãoTítulosVicesSemifinais
Sudeste251942
Sul91115
Nordeste137
Centro-Oeste025
Norte001

Artilharia

Fred é o maior artilheiro da Copa do Brasil com 37 gols marcados, sendo também o maior artilheiro em uma única edição tendo marcado 14 gols na edição de 2005

Por edição

AnoArtilheiroClubeGols
1989 Gérson  Atlético Mineiro7
1990 Bizu  Náutico7
1991 Gérson  Atlético Mineiro6
1992 Gérson  Internacional9
1993 Gílson  Grêmio8
1994 Paulinho McLaren  Internacional6
1995 Sávio  Flamengo7
1996 Luizão  Palmeiras8
1997 Paulo Nunes  Grêmio9
1998 Romário  Flamengo7
1999 Dejan Petković  Vitória8
Romário  Flamengo
2000 Oséas  Cruzeiro10
2001 Washington  Ponte Preta11
2002 Deivid  Corinthians13
2003 Nonato  Bahia9
2004 Alex Alves  Botafogo8
Dauri  15 de Novembro
2005 Fred  Cruzeiro14
2006 Valdiram  Vasco da Gama7
2007 André Lima  Botafogo5
Dênis Marques  Atlético Paranaense
Victor Simões  Figueirense
2008 Edmundo  Vasco da Gama6
Romerito  Sport
Wellington Paulista  Botafogo
2009 Taison  Internacional7
2010 Neymar  Santos11
2011 Adriano  Palmeiras5
Alecsandro  Vasco da Gama
Kléber Gladiador  Palmeiras
Rafael Coelho  Avaí
William  Avaí
2012 Luís Fabiano  São Paulo8
2013 Hernane  Flamengo8
2014 Gabriel Barbosa  Santos6
Bill  Ceará
Léo Gamalho  Santa Cruz
2015 Gabriel Barbosa  Santos8
2016 Marinho  Vitória6
2017 Léo Gamalho  Goiás5
Lucas Barrios  Grêmio
Rafael Sóbis  Cruzeiro
2018 Gabriel Barbosa  Santos4
Neilton  Vitória
Rômulo  Avaí
2019 Luciano  Fluminense5
Paolo Guerrero  Internacional
Pipico  Santa Cruz
2020 Brenner  São Paulo6
Léo Gamalho  CRB
Nenê  Fluminense
Rodolfo  América Mineiro
2021 Hulk  Atlético Mineiro8
2022 Germán Cano  Fluminense5
Giuliano  Corinthians
2023 Alef Manga  Coritiba5
Lorran  Nova Mutum
Pedro  Flamengo
Tiquinho Soares  Botafogo

Todos os tempos

Abaixo, a lista dos maiores goleadores da história da Copa do Brasil entre 1989 e 24 de Setembro de 2023:[32][33][34]

PosJogadorGolsJogosMédiaÚltimo clube na Copa do Brasil
1Fred37540,68  Fluminense
2Romário36450,8  Vasco da Gama
3Gabi30540,55  Flamengo
4Viola29440,65  Bahia
5Oséas28530,52  Internacional
Paulo Nunes28580,48  Corinthians
7Dodô26480,54  Vasco da Gama
8Luís Fabiano25300,83  Vasco da Gama
9Deivid24340,7  Flamengo
Evair24360,66  Figueirense

Maiores públicos

Estes são os dez maiores públicos presentes da história da Copa do Brasil:[35]

PúblicoMandantePlacarVisitanteEstádioDataAno
1101 581Botafogo  0–0  JuventudeMaracanã27 de junho1999
295 125Flamengo  2–2  GrêmioMaracanã22 de maio1997
385 841Cruzeiro  2–1  São PauloMineirão9 de julho2000
485 414Cruzeiro  0–0  FlamengoMineirão5 de junho1996
581 310Cruzeiro  3–1  FlamengoMineirão11 de junho2003
680 000Corinthians  1–3  GrêmioMorumbi17 de junho2001
776 207Internacional  1–1  GrêmioBeira-Rio17 de novembro1992
874 253Flamengo  1–1  CorinthiansMaracanã19 de outubro2022
973 104Flamengo  1–1  CruzeiroMaracanã8 de junho2003
1072 183Vasco da Gama  1–1  CorinthiansMaracanã27 de maio2009

Maiores goleadas

Estas são as maiores goleadas da história da Copa do Brasil:[36]

MandantePlacarVisitanteEstádioDataAno
1Atlético Mineiro  11–0  CaiçaraIndependência28 de fevereiro1991
2São Paulo  10–0  Botafogo-PBMorumbi28 de março2001
Santos  10–0  NaviraienseVila Belmiro10 de março2010
4Internacional  9–1  Ji-ParanáBeira-Rio6 de abril1993
São Paulo  9–1  4 de JulhoMorumbi8 de junho2021
6Flamengo  8–0  KaburéGávea26 de abril1995
Sergipe  0–8  PalmeirasBatistão28 de fevereiro1996
Portuguesa  8–0  KaburéCanindé4 de março1997
Vasco da Gama  8–0  PicosSão Januário10 de fevereiro1998
Interporto  0–8  BahiaGeneral Sampaio15 de março2000
Itabuna  0–8  Nova IguaçuMário Pessoa28 de fevereiro2024

Participações

Os clubes que mais participaram da Copa do Brasil (de 1989 a 2024) por unidade federativa:

Participantes em 2024
UFClubeTotal
(1989-2021)
ACRio Branco22
ALCSA20
APSantos-AP8
Ypiranga-AP8
AMNacional-AM19
BAVitória33
CECeará27
DFBrasiliense16
ESDesportiva Ferroviária9
GOGoiás30
MASampaio Corrêa27
MSOperário-MS10
MTCuiabá13
MGAtlético Mineiro33
PARemo31
PBBotafogo-PB17
PRCoritiba28
PESport28
PIRiver-PI13
RJVasco da Gama31
RNAmérica de Natal25
RSGrêmio29
ROJi-Paraná10
RRSão Raimundo-RR10
SPCorinthians27
Palmeiras27
SCCriciúma22
SESergipe19
TOPalmas8

Por desempenho

Participantes com melhor desempenho de cada estado:

UFClubeMelhor desempenho
ACRio Branco-ACOitavas de final
3 vezes (1993, 1995 e 1997)
ALCorinthians-ALQuartas de final
(2008)
CSAQuartas de final
(1992)
APSão José-APOitavas de final
(1994)
AMNacional-AMOitavas de final
2 vezes (1995 e 2013)
BAVitóriaVice-campeão
(2010)
CECearáVice-campeão
(1994)
DFBrasilienseVice-campeão
(2002)
ESLinhares ECSemifinalista
(1994)
GOGoiásVice-campeão
(1990)
MASampaio CorrêaOitavas de final
(2019)
MSComercial-MSQuartas de final
(1994)
MTCuiabáQuartas de final
(2020)
MGCruzeiroCampeão
6 vezes (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018)
PARemoSemifinalista
(1991)
PBTrezeQuartas de final
(2005)
PRAthletico ParanaenseCampeão
(2019)
PESportCampeão
(2008)
PIFlamengo-PIOitavas de final
(2001)
RJFlamengoCampeão
4 vezes (1990, 2006, 2013 e 2022)
RNABCQuartas de final
(2014)
América de NatalQuartas de final
(2014)
BaraúnasQuartas de final
(2005)
RSGrêmioCampeão
5 vezes (1989, 1994, 1997, 2001 e 2016)
ROAriquemesOitavas de final
(1994)
RRAtlético RoraimaSegunda fase
(2003)
SPPalmeirasCampeão
4 vezes (1998, 2012, 2015 e 2020)
SCCriciúmaCampeão
(1991)
SEConfiançaOitavas de final
(2002)
SergipeOitavas de final
(1992)
TOPalmasQuartas de final
(2004)

Ranking de pontos

A revista Placar listou os dez primeiros colocados do ranking (até a edição de 2015).[37] O ranking abaixo já está incluso os jogos da edição de 2016. Durante muitos anos os times que estavam disputando a Libertadores não poderiam participar no mesmo ano da edição da Copa do Brasil, sendo assim, o seguinte ranking foi elaborado a partir do aproveitamento dos pontos disputados (% - AP), considerado mais realístico para retratar o desempenho dos times.

Última atualização: edição de 2015
PosEquipesJPDPGAPVEDGPGCSG
1  Flamengo16348933067,5%973927305157+148
2  Palmeiras14042027565,5%813227277139+138
3  Grêmio16649231864,6%904828275149+126
4  Vasco da Gama16850431462,3%875528307180+127
5  Corinthians13339924260,7%712933234131+103
6  Fluminense12738123060,4%653527226141+85
7  Cruzeiro13440224260,2%693530267135+132
8  Atlético Mineiro14844425357,0%743143300179+121
9  Internacional12336921056,9%593331211114+97
10  Vitória14342921850,8%603845227170+57

Ver também

Bibliografia

Livro O Almanaque do Futebol Brasileiro, por KLEIN, Marco Aurelio e AUDININO, Sergio Alfredo (1996).
Livro Futebol Brasileiro 1894-2001, por KLEIN, Marco Aurelio (2001).
Livro Enciclopédia do Futebol Brasileiro - volumes 1 e 2, pelo jornal Lance!, Areté Editorial (2001).
Livro Mini-Enciclopédia do futebol brasileiro, pelo jornal Lance!, Areté Editorial (2002).
Livro Anuário Placar 2003, Editora Abril.
Livro Anuário Placar 2004, Editora Abril.
Livro Os arquivos dos campeonatos brasileiros, por SANTIAGO JR, José Renato Sátiro, Ed. Panda Books (2006).[38]
Livro 20 anos da Copa do Brasil - de Kaburé a Cícero Ramalho, por ESCOBAR, Alex e MIGUERES, Marcelo, Ed. Viana & Mosley (2009).[39]
Livro Copa do Brasil: Kaburé, Cícero Ramalho e outras histórias, por ESCOBAR, Alex e MIGUERES, Marcelo, Ed. Viana & Mosley (2010).[39][40]
Revista Placar - 30 anos da Copa do Brasil, edição 1445 de novembro de 2018.

Notas e referências

Notas

Referências

Ligações externas

Outros