Dryopithecus
Dryopithecus é um gênero extinto de grandes primatas da Eurásia durante o período tardio do Mioceno.
Dryopithecus | |||||||||||||||||||
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Ocorrência: Mioceno 12−9 Ma | |||||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Espécie-tipo | |||||||||||||||||||
†Dryopithecus fontani | |||||||||||||||||||
Espécies | |||||||||||||||||||
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Descrição
O Dryopithecus tinha cerca de 1,2 m de comprimento e lembrava mais um macaco do que um grande primata atual. A estrutura de seus membros e pulsos mostra que ele andava de um modo similar aos chimpanzés modernos [1], mas que usava o plano de suas mãos, como um macaco, em vez de andar como os hominídeos.
Biologia
Como o Sivapithecus, Dryopithecus tinha comportamento arborícola, teve um cérebro grande e um desenvolvimento atrasado; mas, ao contrário do primeiro, tinha uma mandíbula com molares pouco esmaltados e membros anteriores suspensivos. As semelhanças e diferenças entre eles fornecem insights sobre o tempo e a paleogeografia das origens hominíneas e a divisão filogenética entre os grandes símios asiáticos e afro-europeus. [2]
É provável que passou a maior parte de sua vida em árvores, e provavelmente não se locomovia por braquiação, porque não tinha as adaptações esqueléticas. Seus molares tinham relativamente pouco esmalte, sugerindo que ele comesse folhas e frutos macios, uma dieta ideal para um animal que vive em árvores. [1]
O padrão de cinco cúspides e fissura juvenil [3] de seus dentes molares, conhecido como arranjo Y5, é típico dos dryopithecus e dos hominídeos em geral.