Cristina Rodrigues
Maria Cristina Pacheco Rodrigues (14 de junho de 1985) é uma política e advogada portuguesa.[1] Atualmente, exerce as funções de deputada à Assembleia da República e vice-presidente do conselho de jurisdição nacional do CHEGA. No grupo parlamentar do partido, assume o cargo de diretora jurídica e coordenadora técnica.
Cristina Rodrigues | |
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Cristina Rodrigues | |
Deputada à Assembleia da República pelo Distrito do Porto | |
Período | 26 de março de 2024 até à atualidade |
Legislatura | XVI Legislatura |
Vice-Presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do Partido CHEGA | |
Período | 14 de janeiro de 2024 até à atualidade |
Deputada à Assembleia da República pelo Distrito de Setúbal | |
Período | 25 de outubro de 2019 até 28 de março de 2022 |
Legislatura | XIV Legislatura |
Dados pessoais | |
Nome completo | Maria Cristina Pacheco Rodrigues |
Nascimento | 14 de junho de 1985 (38 anos) |
Nacionalidade | portuguesa |
Partido | CHEGA (2023-presente) PAN (2019-2020) |
Ocupação | Jurista |
Foi deputada à Assembleia da República na XIV legislatura, inicialmente como membro da bancada parlamentar do PAN e mais tarde como deputada não inscrita, após deixar o partido a 25 de junho de 2020. Em janeiro de 2024, foi anunciada como a primeira mulher, candidata número três, pela lista do Porto do CHEGA para as eleições legislativas de 2024.[2][3] Volta ao hemiciclo na XVI Legislatura, após ser eleita deputada pelo CHEGA.[4]
Atividade política
Em agosto de 2021, propôs a abolição das touradas e a criação de apoios para a reconversão das praças de touros em espaços culturais, por meio de um projeto de lei apresentado na Assembleia da República.[5]
Em 23 de março de 2022, anunciou que, no final desse mesmo mês - coincidindo com o início da XV legislatura - passaria a ser assessora parlamentar do Chega, um partido de direita populista frequentemente considerado de extrema-direita, com posições muito diferentes das que Cristina Rodrigues havia adotado enquanto deputada, tanto no PAN quanto como deputada não inscrita. Ela prestaria serviços como assessora jurídica.[6] Apesar das diferenças políticas, durante o período em que ocupou o cargo de deputada não inscrita, foi quem mais votou a favor das propostas do CHEGA, em comparação com os outros partidos representados, incluindo a também deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.[7]
Em abril de 2022, a imprensa revelou que Cristina Rodrigues havia sido constituída arguida a 31 de março, no contexto do processo de um apagão informático que, em 2020, resultou na eliminação indevida de e-mails de dirigentes do PAN.[8]
Na VI Convenção Nacional do CHEGA, em Viana do Castelo, Cristina Rodrigues, enquanto diretora nacional do departamento jurídico do CHEGA, apresentou uma proposta de alteração aos estatutos do partido, pela Direção Nacional.[9] Na sua intervenção, criticou a análise dos juízes do Tribunal Constitucional, afirmando que existe influência política, uma vez que os juízes eram eleitos pelos partidos na Assembleia da República: "O Tribunal é composto por 13 juízes nomeados pela Assembleia da República. Tenho a certeza, de que se não fossem nomeados pelos partidos políticos a sua posição teria muito mais garantias de imparcialidade".[10] Na mesma Convenção Nacional, foi eleita para o Conselho de Jurisdição Nacional do Partido como Vice-Presidente.[11]
Em janeiro de 2024, André Ventura, confirmou que seria a primeira candidata mulher, número três, pela lista do Porto do CHEGA para as eleições legislativas de 2024.[12][13]
A 10 de março de 2024, foi eleita deputada à Assembleia da República pelo CHEGA, pelo círculo eleitoral de Porto.[14]
Resultados eleitorais
Eleições legislativas
Data | Partido | Distrito | Posição | CI. | Votos | % | +/- | Status | Notas | |
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2019 | PAN | Setúbal | 1.º (em 19) | 5.º | 17 529 | 4,44 / 100,00 | 2,51 | Eleita | Tornou-se deputada não-inscrita em junho de 2020. | |
2024 | CHEGA | Porto | 3.º (em 40) | 3.º | 170 190 | 15,33 / 100,00 | 10,96 | Eleita | Coordenadora técnica do grupo parlamentar |