Dishonored: Death of the Outsider
Dishonored: Death of the Outsider é um jogo eletrônico de ação-aventura furtiva desenvolvido pela Arkane Studios e publicado pela Bethesda Softworks. É uma expansão autônoma de Dishonored 2 e foi lançado mundialmente em 15 de setembro de 2017 para Microsoft Windows, PlayStation 4 e Xbox One. A história se passa na cidade costeira de Karnaca após os eventos do título anterior, acompanhando a ex-assassina Billie Lurk enquanto une-se ao seu mentor Daud com o objetivo de matar a misteriosa entidade conhecida como o Estranho. O jogo é visto por uma perspectiva em primeira pessoa e o jogador tem a sua disposição poderes mágicos únicos para serem usados na realizações de objetivos por meio de violência ou furtividade.
Dishonored: Death of the Outsider | |||||
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Desenvolvedora(s) | Arkane Studios | ||||
Publicadora(s) | Bethesda Softworks | ||||
Diretor(es) | Harvey Smith | ||||
Projetista(s) | Dinga Bakaba | ||||
Escritor(es) | Sandra Duval Sophie Mallinson Anna Megill Hazel Monforton | ||||
Programador(es) | Hugues Tardif | ||||
Artista(s) | Sébastien Mitton | ||||
Compositor(es) | Daniel Licht | ||||
Motor | Void Engine | ||||
Plataforma(s) | Microsoft Windows PlayStation 4 Xbox One | ||||
Lançamento | 15 de setembro de 2017 | ||||
Gênero(s) | Ação-aventura Furtivo | ||||
Modos de jogo | Um jogador | ||||
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A ideia de Death of the Outsider foi originalmente concebida como um conteúdo para download de Dishonored 2, porém tornou-se uma expansão autônoma quando a equipe decidiu explorar caminhos diferentes com sua história e jogabilidade. Lurk foi escolhida como a protagonista por ser uma favorita dos desenvolvedores. A história foi pensada para atar os pontos soltos deixados pelos dois jogos anteriores, oferecer uma perspectiva diferente aos jogadores e encerrar o arco narrativo iniciado no Dishonored original. Elementos da jogabilidade foram reformulados ou completamente removidos a fim de diferenciar o título de seus predecessores, adequá-lo ao formato de expansão autônoma e incentivar o jogador a experimentar e explorar suas escolhas.
Death of the Outsider foi anunciado pela primeira vez durante a conferência de imprensa da Bethesda ocorrida na Electronic Entertainment Expo de 2017. Ele foi bem recebido pela crítica especializada, com os críticos elogiando seu projeto de jogo e considerando que era um bom encerramento para a série Dishonored até então. Entretanto, as principais críticas centraram-se em suas fases poucos memoráveis quando comparado a seus predecessores e narrativa fraca. O jogo foi indicado a alguns prêmios da indústria, inclusive uma indicação ao Prêmio do Sindicado dos Roteiristas da América de melhor roteiro em jogo eletrônico. A Arkane anunciou depois de seu lançamento que a franquia estaria entrando em um hiato por tempo indeterminado.
Jogabilidade
A jogabilidade de Dishonored: Death of the Outsider é similar à de Dishonored 2.[1] É um jogo eletrônico de ação-aventura furtiva visto de uma perspectiva em primeira pessoa.[2][3] O jogador atravessa uma série de fases auto-contidas com o objetivo de completar diferentes objetivos,[4] podendo realizar isto de maneira furtiva ou violenta, letal ou não-letal.[5] O sistema de caos empregado em Dishonored e Dishonored 2, em que o jogador era julgado por suas ações e isto afetava certos pontos e resoluções da história, foi removido de Death of the Outsider. Assim não há nenhuma penalidade ou recompensa por se escolher um estilo de jogo em detrimento do outro.[1][6] Ao explorar o mundo, o jogador pode encontrar vendedores para comprar munição e diferentes dispositivos. Além disso, é possível assumir "Contratos", missões mercenárias paralelas que envolvem a realização de objetivos dentro de determinados parâmetros, como por exemplo coleta de informações, assassinatos e sequestros.[7]
Death of the Outsider dá ao jogador três poderes sobrenaturais e uma variedade de equipamentos, incluindo granadas, minas e um lançador de projéteis.[5] Diferentemente dos dois jogos anteriores, os pontos de magia são regenerados automaticamente, não necessitando assim do consumo poções para que sejam restaurados.[8] As habilidades sobrenaturais são disponibilizadas em sua totalidade logo no início do jogo e não podem ser aprimoradas, com o jogador em vez disso podendo equipar talismãs mágicos chamados de "ossos de baleia" para alterar suas propriedades.[5][9] Os amuletos estão espalhados pelas fases e podem ser coletados.[9] Os poderes são: "Deslocamento", que permite que marcadores de teletransporte sejam posicionados e depois acionados quando o jogador quiser, não necessitando que estejam em seu campo de visão;[5][10] "Previsão", que pausa o tempo e concede a capacidade do jogador deixar o corpo do personagem, observar os arredores através de paredes, marcar objetos, inimigos e até mesmo um ponto para uso em Deslocamento;[5] e "Semelhança", em que é possível roubar o rosto de personagens não jogáveis e se passar por eles ao custo de pontos de magia.[5][10]
Enredo
Depois do eventos de Dishonored 2, a ex-assassina Billie Lurk conseguiu rastrear o paradeiro de Daud, seu antigo mentor, para um clube de boxe na cidade de Karnaca. Lurk descobre que o clube é comandado por um culto chamado Desolhados e que Daud está preso em uma máquina especial que anula seus poderes do Vazio. Ela consegue libertar Daud, que pede ajuda para um último trabalho: matar o Estranho.[11] Ele explica que os Desolhados estão de posse de uma faca ritualística que foi originalmente usada milhares de anos antes para criar o Estranho, com Daud acreditando que esta faca permitirá que eles o matem. Lurk é visitada pelo Estranho, que lhe dá uma estranha mensagem e substitui seu braço direito por um braço do Vazio e seu olho direito por um artefato chamado de o Olho de Prata. Estes lhe concedem habilidades sobrenaturais.[12]
Lurk retorna para a cidade com o objetivo de investigar a liderança dos Desolhados. Ela descobre os nomes dos líderes e consegue roubar duas chaves para um cofre no maior banco de Karnaca,[12] infiltrando-se no banco e roubando a faca ritualística. Lurk também descobre que um dos líderes dos Desolhados tentou abandonar o grupo e escondeu documentos importantes dentro do Conservatório Real. O Estranho aparece para ela e informa que Daud morreu de causas naturais a bordo do Dreadful Whale, o navio de Lurk, durante o assalto.[13] Ela retorna para a embarcação e queima o navio, dessa forma também cremando o corpo de Daud. Lurk em seguida infiltra-se no Conservatório Real e encontra os documentos, que detalham a localização para um portal do Vazio em uma mina abandonada fora da cidade.[14]
A mina agora é operada pelo culto que originalmente criou o Estranho. Lurk entra no local e descobre que a Marca do Estranho, que ele usa para conceder poderes sobrenaturais a diversas pessoas, é na verdade seu nome escrito em uma escrita esotérica que só pode ser lida pelos mortos. Ela prossegue para um artefato chamado Olho do Deus Morto e o absorve, permitindo que atravesse o portal para o Vazio em segurança. Lurk consegue encontrar a morada do Estranho, recebendo a escolha de transformá-lo de volta em um homem mortal ao fazer o espírito de Daud ler seu nome verdadeiro, ou usar a faca ritualística para matá-lo. Independente da escolha, Lurk reconhece que o Estranho se foi e que o mundo mudará de diversas maneiras. Entretanto, o Vazio continuará a existir e não há mais ninguém para decidir quem ganhará seu poder.[15]
Desenvolvimento
Dishonored: Death of the Outsider foi desenvolvido pela Arkane Studios em seu escritório de Lyon na França e publicado pela Bethesda Softworks.[16][17] O jogo originalmente começou como um conteúdo para download para Dishonored 2, com seu desenvolvimento só começando após a finalização do título principal em 2016. A equipe queria que a jogabilidade e a narrativa fossem bem diferentes do que aquilo que tinham feito no Dishonored original e em Dishonored 2, até mesmo mais experimentais, o que fez com que seguissem a sugestão do projetista Dinga Bakaba de que transformassem o título em uma expansão autônoma.[18] O estúdio acreditava que isto beneficiaria a qualidade geral de Death of the Outsider, pois teriam mais tempo para desenvolver e polir a arte e sistemas do jogo, algo que não seria possível se o título fosse um conteúdo extra tradicional.[19] Ademais, isto o diferenciaria de seus predecessores e permitiria que fosse aproveitado por jogadores experientes com a série e também por novatos.[18]
O título foi revelado oficialmente durante a conferência de imprensa da Bethesda Softworks na Electronic Entertainment Expo em 11 de junho de 2017 por meio de um trailer cinematográfico.[20] Este foi produzido pelo estúdio polonês de computação gráfica Platige Image, tendo sido dirigido por Karol Kolodzinski e com a supervisão de efeitos por Krzysztof Stefanski.[21] Um novo trailer mostrando a jogabilidade pela primeira vez estreou em 10 de agosto.[22] Death of the Outsider foi lançado em versões físicas e digitais no dia 15 de setembro para Microsoft Windows, PlayStation 4 e Xbox One.[16] A Arkane comentou depois do lançamento do jogo que a série Dishonored entraria em um hiato por tempo indefinido e que quaisquer futuros títulos não envolveriam o mesmo período temporal do mundo ficcional, muito menos os mesmos personagens.[23][24]
Narrativa
A história foi pensada para encerrar o arco narrativo iniciado no primeiro Dishonored, chamado pelos desenvolvedores de "Era Kaldwin", que envolve o assassinato da imperatriz Jessamine Kaldwin e suas consequências.[25] A Arkane passou por várias permutações diferentes sobre quem deveria ser a protagonista da expansão,[18] incluindo Daud, que fora o protagonista dos conteúdos extras do Dishonored original, porém foi considerado que isso seria "fácil" já que seus poderes eram conhecidos.[26] Billie Lurk logo emergiu como a escolha natural na visão da equipe. A personagem era uma favorita dos desenvolvedores, com o diretor Harvey Smith comentando que era uma "escolha óbvia",[18] enquanto Bakaba explicou que ela era "intrigante... passou por vários estágios interessantes em sua vida [...] seu arco de redenção está praticamente completo, ela pagou suas dívidas. E estamos focando em uma aventura mais pessoal em que ela quer encontrar seu mentor que tem um objetivo maluco". A escolha de Lurk também se encaixava na visão de Bakaba sobre as divisões da série, que considerava que os jogos principais deveriam se focar nas figuras poderosas e os conteúdos para download no submundo dos assassinos.[26]
Enquanto Dishonored 2 foi escrito por Sandra Duval, Terri Brosius e Austin Grossman, a equipe de roteiristas para Death of the Outsider precisou ser alterada. Brosius e Grossman saíram para trabalhar em outros projetos, assim a Arkane contratou Anna Megill, Hazel Monforton e Sophie Mallinson para juntarem-se a Duval na escrita da expansão. Foi uma coincidência que as quatro eram mulheres, com Smith comentando que ele valorizou talento na hora de fazer as escolhas.[17] Todas as quatro roteiristas colaboraram muito com o diretor na criação da narrativa e do mundo. Monforton foi contratada depois de postar no Twitter comentários que relacionavam o Estranho ao mito grego de pharmakós, em que uma pessoa assumia o papel de bode expiatório e era expulsa de sua comunidade. Ela chegou a essa realização depois de ver em Dishonored 2 que o personagem era um humano que passou por um ritual semelhante nas mãos de um culto. Esses comentários foram tão precisos que Smith a chamou para fazer parte da equipe.[27]
A ideia que o conteúdo extra deixasse os jogadores entrarem no Vazio e recebessem a escolha de poder matar o Estranho foi concebida por Smith bem cedo ainda durante o desenvolvimento de Dishonored 2.[18] Segundo o diretor, o Estranho poderia representar uma concentração e abuso de poder, que ele considerava os temas principais da série, o que deixava a história interessante, principalmente quando vista pelo ponto de vista de uma personagem como Lurk, que não possuía uma conexão com o Estranho da mesma forma que os outros protagonistas dos jogos e expansões anteriores tinham. O nome Death of the Outsider também surgiu bem cedo durante o processo de produção, com Smith comentando que trazia uma "sensação de Velho Oeste". Entretanto, a Arkane discutiu com a equipe de marketing da Bethesda vários outros possíveis nomes, como Dead Hand e Blackheart, que foram rejeitados por diferentes motivos, até finalmente escolherem a versão originalmente proposta pela equipe.[24]
Projeto
A escolha de Lurk como protagonista parcialmente influenciou o projeto e os sistemas de jogo. O sistema de caos, presente nos dois títulos anteriores, foi removido totalmente; Bakaba comentou que isso encaixava no arco da personagem, que tinha passado por uma redenção em Dishonored 2, não existindo assim "alguém te dizendo isto é bom, isto é ruim". Os desenvolvedores acharam que essa remoção poderia ser interessante de explorar. Os poderes sobrenaturais de Lurk regeneram-se completamente sozinhos, pois ela os retira diretamente do Vazio. A Arkane sentiu que dar ao jogador acesso total aos poderes, e restaurar seus pontos de magia automaticamente, incentivaria uma maior experimentação.[25] Além disso, Bakaba afirmou que a natureza mais compacta da experiência de Death of the Outsider fez a equipe querer que os jogadores aproveitassem ao máximo e os encorajassem a usar as ferramentas disponíveis para "encontrar soluções e criar anedotas e histórias únicas".[19]
Um dos poderes que Lurk recebe é "Semelhança", que permite que ela roube o rosto de personagens não jogáveis e interaja com o mundo como se fosse esse personagem. Smith inicialmente não gostou muito da ideia, já que considerou que seria muito difícil de ser implementada convincentemente e por a equipe já ter cortado uma missão de "furtividade social" em Dishonored 2. Os projetistas mesmo assim continuaram a retrabalhar e refinar a ideia,[28] conseguindo a ajuda e o apoio das equipes narrativa e de projeto de níveis, finalmente encontrando uma versão da ideia que o diretor considerou aceitável. A base para o funcionamento do poder era um conjunto de regras e restrições que precisavam ser bem definidos e desenvolvidos em conjunto pelas equipes de animação, programação, efeitos, som, narrativa e projeto de níveis e objetos. Smith descreveu tudo isso como uma "sinfonia", afirmando que se surpreendeu pelo suporte interno da equipe para que Semelhança fosse implementado da melhor maneira possível.[29]
Recepção
Recepção | |
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Resenha crítica | |
Publicação | Nota |
Destructoid | 8,5/10[2] |
Game Informer | 8,5/10[6] |
GamesRadar | [30] |
GameSpot | 8/10[3] |
IGN | 8,4/10[1] |
PC Gamer | 82/100[4] |
Polygon | 8/10[31] |
Pontuação global | |
Agregador | Nota média |
Metacritic | Windows: 81/100[32] PS4: 82/100[33] XOne: 84/100[34] |
Dishonored: Death of the Outsider foi bem recebido pela crítica especializada ao ser lançado. No site agregador de resenhas Metacritic, a versão para Microsoft Windows possui um índice de aprovação de 81/100 a partir de 24 crítica públicas,[32] a versão de PlayStation 4 tem um índice de 82/100 baseado em 47 resenhas[33] e por fim a de Xbox One possui um índice de 84/100 a partir de dezesseis resenhas.[34] Em sua primeira semana de vendas, o título vendeu mundialmente por volta de 84 mil cópias físicas; deste número, 52,5 mil foram para PlayStation 4, 24,5 mil para Xbox One e 6,9 mil para Windows, equivalendo a, respectivamente, 63%, 29% e 8% do valor total.[35] O jogo foi indicado ao prêmio da National Academy of Video Game Trade Reviewers na categoria de Direção de Arte, Influência de Época[36] e ao Prêmio do Sindicado dos Roteiristas da América em Melhor Roteiro em Jogo Eletrônico.[37]
Os críticos de forma geral sentiram que Death of the Outsider era uma boa conclusão para a série Dishonored. Javy Gwaltney da Game Informer elogiou os refinamentos de jogabilidade e a "ficção sombria" de seu mundo.[6] Leon Hurley da GamesRadar comentou que era um jogo mais minimalista e acessível, sendo uma "jornada recompensadora" e um bom fim.[30] Alessandro Fillari da GameSpot também sentiu que era um final satisfatório e que o título provava que a série era muito bem projetada, mesmo sendo uma história mais "reprimida" que seu predecessores.[3] Tom Marks da IGN afirmou que Death of the Outsider não chegava nos mesmos pontos altos de Dishonored 2, mas elogiou as novas habilidades e mudanças de jogabilidade.[1] Phil Savage da PC Gamer achou um bom epílogo, mas um jogo não tão intrincado ou surpreendente que seu predecessor.[4] Colin Campbell da Polygon fez comentários similares, dizendo que o título fez pouco para tentar algo novo.[31] A missão "O Serviço do Banco" foi destacada como a melhor do jogo.[1][2][3][4][6][30][31]
O jogabilidade foi elogiada de forma geral. Ray Porreca da Destructoid gostou de como ela se diferenciava dos jogos anteriores, falando também sobre o "sentimento libertador" de não precisar se preocupar com o sistema de caos. Ele mesmo assim reconheceu que as fases não eram tão bem projetadas quanto em Dishonored 2.[2] Marks gostou de como o funcionamento dos poderes Deslocamento e Previsão eram interligados e achou que Semelhança era uma adição interessante, porém decepcionou-se pelo fato de não poder aprimorar as habilidades e achou que a remoção do sistema de caos diminuiu o impacto de uma abordagem não letal.[1] Fillari achou que a limitação a três poderes poderia fazer a jogabilidade parecer limitada, mas mesmo assim elogiou Death of the Outsider por dar ao jogador espaço para experimentar com suas habilidades e dispositivos.[3] Hurley, por outro lado, achou que a limitação dos poderes era "liberadora" e que as fases permitiam que as opções reduzidas incentivassem momentos mais criativos.[30] Gwaltney achou que a remoção dos pontos de mágica foi a melhor alteração de jogabilidade, pois permitia que o jogo chegasse mais próximo do objetivo da série que era liberdade total para os jogadores. Entretanto, sentiu que as fases não eram tão memoráveis que aquelas dos jogos principais.[6]
A história teve uma recepção mais mista. Campbell gostou de Lurk como protagonista e achou que o mundo e os outros personagens eram bons, porém nada originais.[31] Savage achou que a narrativa funcionava mais quando focava-se na moralidade das facções e personagens, entretanto sentiu que o final pareceu muito corrido por tentar lidar com muitas coisas ao mesmo tempo, falando que seria melhor que fosse feito no decorrer de mais missões.[4] Porreca comentou que o enredo principal sofria de alguns problemas, mas nada que atrapalharia o aproveitamento geral do jogo.[2] Gwaltney escreveu que o conceito de matar o Estranho era fascinante, mas que Death of the Outsider deixava a desejar no quesito história, que as interações com o Estranho eram irritantes e que a relação de Lurk e Daud foi pouco desenvolvida.[6] Marks afirmou que o enredo era direto e que tinha pouco conteúdo, mas ainda assim era satisfatório.[1] Fillari comentou que a história tinha um forte começo, mas que decaia no decorrer do jogo, com as últimas missões parecendo muito rasas.[3] Hurley por sua vez achou que pontos da história foram mal executados e alguns nunca realmente explicados.[30]