Edvaldo Alves de Santa Rosa
Edvaldo Alves de Santa Rosa, mais conhecido como Dida[2] (Maceió, 26 de março de 1934 — Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2002), foi um futebolista brasileiro que atuou como meia.
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Edvaldo Alves de Santa Rosa | |
Data de nascimento | 26 de março de 1934 | |
Local de nascimento | Maceió, Alagoas, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Data da morte | 17 de setembro de 2002 (68 anos) | |
Local da morte | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil | |
Altura | 1,75 m | |
Informações profissionais | ||
Posição | meia | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1949–1954 1954–1963 1964–1965 1966–1967 | CSA Flamengo Portuguesa Atlético Júnior | 357 (264) |
Seleção nacional | ||
1957–1961 | Brasil | [1] | 6 (4)
Em 2020, em um ranking elaborado por especialistas dos jornais O Globo e Extra, figurou na 4ª posição entre os maiores ídolos de futebol da história do Clube de Regatas do Flamengo.[3]
Carreira
Dida iniciou sua carreira no CSA, onde foi bicampeão alagoano e rapidamente chamou a atenção do Flamengo quando o voleibolista John O'Shea assistia a uma partida entre as Seleções estaduais alagoana e paraibana, na qual marcou um hat-trick, e o indicou ao clube.[4] Teve sua primeira chance no clube em um jogo contra o Vasco da Gama. Depois dessa partida o jogador é colocado na equipe de base, retornando ao time principal apenas em 1955 já assumindo a titularidade e sendo uma peça importante na conquista do Campeonato Carioca, principalmente na final, onde marcou três gols.
Pelo Flamengo, foi campeão carioca por quatro vezes, e de outras conquistas, como o Rio Sao Paulo de 1961 e tornou-se o segundo maior artilheiro da história do clube, com 264 gols em 358 jogos, sendo superado apenas por seu fã Zico. Após 9 anos no clube carioca, é vendido para a Portuguesa de Desportos, onde participa do vice-campeonato paulista em 1964, justamente em sua primeira temporada na Lusa.[5] Na equipe paulista, marcou 54 gols.
Na Colômbia, tambem foi ídolo no Atletico Junior, de Barranquilla, onde marcou 46 gols e encerrou a carreira, aos 33 anos, em 1968.
Mais tarde, após pendurar as chuteiras, continuou como auxiliar técnico e técnico nas categorias de base no Flamengo.
Seleção Brasileira
Na Seleção, Dida assumiu a titularidade após a contusão do Pelé no amistoso contra o Corinthians no dia 21 de maio de 1958. Disputou o primeiro jogo da Seleção Brasileira contra a Seleção Austríaca, porém uma contusão o deixou no banco de reservas.[6] O jovem Edson Arantes do Nascimento (Pelé) se recuperou e voltou para o terceiro jogo, contra a União Soviética, quando encantou o mundo com seu futebol.[7]
O meia atuou pela seleção em oito partidas: sete vitórias e um empate. E marcou 5 gols, 4 em partidas oficiais.
Morte
Morreu em 17 de setembro de 2002, aos 68 anos, vítima de insuficiência hepática e respiratória.[8]
Títulos
- CSA
- Flamengo
- Torneio Rio-São Paulo: 1961
- Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo: 1955
- Campeonato Carioca: 1953, 1954, 1955, 1963
- Torneio Início do Campeonato Carioca: 1959
- Seleção Brasileira
Artilharias
- CSA
- Artilheiro do Campeonato Alagoano: 1952 (9 gols)[9]
- Flamengo
- Maior artilheiro do Flamengo na década de 1950 (170 gols)
- Maior artilheiro do Flamengo na década de 1960 (94 gols)
Prêmio Individuais
- Melhor Jogador do Campeonato Alagoano: 1952[10]
- Melhor Jogador do Campeonato Carioca: 1955[11]
- Melhor Jogador do Torneio Rio-São Paulo: 1961
- Seleção de Todos os Tempos do Flamengo: 2017[12]
- Quarto Maior ídolo da História do Flamengo (O Globo): 2020[13]
Homenagens
Referências
Ligações externas
- Perfil de Dida (em português) em sambafoot
- Perfil de Dida (em inglês) em thefinalball
- Perfil de Dida (em inglês) em NFT