Eleição presidencial no Brasil em 2010

eleição presidencial no Brasil
 Nota: Para as outras eleições, veja Eleições gerais no Brasil em 2010.

A eleição presidencial de 2010 no Brasil foi realizada em dois turnos. O primeiro aconteceu em 3 de outubro de 2010, e o segundo em 31 de outubro de 2010, ambos em domingos. Foi a 6.ª eleição presidencial do país após a promulgação Constituição Federal de 1988. Esta foi a primeira vez desde o pleito de 1989, a primeira eleição direta para presidente desde 1960, em que Luiz Inácio Lula da Silva não foi candidato a presidente.[1]

2006 Brasil 2014
Eleição presidencial no Brasil em 2010
3 de outubro (primeiro turno)
31 de outubro (segundo turno)
CandidatoDilma RousseffJosé Serra
PartidoPTPSDB
Natural deBelo Horizonte, Minas GeraisSão Paulo, São Paulo
ViceMichel Temer
(PMDB)
Indio da Costa
(DEM)
Votos55 752 52943 711 388
Porcentagem56,05%43,95%
Candidato mais votado no 2º turno por unidade federativa.

Aos 31 dias do mês de outubro de 2010 a candidata Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, é eleita a primeira Presidente mulher da República Federativa do Brasil, a assumir em 1º de janeiro de 2011 sucedendo ao também presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Candidatos

Os candidatos dos dois maiores grupos políticos foram a ex-ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula Dilma Rousseff, da coligação Para o Brasil seguir mudando,[2] tendo o deputado Michel Temer como candidato a vice-presidente,[3] e o ex-governador de São Paulo, José Serra, da coligação O Brasil pode mais,[4] tendo o deputado Indio da Costa como candidato a vice.

Segundo um artigo da agência Reuters,[1] ambos os candidatos ofereciam pouco risco à estabilidade econômica do país e seriam capazes de manter o superávit primário do orçamento a fim de pagar a dívida pública e reduzir a taxa da dívida no PIB. No mesmo artigo,[1] em uma análise sob a perspectiva econômica e fiscal, são indicadas diferenças significativas em questões como disciplina fiscal, política externa e intervenção estatal. Segundo essa visão, Serra poderia conter as despesas correntes de forma mais eficaz e Dilma favoreceria um papel maior no estado na economia, com a criação de mais empresas estatais. Serra, que autorizou a venda do banco Nossa Caixa em 2008, é visto como mais aberto às privatizações.[1] Era esperado que Dilma e Serra manteriam a política externa independente adotada por Lula, impulsionando laços com nações em desenvolvimento, pressionando pela reforma em organismos multilaterais e lutando para um assento permanente do país no Conselho de Segurança das Nações Unidas.[1]

Apesar dessa visão aparentemente pacífica oferecida por esse artigo[1] sobre os candidatos e suas propostas, muitas questões polêmicas, que apareceram especialmente no segundo turno, tornaram difícil para o eleitor identificar exatamente os fatos históricos e a plataforma de governo a ser implementada por cada um dos dois principais candidatos, caso eleito.

Marina Silva, ex-ministra do meio ambiente de Lula, era a candidata que ocupava a terceira posição nas pesquisas. No final de 2009, ela trocou o PT, partido que integrava desde sua fundação, para se juntar ao Partido Verde (PV).[5] Internacionalmente conhecida por defender a Floresta Amazônica, Marina ainda não se destacou no Brasil, obtendo sempre menos de 7% nas pesquisas de intenção de voto. Era esperado que Heloísa Helena, da Frente de Esquerda (formada por PSOL, PSTU e PCB), lançasse sua candidatura. Heloísa é ex-senadora pelo estado de Alagoas e fundou o PSOL após ser expulsa do PT em 2003 por criticar a aproximação do partido com forças de centro. Se eleita, seria a única entre os principais candidatos que poderia abandonar as políticas econômicas favoráveis ao mercado. Entretanto, Heloísa não se candidatou à presidência para tentar reconquistar sua cadeira no Senado.[6] Assim sendo, Plínio de Arruda Sampaio foi o candidato presidencial do PSOL.[6]

Quando Marina lançou sua candidatura, houve especulação na mídia de que Heloísa poderia abandonar sua candidatura para formar uma coalizão com ela. Conforme esta possibilidade era noticiada, o PSTU anunciou que se tal coalizão fosse formada, lançaria a candidatura de seu presidente José Maria de Almeida.[7] Entretanto, uma resolução aprovada pelos membros do PSOL determinava que uma coalizão seria formada caso o PV abandonasse suas alianças.[6] Esta resolução tornou muito difícil a possibilidade de uma aliança PSOL-PV, uma vez que o PV era liderado pelo filho de José Sarney, o deputado Sarney Filho, e Marina já havia dito que sua candidatura não poderia ser vista como de oposição ao projeto de Lula.[6] Uma outra facção do PV, liderada por Fernando Gabeira, era explicitamente a favor de uma aliança com Serra, o que significava que havia poucas pessoas no PV dispostas a aceitar a proposta do PSOL.[6] Conforme a Rede Brasil Atual relatou, "a coligação caminha muito mais pela vontade da pré-candidata do PV, Marina Silva, e da presidente do PSOL, Heloísa Helena, do que por aspirações de ambas as siglas".[8] Em 21 de janeiro de 2010, o grupo ligado a Heloísa Helena pôs fim às especulações lançando a pré-candidatura de Martiniano Cavalcante, líder do PSOL em Goiás.[9]

O secretário-geral do PCB nacional, Ivan Pinheiro, afirmou no programa eleitoral do partido que seria candidato à Presidência da República.[10]

O vice-presidente nacional do PTC (antigo PRN e atual Agir), Ciro Moura, afirmou no programa eleitoral do partido (ocorrido em 8 de abril de 2010) que seria candidato à Presidência da República.

Em 10 de abril de 2010 o PSOL oficializou Plínio de Arruda Sampaio como pré-candidato do partido à Presidência da República.

Em 27 de abril de 2010 o PSB decidiu retirar a pré-candidatura de Ciro Gomes em razão do seu baixo desempenho nas pesquisas e da grande preferência dos diretórios regionais em apoiar a pré-candidatura de Dilma Rousseff.[11] Outro pré-candidato que saiu da disputa foi o ex-governador do Paraná, Roberto Requião. Em 18 de maio de 2010, sua legenda, o PMDB, oficializou Michel Temer como vice na Chapa do PT à presidência.

Em 27 de junho de 2010 o PT do B (atual Avante) desiste da candidatura própria de Mario Oliveira para apoiar o paulista José Serra.[12]

Em 30 de junho de 2010 o PSC retira o apoio a candidatura de José Serra e adere a campanha de Dilma Rousseff. No mesmo dia, o PTC decide retirar a candidatura de Ciro Moura para apoiar a campanha da candidata do PT.[13]

Em razão de uma resolução do TSE, o PSL (atual União Brasil) desistiu de manter a candidatura de Américo de Souza[14] e o PHS (incorporado ao atual Podemos em 2019) desistiu da candidatura de Oscar Silva à Presidência da República.[14] Entretanto, aos 10 de julho de 2010, Américo de Souza registrou seu nome na disputa presidencial contra a vontade da Executiva Nacional do Partido Social Liberal(PSL), provocando uma crise dentro do mesmo. Entretanto, dias depois, em 15 de julho, o ministro do TSE, Ricardo Lewandowski, indeferiu o registro do maranhense.

Evitando adentrar a fase crítica da campanha sem se posicionar na disputa presidencial e garantindo uma maior proximidade a um eventual sucessor do presidente Lula, o presidente nacional do PP (atual Progressistas), Francisco Dornelles, anunciou no dia 14 de julho de 2010 apoio informal de seu partido à candidatura de Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto. Como a decisão tardia não tem a chancela da convenção nacional, o PP não poderá ceder seu tempo de rádio e TV para a coligação de partidos que apoia a candidatura Dilma.[15]

O primeiro debate eleitoral entre os principais candidatos à presidência aconteceu no dia 5 de Agosto de 2010 e foi promovido em São Paulo pela Rede Bandeirantes de Televisão. Estiveram presentes a candidata mineira Dilma Rousseff, os paulistas José Serra (PSDB) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), e a acriana Marina Silva (PV). Apesar da pouca participação, o candidato do PSOL foi um dos mais comentados em mídias sociais como Twitter.[16]

Lista dos candidatos

Nota: a tabela a seguir está organizada por ordem alfabética de candidatos.

Candidato(a)Último cargo políticoPartido e númeroCandidato(a) a viceColigaçãoTempo no
horário eleitoral
Dilma Rousseff Ministra-chefe da
Casa Civil
do
Brasil
(2005–2010)
PT — 13Michel Temer
(PMDB)
Para o Brasil seguir mudando
(PT, PMDB, PDT, PCdoB, PSB, PR, PRB, PSC, PTC e PTN)
10m 39s
Ivan Pinheiro Sem
cargo
político
anterior
PCB — 21Edmilson Costa
(PCB)
Sem
coligação
0m 56s
José Maria Eymael Deputado federal
por
São Paulo
(1986–1995)
PSDC — 27José Paulo Neto
(PSDC)
Sem
coligação
0m 56s
José Serra Governador
de
São Paulo
(2007–2010)
PSDB — 45Indio da Costa
(DEM)
O Brasil pode mais
(PSDB, DEM, PPS, PMN, PTdoB e PTB)
7m 19s
Levy Fidelix Sem
cargo
político
anterior
PRTB — 28Luiz Eduardo Duarte
(PRTB)
Sem
coligação
0m 56s
Marina Silva Senadora
pelo
Acre
(1995–2011)
PV — 43Guilherme Leal
(PV)
Sem
coligação
1m 23s
Plínio de Arruda Sampaio Deputado federal
por
São Paulo
(1985–1991)
PSOL — 50Hamilton Assis
(PSOL)
Sem
coligação
1m 02s
Rui Costa
Pimenta
Sem
cargo
político
anterior
PCO — 29Edson Dorta Silva
(PCO)
Sem
coligação
0m 56s
Zé Maria Sem
cargo
político
anterior
PSTU — 16Cláudia Durans
(PSTU)
Sem
coligação
0m 56s

Campanha

A campanha oficial começou em 6 de julho de 2010. O Tribunal Superior Eleitoral aceitou a candidatura de todos os nove candidatos. De acordo com as diretrizes do TSE, uma vez que a campanha oficial teve início, os candidatos estão autorizados a participar de passeatas, carreatas, e utilizar caminhões de som para pedir votos e distribuir panfletos.[17] Entretanto, estão proibidos de distribuir camisetas, bonés, e brindes como chaveiros e canetas. Comícios são permitidos, porém concertos de música são proibidos. Os candidatos não estão autorizados a fazer propagandas em postes, pontes, clubes, e outros locais de uso comum.[17] Anúncios de outdoors são proibidos, bem como participação na inauguração de instalações públicas.[17]

Questões

Questões polêmicas

Durante a campanha, especialmente no segundo turno, o embate entre os candidatos mais votados Dilma Rousseff e José Serra tornou-se mais acirrado. Algumas questões foram recorrentes nesta fase - na propaganda gratuita na TV, na Internet e outros meios de comunicação -, especialmente: comparação entre os governos Lula e FHC, descriminalização do aborto no Brasil, atuação de Serra e Dilma durante a ditadura militar, religião, comparação entre as propostas de campanha e a ação efetiva dos candidatos quando investidos em cargos públicos, casamento e união civil entre pessoas do mesmo sexo, identificação da autoria das ações de governo defendidas por ambos os candidatos, privatização e tamanho do Estado brasileiro, política de gestão da Petrobras e das reservas de petróleo do pré-sal, reforma da previdência, reforma política, Programa de Aceleração do Crescimento, ação social do governo para erradicação da pobreza. A manipulação de informações pelos comitês de campanha e pelos apoiadores de um lado e de outro, especialmente na Internet, tornou difícil para os eleitores julgarem o que seriam os fatos verdadeiros e os boatos falsos associados a essas questões polêmicas.

Saúde pública

Uma das principais questões na saúde pública, debatidas bem antes da eleição, levantada pela campanha de Rousseff, é a questão do crack.[18] Como resposta à campanha dela, Serra disse que estabeleceria clínicas para tratar dependentes.[19] Também disse que entregaria mais de 150 clínicas de especialidade médica em dois anos.[19] Rousseff disse que expandiria medidas atualmente implementadas no governo Lula.[19] Ela também defendeu a necessidade de produção nacional e distribuição de remédios, através do aumento do investimento público.[19] Marina defendeu o foco em prevenção de doenças.[19]

Educação

Serra se comprometeu a investir na infraestrutura do ensino fundamental em escolas públicas, enquanto Rousseff disse que erradicar o analfabetismo é sua maior prioridade.[19] Ela também propôs a criação de um Sistema Nacional de Educação Articulado para reformular os mecanismos empregados na gestão do setor.[19] Marina disse que seu foco era investir intensivamente em todos os níveis da educação formal. Ela também defendeu a ampliação ao acesso às tecnologias e a adoção de linhas centrais a serem abordadas pelos educadores.[19]

Prosperidade

Serra se comprometeu a manter o Bolsa Família, alegando que seria ampliado através de auxílio aos jovens que fazem cursos de formação profissional.[19] Dilma disse que vai expandir o programa, defendendo o "fortalecimento institucional" do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o que significa que o ministério será responsável pela integração de todas as políticas sociais do governo.[19] Marina defende uma "terceira geração de bem-estar social", o que seria alcançado através de parcerias com o setor privado e da estruturação de mais projetos sociais.[19]

Trabalho

Serra comprometeu-se a ampliar as escolas técnicas, a fim de criar mais empregos.[19] Também disse que melhorar a infraestrutura de serviços públicos seria uma ferramenta para a criação de novos empregos.[19] Rousseff defendeu a manutenção das políticas econômicas do governo Lula, mas também prometeu realizar uma reforma fiscal, a fim de avaliar as despesas dos trabalhadores.[19] Marina prometeu a criação dos green jobs, através de incentivos fiscais para empresas amigáveis ambientalmente, a fim de reduzir a emissão e o consumo de dióxido de carbono.[19]

Segurança

Embora não tenha sido incluída no seu plano de governo, a principal proposta de Serra para a segurança pública é a criação do Ministério de Segurança Pública.[19] Por outro lado, Rousseff prometeu expandir o atual Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania para todo o país.[19] Ela também prometeu a criação de um Fundo Constitucional de Segurança Pública, o que daria aumentos aos salários dos policias em todo o país.[19] Marina defendeu a criação de uma "nova estrutura institucional para segurança pública", o que combinaria o trabalho da polícia com investimentos em políticas de prevenção.[19]

Debates

Dilma Rousseff
PT
José Serra
PSDB
Marina Silva
PV
Plínio de Arruda Sampaio
PSOL
Os quatro presidenciáveis em 2010 que participaram de debates televisionados, a maioria simultaneamente

Para a eleição presidencial de 2010, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou três debates televisionados, além de um debate pela internet sem precedentes, que foi realizado pelo Universo Online e Folha de S. Paulo em 18 de agosto.[20]

Segundo as diretrizes do TSE, os candidatos cujos partidos não são representados na câmara mais baixa do Congresso Nacional não podem participar de debates televisivos.[21] Tais candidatos contestam essa decisão, a fim de pode participar dos debates.[21]

O primeiro debate presidencial foi realizado em 5 de agosto, na Rede Bandeirantes.[20] O segundo debate foi realizado em 18 de agosto pelo portal da internet UOL e o jornal Folha de S. Paulo. Foi o primeiro debate presidencial transmitido exclusivamente através da internet na história do país.

Programa eleitoral

De acordo com a lei eleitoral, todas as redes de acesso gratuito de televisão e rádio devem reservar dois programas de 50 minutos por dia[22] de 17 de agosto até 30 de setembro de 2010. O tempo reservado a cada um dos candidatos é determinado com base no número de assentos ocupados pelos partidos que correspondem a sua coligação na Câmara dos Deputados. Os programas eleitorais são considerados uma ferramenta-chave de campanha no Brasil, onde a televisão e o rádio são as principais fontes de informação para muitos eleitores.[22] O horário eleitoral gratuito também inclui candidatos concorrendo a cargos como Governador, Deputados Estadual e Federal, e Senador.[22] Os partidos também são autorizados a fazer seis anúncios de 30 segundos por dia.[22]

Os programas eleitorais televisivos de José Serra foram criticados por focar-se muito nas questões de saúde pública; o correspondente do jornal Financial Times Jonathan Wheatley disse que ele "pensa que está concorrendo para ministro da saúde".[23] Por outro lado, os programas de Dilma Rousseff foram bem avaliados pelo seu profissionalismo e qualidade de produção,[23] enquanto os programas de Marina Silva foram criticados por sua falta de coesão.[24] O jornalista Ricardo Noblat comentou em seu weblog que seu primeiro programa televisivo pareceu mais "um documentário da BBC sobre meio-ambiente" do que um programa eleitoral.[24] Serra foi também alvo de críticas por Marina no debate UOL/Folha pelo uso de um cenário de favela em seu programa, enquanto São Paulo ainda tem muitas favelas.[25] Após a exibição do segundo programa de Serra, a cantora Elba Ramalho, que teve uma de suas músicas reproduzidas no programa, divulgou uma nota afirmando que não gravou o jingle usado pelo candidato, e que não é a sua voz que consta no programa.[26] Embora ela publicamente tenha apoiado Serra em 2002, declarou-se neutra na eleição.[26]

O primeiro programa televisionado de Serra também foi alvo de chacota pelos usuários da rede social Twitter sobre um trocadilho ambíguo não intencional que disse.[27] No vídeo, publicado mais de 24 vezes no Google Video, ele cita exemplos de pessoas que se beneficiaram de suas experiências em cargos públicos.[27] No entanto, para exemplificar, usou a preposição como, que pode ser usada tanto com esse sentido, quanto como a forma flexionada do verbo "comer", que é uma conotação negativa para "ter relações sexuais com".[27]

De acordo com uma pesquisa conduzida pelo Instituto do Censo de 20 a 22 de agosto, 42,9% dos votantes alegaram que estão assistindo e ouvindo ao programa eleitoral em ambos rádio e TV.[28] Dilma teve os melhores programas eleitorais para 56% dos entrevistados, enquanto o programa de Serra teve preferência de 34%.[28] Os programas de Marina foram escolhidos como melhor por apenas 7,5% deles.[28]

Primeiro turno

Programação[22]
Segundas, Quartas, e SextasTerças, Quintas, e SábadosDomingos
Candidatos a Governador, Deputado Estadual e SenadorCandidatos a Presidente e Deputado FederalSem programas, mas com inserções de 15 ou 30 segundos pelo dia, assim como no restante dos dias

Segundo turno

Programação[22]
Segunda a domingo
Candidatos a presidente e governador (em caso de eleições estaduais no segundo turno), mas com inserções de 15, 30 ou 60 segundos pelos dias

Principais convenções

  • Marina Silva – em 10 de junho de 2010, anunciou oficialmente sua candidatura à Presidência da República em uma convenção do Partido Verde.[29]
  • José Serra – oficializou sua candidatura à Presidência em 12 de junho de 2010.[30] O vice da chapa, Indio da Costa, foi anunciado em 30 de junho de 2010.[31]
  • Dilma Rousseff – em votação simbólica, a candidata do PT oficializou sua candidatura à Presidência da República em 13 de junho de 2010, em convenção da qual participou o vice da chapa, o deputado Michel Temer, do PMDB.[32]
  • Plínio de Arruda Sampaio – o pré-candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, teve sua candidatura à Presidência da República oficializada em 30 de junho de 2010. Sem acordo com o PCB, o pedagogo Hamilton Assis, do PSOL baiano, foi escolhido vice de Plínio.

Pesquisas de opinião

De acordo com a maioria das pesquisas de opinião iniciais, José Serra liderava a disputa contra Dilma Rousseff, situação que se alterou ao longo da campanha, em especial com as aparições dos candidatos na mídia, conforme demonstra o quadro abaixo. A partir do dia 1 de janeiro de 2010, as pesquisas de intenção de voto são registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Após casos polêmicos, como o vazamento na receita e o escândalo na Casa Civil terem sido usados contra a candidata Dilma Rousseff que lidera, apenas Marina Silva e José Serra passaram a crescer nas pesquisas, tendo Marina as maiores altas.

DataInstitutoCandidatoNenhum /
Não sabe
Dilma Rousseff (PT)Ivan Pinheiro (PCB)José Maria Eymael (PSDC)José Serra (PSDB)Levy Fidelix (PRTB)Marina Silva (PV)Plínio Arruda Sampaio (PSOL)Rui Costa Pimenta (PCO)Zé Maria (PSTU)
27 de março de 2008Datafolha[33]3%
38%
25%
28 de novembro de 2008Datafolha[33]8%
41%
21%
19 de março de 2009Datafolha[33]11%
41%
21%
28 de maio de 2009Datafolha[33]16%
38%
21%
9 de junho de 2009CNI / Ibope[34]18%
38%
25%
16 de agosto de 2009Datafolha[35]17%
38%
3%
18%
18 de agosto de 2009Vox Populi / Band[33][36]21%
30%
20%
8 de setembro de 2009CNT / Sensus[33][37]19%
39.5%
4.8%
27%
1 de novembro de 2009Vox Populi / Band[33][38]19%
36%
3%
23%
16-20 de novembro de 2009CNT / Sensus[33][39]23,5%
40,5%
8,1%
28%
26-30 de novembro de 2009Ibope[33][40]17%
38%
6%
25%
04-7 de dezembro de 2009Vox Populi[33][41]20%
43%
10%
27%
14-18 de dezembro de 2009Datafolha[33][41]26%
40%
11%
22%
14-17 de janeiro de 2010Vox Populi / Band[33][42]29%
38%
8%
22%
25-29 de janeiro de 2010CNT / Sensus[33][43]28,5%
40,7%
9,5%
21,4%
6-9 de fevereiro de 2010Ibope[33]28%
41%
10%
21%
24-25 de fevereiro de 2010Datafolha[33][44]31%
38%
10%
21%
6-10 de março de 2010CNI / Ibope[33][45]33%
38%
8%
20%
25-26 de março de 2010Datafolha[33][46]29%
39%
9%
18%
30-31 de março de 2010Vox Populi / Band[33][47]33%
38%
7%
22%
05-9 de abril de 2010Sintrapav / Sensus[33][48]34%
36,8%
10,6%
18,6%
15-16 de abril de 2010Datafolha[33][49]29%
0%40%
11%
0%1%17%
13-18 de abril de 2010Ibope[33][50]32%
40%
9%
20%
08-13 de maio de 2010Vox Populi / Band[51]38%
35%
8%
19%
10-14 de maio de 2010CNT / Sensus[52]35,7%
1,1%33,2%0,1%7,3%0,4%0,2%0,4%20,6%
20-21 de maio de 2010Datafolha[53][54]36%
1%36%0%10%0%0%1%15%
31/05-3 de junho de 2010Ibope[55]37%
37%
9%
17%
18-23 de junho de 2010Ibope[56]38,2%0,2%0,2%32,3%0,3%7,0%0%
0,2%20,1%
24-26 de junho de 2010Vox Populi / Band[57]40%
35%
8%
16%
30/06-1 de julho de 2010Datafolha[58]38%
39%
10%
14%
27-30 de junho de 2010Ibope[59]39%
39%
10%
13%
17-20 de julho de 2010Vox Populi[60]41%
33%
8%
17%
20-23 de julho de 2010Datafolha[61]36%
1%37%
10%1%
10%
23-30 de julho de 2010Ibope[62]39%
34%
7%
19%
31 de julho de 20102 de agosto de 2010CNT / Sensus[63]41,6%0,1%0,5%31,6%0,1%8,5%1,7%0,1%1,9%14,3%
02-5 de agosto de 2010Ibope[64]39%0%0%34%0%8%0%0%0%19%
07-10 de agosto de 2010Vox Populi[65]45%0%0%29%0%8%0%0%0%12%
09-12 de agosto de 2010Datafolha[66]41%0%0%33%0%10%0%0%0%14%
20 de agosto de 2010Datafolha[67]47%0%0%30%0%9%0%0%0%12%
20-22 de agosto de 2010CNT / Sensus[68]46%0%0,3%28,1%0%8,1%0,4%0,2%0,4%16,8%
23-24 de agosto de 2010Datafolha[69]49%0%0%29%0%9%0%0%0%12%
24-26 de agosto de 2010Ibope[70]51%0%0%27%0%7%0%0%0%14%
1 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[71]51%0%0%25%0%9%0%0%0%15%
2 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[72]51%0%0%25%0%9%0%0%0%15%
3 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[73]52%0%0%24%0%8%0%0%0%15%
4 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[74]53%0%0%24%0%8%0%0%0%14%
5 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[75]53%0%0%24%0%8%0%0%0%14%
6 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[76]55%0%0%22%0%8%0%0%0%14%
7 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[77]56%0%0%21%0%8%0%0%0%14%
8 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[78]54%0%0%21%0%9%0%0%0%15%
9 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[79]53%0%0%21%0%9%0%0%0%16%
10 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[80]53%0%0%22%0%9%0%0%0%15%
11 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[81]52%0%0%23%0%9%0%0%0%14%
12 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[82]53%0%0%23%0%9%0%0%0%15%
13 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[83]54%0%0%22%0%8%0%0%0%15%
14 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[84]53%0%0%22%0%8%0%0%0%16%
13-15 de setembro de 2010Datafolha[85]51%0%0%27%0%11%0%0%0%11%
15 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[86]52%0%0%22%0%9%0%0%0%17%
16 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[87]51%0%0%23%0%9%0%0%0%17%
14-16 de setembro de 2010Ibope[88]51%0%0%25%0%11%0%0%0%12%
17 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[89]51%0%0%23%0%9%0%0%0%17%
18 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[90]51%0%0%24%0%9%0%0%0%16%
19 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[91]53%0%0%24%0%9%0%0%0%13%
20 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[92]53%0%0%23%0%9%0%0%0%14%
21 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[93]52%0%0%25%0%9%0%0%0%13%
21-22 de setembro de 2010Datafolha[94]49%0%0%28%0%13%0%0%0%8%
22 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[95]51%0%0%24%0%10%0%0%0%14%
21-23 de setembro de 2010Ibope[96]50%0%0%28%0%12%0%0%0%10%
23 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[97]51%0%0%24%0%10%0%0%0%15%
24 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[98]50%0%0%24%0%10%0%0%0%15%
25 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[99]50%0%0%23%0%11%0%0%0%15%
26 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[100]49%0%0%24%0%12%0%0%0%14%
27 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[101]49%0%0%24%0%13%0%0%0%13%
27 de setembro de 2010Datafolha[102]46%0%0%28%0%14%0%0%0%12%
28 de setembro de 2010Tracking Vox/Band/iG[103]49%0%0%25%0%12%0%0%0%12%

Resultados

Resultado final da eleição presidencial

Candidato(a)Vice1º turno
3 de outubro de 2010
2º turno
31 de outubro de 2010
Votação
Fonte: TSE
TotalPorcentagemTotalPorcentagem
Dilma Rousseff (PT)Michel Temer (PMDB)47 651 43446,91%55 752 52956,05%
José Serra (PSDB)Indio da Costa (DEM)33 132 28332,61%43 711 38843,95%
Marina Silva (PV)Guilherme Leal (PV)19 636 35919,33%
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL)Hamilton Assis (PSOL)886 8160,87%
José Maria Eymael (PSDC)José Paulo da Silva Neto (PSDC)89 3500,09%
José Maria de Almeida (PSTU)Cláudia Durans (PSTU)84 6090,08%
Levy Fidélix (PRTB)Luiz Eduardo Ayres Duarte (PRTB)57 9600,06%
Ivan Pinheiro (PCB)Edmilson Costa (PCB)39 1360,04%
Rui Costa Pimenta (PCO)Edson Dorta Silva (PCO)12 2060,01%
Total de votos válidos101 590 15391,36%99 463 91793,30%
→ Votos em branco3 479 3403,13%2 452 5972,30%
→ Votos nulos6 124 2545,51%4 689 4284,40%
Total111 193 74781,88%106 606 21478,50%
Abstenções24 610 29618,12%29 197 15221,50%
Total de inscritos135 804 433100,00%135 804 433100,00%
Relação da população nacional ao total de votos válidos198 614 207~51,14%198 614 207~50,07%
Relação da população nacional ao total de inscritos198 614 207~68,37%198 614 207~68,37%
  Eleita

Segundo Turno - Esquema Gráfico
Dilma Rousseff
  
56,05%
José Serra
  
43,95%
Brancos e Nulos
  
6,70%
Abstenções
  
21,50%

Primeiro turno

  • Dilma Rousseff (PT) venceu em dezoito estados, predominantemente nas regiões Norte e Nordeste, José Serra (PSDB) venceu em oito estados e Marina Silva (PV) venceu unicamente no Distrito Federal.
  • Nas eleições por votantes fora do Brasil, Serra venceu em 39 países, com 33 850 votos (40,26%) Dilma venceu em 38 países, com 30 950 votos (36,77%), e Marina venceu em 7 países, com 17 208 votos (20,44%); os restante dos candidatos acumulou 2 141 votos (2,53%). No Congo, houve empate entre Serra e Dilma, ambos com 6 votos.
  • Confirmado segundo turno entre os candidatos à presidência Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
Segundo os resultados do primeiro turno:
  Unidades federativas onde Dilma venceu.
  Unidades federativas onde Serra venceu.
  Unidade federativa onde Marina venceu.

No Brasil

Estados vencidos por Dilma Rousseff
Estados vencidos por José Serra
Estados vencidos por Marina Silva
EstadoEleitoradoAbstenção%Dilma%Serra%Marina%Outros%Votos brancos%Votos nulos%
 Acre&0000000000470445.000000470 445&0000000000106879.000000106 87922,72%&0000000000082732.00000082 73223,92%&0000000000180252.000000180 25252,13%&0000000000081081.00000081 08123,45%&0000000000001734.0000001 7340,51%&0000000000003812.0000003 8121,05%&0000000000013920.00000013 9203,83%
 Alagoas&0000000002033483.0000002 033 483&0000000000449639.000000449 63922,11%&0000000000709844.000000709 84450,92%&0000000000508232.000000508 23236,46%&0000000000160380.000000160 38011,50%&0000000000015623.00000015 6231,12%&0000000000057821.00000057 8213,65%&0000000000131944.000000131 9448,33%
 Amapá&0000000000420331.000000420 331&0000000000062539.00000062 53914,88%&0000000000161443.000000161 44347,38%&0000000000072774.00000072 77421,36%&0000000000101243.000000101 24329,71%&0000000000005280.0000005 2801,54%&0000000000003630.0000003 6301,01%&0000000000013422.00000013 4223,75%
 Amazonas&0000000002028122.0000002 028 122&0000000000406174.000000406 17420,03%&0000000000991128.000000991 12864,98%&0000000000129190.000000129 1908,47%&0000000000392170.000000392 17025,71%&0000000000012686.00000012 6860,84%&0000000000021312.00000021 3121,31%&0000000000075462.00000075 4624,65%
 Bahia&0000000009544368.0000009 544 368&0000000002057633.0000002 057 63321,56%&0000000004188099.0000004 188 09962,62%&0000000001403153.0000001 403 15320,98%&0000000001052674.0000001 052 67415,74%&0000000000043975.00000043 9750,66%&0000000000221801.000000221 8012,96%&0000000000577033.000000577 0337,71%
 Ceará&0000000005878066.0000005 878 066&0000000001178631.0000001 178 63120,05%&0000000002783451.0000002 783 45166,30%&0000000000686891.000000686 89116,36%&0000000000686770.000000686 77016,36%&0000000000041399.00000041 3990,99%&0000000000140365.000000140 3652,99%&0000000000360559.000000360 5597,67%
 Espírito Santo&0000000002521991.0000002 521 991&0000000000438946.000000438 94617,40%&0000000000717417.000000717 41737,25%&0000000000682590.000000682 59035,44%&0000000000505734.000000505 73426,26%&0000000000020150.00000020 1501,05%&0000000000062569.00000062 5693,00%&0000000000094585.00000094 5854,54%
 Distrito Federal&0000000001833942.0000001 833 942&0000000000283177.000000283 17715,44%&0000000000462441.000000462 44131,74%&0000000000354070.000000354 07024,30%&0000000000611362.000000611 36241,96%&0000000000029186.00000029 1862,01%&0000000000033674.00000033 6742,17%&0000000000060032.00000060 0323,87%
 Goiás&0000000004058912.0000004 058 912&0000000000729276.000000729 27617,97%&0000000001301985.0000001 301 98542,23%&0000000001217203.0000001 217 20339,48%&0000000000529694.000000529 69417,18%&0000000000033911.00000033 9111,10%&0000000000084858.00000084 8582,55%&0000000000161985.000000161 9854,86%
 Maranhão&0000000004320748.0000004 320 748&0000000001035648.0000001 035 64823,97%&0000000002079650.0000002 079 65070,65%&0000000000444145.000000444 14515,09%&0000000000400048.000000400 04813,59%&0000000000019936.00000019 9360,69%&0000000000067827.00000067 8272,06%&0000000000273494.000000273 4948,33%
 Mato Grosso&0000000002094032.0000002 094 032&0000000000438820.000000438 82020,96%&0000000000659771.000000659 77142,94%&0000000000678614.000000678 61444,16%&0000000000184339.000000184 33912,00%&0000000000013869.00000013 8690,91%&0000000000032728.00000032 7281,98%&0000000000085891.00000085 8915,19%
 Mato Grosso do Sul&0000000001700912.0000001 700 912&0000000000308448.000000308 44818,13%&0000000000518877.000000518 87739,86%&0000000000551296.000000551 29642,35%&0000000000219812.000000219 81216,88%&0000000000011864.00000011 8640,90%&0000000000026786.00000026 7861,92%&0000000000063829.00000063 8294,58%
 Minas Gerais&0000000014513934.00000014 513 934&0000000002675492.0000002 675 49218,43%&0000000005067399.0000005 067 39946,98%&0000000003317872.0000003 317 87230,76%&0000000002291502.0000002 291 50221,25%&0000000000108815.000000108 8151,02%&0000000000418468.000000418 4683,53%&0000000000634386.000000634 3865,36%
 Pará&0000000004763456.0000004 763 456&0000000001008763.0000001 008 76321,18%&0000000001699799.0000001 699 79947,93%&0000000001336887.0000001 336 88737,70%&0000000000474841.000000474 84113,39%&0000000000035057.00000035 0570,99%&0000000000066727.00000066 7271,78%&0000000000141361.000000141 3613,76%
 Paraíba&0000000002738313.0000002 738 313&0000000000506052.000000506 05218,48%&0000000001031185.0000001 031 18553,21%&0000000000551053.000000551 05328,43%&0000000000341916.000000341 91617,64%&0000000000013832.00000013 8320,71%&0000000000080528.00000080 5283,61%&0000000000213747.000000213 7479,58%
 Paraná&0000000007597999.0000007 597 999&0000000001250376.0000001 250 37616,46%&0000000002311239.0000002 311 23938,94%&0000000002607664.0000002 607 66443,94%&0000000000944402.000000944 40215,91%&0000000000071696.00000071 6961,22%&0000000000163486.000000163 4862,58%&0000000000249136.000000249 1363,92%
 Pernambuco&0000000006256213.0000006 256 213&0000000001214277.0000001 214 27719,41%&0000000002748751.0000002 748 75161,74%&0000000000773374.000000773 37417,37%&0000000000903655.000000903 65520,30%&0000000000026152.00000026 1520,59%&0000000000204176.000000204 1764,05%&0000000000385828.000000385 8287,65%
 Piauí&0000000002261862.0000002 261 862&0000000000448538.000000448 53819,83%&0000000001088205.0000001 088 20567,09%&0000000000339445.000000339 44520,93%&0000000000185107.000000185 10711,41%&0000000000009284.0000009 2840,58%&0000000000036380.00000036 3802,01%&0000000000154903.000000154 9038,54%
 Rio de Janeiro&0000000011584083.00000011 584 083&0000000002011597.0000002 011 59717,37%&0000000003739632.0000003 739 63243,76%&0000000001925166.0000001 925 16622,53%&0000000002693130.0000002 693 13031,52%&0000000000187147.000000187 1472,19%&0000000000368193.000000368 1933,85%&0000000000659218.000000659 2186,89%
 Rio Grande do Norte&0000000002245135.0000002 245 135&0000000000367434.000000367 43416,37%&0000000000846416.000000846 41651,76%&0000000000460107.000000460 10728,14%&0000000000313360.000000313 36019,16%&0000000000015280.00000015 2800,93%&0000000000075552.00000075 5524,02%&0000000000166966.000000166 9668,89%
 Rio Grande do Sul&0000000008107550.0000008 107 550&0000000001204648.0000001 204 64814,86%&0000000003007263.0000003 007 26346,95%&0000000002600389.0000002 600 38940,59%&0000000000725580.000000725 58011,33%&0000000000072529.00000072 5291,13%&0000000000266304.000000266 3043,86%&0000000000230837.000000230 8373,34%
 Rondônia&0000000001078348.0000001 078 348&0000000000231905.000000231 90521,51%&0000000000321464.000000321 46440,73%&0000000000358389.000000358 38945,40%&0000000000100292.000000100 29212,71%&0000000000009196.0000009 1961,16%&0000000000016532.00000016 5321,95%&0000000000040144.00000040 1444,75%
 Roraima&0000000000271596.000000271 596&0000000000037980.00000037 98013,98%&0000000000063927.00000063 92728,72%&0000000000113601.000000113 60151,03%&0000000000041784.00000041 78418,77%&0000000000003309.0000003 3091,49%&0000000000002725.0000002 7251,17%&0000000000008270.0000008 2703,54%
 Santa Catarina&0000000004536718.0000004 536 718&0000000000636654.000000636 65414,03%&0000000001402566.0000001 402 56638,71%&0000000001658161.0000001 658 16145,77%&0000000000507017.000000507 01713,99%&0000000000055385.00000055 3851,53%&0000000000110605.000000110 6052,84%&0000000000166330.000000166 3304,26%
 São Paulo&0000000030289723.00000030 289 723&0000000004979456.0000004 979 45616,44%&0000000008740949.0000008 740 94937,31%&0000000009524050.0000009 524 05040,66%&0000000004865828.0000004 865 82820,77%&0000000000295472.000000295 4721,26%&0000000000856433.000000856 4333,38%&0000000001027535.0000001 027 5354,06%
 Sergipe&0000000001425334.0000001 425 334&0000000000240465.000000240 46516,87%&0000000000506802.000000506 80247,67%&0000000000404584.000000404 58438,05%&0000000000141033.000000141 03313,26%&0000000000010835.00000010 8351,01%&0000000000043054.00000043 0543,63%&0000000000078561.00000078 5616,63%
 Tocantins&0000000000947906.000000947 906&0000000000175262.000000175 26218,49%&0000000000362383.000000362 38350,98%&0000000000198979.000000198 97927,99%&0000000000146151.000000146 15120,56%&0000000000003351.0000003 3510,47%&0000000000009951.0000009 9511,29%&0000000000051829.00000051 8296,71%
Total&0000000135804433.000000135 804 433&0000000024610296.00000024 610 29618,12%&0000000047651434.00000047 651 43446,91%&0000000033132283.00000033 132 28332,61%&0000000019636359.00000019 636 35919,33%&0000000001170077.0000001 170 0771,15%&0000000003479340.0000003 479 3403,13%&0000000006124254.0000006 124 2545,51%

No mundo (diáspora brasileira)

Mapa do resultado da eleição presidencial brasileira no mundo.
  Países onde Dilma obteve a maioria dos votos.
  Países onde Serra obteve a maioria dos votos.
  Países onde Marina obteve a maioria dos votos.
Países/territórios onde Dilma Rousseff obteve a maioria dos votos
Países/territórios onde José Serra obteve a maioria dos votos
Países/territórios onde Marina Silva obteve a maioria dos votos
País/territórioDilma RousseffJosé SerraMarina SilvaOutros
candidatos
Referência
 Argélia10630[104]
 Angola7846272[104]
 Argentina1 34859032742[104]
 Austrália11724814518[104]
 Áustria14716811815[104]
 Bélgica46430129028[104]
 Bolívia32351011634[104]
 Canadá1,0671 82998361[104]
Cabo Verde245100[104]
 Chile34545812423[104]
China (HK)1732184[104]
 China42116367[104]
Taiwan62401[104]
 Colômbia93133367[104]
República do Congo6640[104]
 República Democrática do Congo8741[104]
Costa Rica88131608[104]
Costa do Marfim29431[104]
 Cuba19511147[104]
 Chéquia2423130[104]
 Dinamarca126686710[104]
República Dominicana4960141[104]
Timor-Leste269401[104]
Equador9594224[104]
 Egito2110110[104]
El Salvador3621100[104]
 Finlândia3847366[104]
 França96461846241[105]
Guiana Francesa99249629421[104]
Gabão17231[104]
 Alemanha1 1331 166828111[104]
 Grécia11269207[104]
 Guatemala3945162[104]
Guiné-Bissau187221[104]
Guiana91282[104]
Honduras2649136[104]
 Hungria3323106[104]
 Índia6480[104]
Indonésia1620[104]
 Irlanda2948251[104]
 Israel1757192[106]
 Itália2 8041 5731 006206[104]
 Jamaica17320[104]
 Japão1 7263 248772204[104]
Jordânia92311020[104]
 Quênia5460[104]
Kuwait10970[104]
Líbano3681714735[104]
 Malásia71680[104]
 México147216466[104]
 Marrocos9140[104]
 Moçambique9551552[104]
 Países Baixos38933228218[104]
 Nova Zelândia922143[107]
Nicarágua562355[104]
Nigéria71300[104]
 Noruega11158714[104]
 Panamá106173349[104]
 Paraguai1 0071 06718530[104]
 Peru1271935618[104]
Filipinas0000[104]
 Polónia1716151[104]
 Portugal4 1932 1531 08092[104]
 Catar1926161[104]
Roménia510140[104]
 Rússia81176[104]
Arábia Saudita71630[104]
Senegal163202[104]
 Sérvia8635[104]
Singapura12105173[104]
África do Sul78101669[104]
Coreia do Sul62021[104]
Espanha97260536956[104]
Suriname14889372[104]
 Suécia28718913315[104]
Suíça 1 4961 188940104[104]
Síria37735[104]
 Tailândia82290[104]
 Tunísia2781[104]
 Turquia31000[104]
 Emirados Árabes Unidos131940[104]
 Reino Unido1 1061 15278270[108]
 Estados Unidos6 30012 8206 620620[104]
Uruguai40928915230[104]
 Venezuela149198242[104]
Cisjordânia341251374[106]
Total30 95033 85017 2082 141[104]

Segundo turno

No Brasil

Estados onde Dilma Rousseff obteve a maioria dos votos
Estados onde José Serra obteve a maioria dos votos
EstadoEleitoradoAbstenção%Dilma%Serra%Votos em branco%Votos nulos%
 Acre470.560134.31728,54%96.96930,33%222.76669,67%3 5631,06%12 5853,75%
 Alagoas2.033.518536.87226,40%737.23653,63%637.36846,37%32.1202,15%89.9226,01%
 Amapá420.34981.79619,46%198.64462,66%118.36037,34%4.4431,31%%17.1065,05%
 Amazonas2.028.239543.72626,81%1 141.60780,57%275.33319,43%30.3692,05%37.2042,51%
 Bahia9.544.6912.369.48624,83%4.737.07970,85%1.948.58429,15%146.8262,05%342.7164,78%
 Ceará5.878.1921.358.60423,11%3.288.57077,35%962.72922,65%91.0422,01%177.2473,92%
 Espírito Santo2.522.072527.74520,93%924.04649,17%955.42350,83%52.5732,64%62.2853,12%
 Distrito Federal1.834.135354.14619,31%708.67452,81%633.29947,19%45.8213,10%92.1956,23%
 Goiás4.059.028900.92422,20%1.446.17849,25%1.490.36850,75%61.5951,95%159.9635,07%
 Maranhão4.320.9221.275.53229,52%2.294.14679,09%606.44920,91%41.1141,35%103.3643,39%
 Mato Grosso2.094.105545.64626,06%729.74748,89%762.90551,11%20.0821,30%35.7252,31%
 Mato Grosso do Sul1.700.979410.54624,14%555.28344,87%682.30555,13%19.0801,48%33.7652,62%
 Minas Gerais14.514.3853.045.24420,98%6.220.12558,45%4.422.29441,55%297.0282,59%529.4224,62%
 Pará4.763.5921.275.99126,79%1.791.44353,20%1.576.15446,80%40.4121,16%79.5712,28%
 Paraíba2.738.389521.24919,03%1.229.39161,55%767.91938,45%53.4472,41%166.3837,50%
 Paraná7.598.1341.491.45119,63%2.593.08644,56%3.226.21655,44%112.6201,84%174.7612,86%
 Pernambuco6.256.3841.373.94321,96%3.457.95375,65%1.113.23524,35%133.6922,74%177.5613,64%
 Piauí2.261.931517.24522,87%1.112.38069,98%477.09230,02%26.6451,53%128.5697,37%
 Rio de Janeiro11.584.4352.436.25821,03%4.934.07760,48%3.223.89139,52%313.4973,43%676.7127,40%
 Rio Grande do Norte2.245.194483.90921,55%979.77259,54%665.72640,46%40.6392,31%75.1284,27%
 Rio Grande do Sul8.107.7851.436.18517,71%3.117.76149,06%3.237.20750,94%148.4092,22%168.2232,52%
 Rondônia1.078.402276.45025,64%347.13847,37%385.73552,63%12.9971,62%56.0826,99%
 Roraima271.60349.92418,38%71.28033,44%141.89666,56%2.5071,13%5.9962,70%
 Santa Catarina4.536.829766.24616,89%1.556.22643,39%2.030.13556,61%67.2521,78%116.9703,10%
 São Paulo30.290.4435.801.61419,15%10.462.44745,95%12.308.48354,05%618.5382,53%1.099.3614,49%
 Sergipe1.425.359294.96820,69%568.86253,56%493.28046,44%23.7872,10%44.4623,93%
 Tocantins947.928251.36526,52%391.27958,88%273.30641,12%9.4551,36%22.5233,23%
Total135.804.43329.197.15221,50%55.752.52956,05%43.711.38843,95%2.452.5972,30%4.689.4284,40%

Por regiões

Regiões onde Dilma Rousseff obteve a maioria dos votos
Regiões onde José Serra obteve a maioria dos votos
EstadoEleitoradoAbstenção%Dilma%Serra%Votos em branco%Votos nulos%
Sul20.242.7483.693.88218,19%7.267.07346,10%8.493.55853,90%328.2811,98%459.9542,77%
Sudeste58.911.33511.810.86120,04%22.540.69551,75%20.910.09148,25%1.281.6362,72%2.367.7805,02%
Centro-oeste9.688.2472.211.26222,82%3.439.88249,07%3.568.87750,93%146.5781,96%321.6484,30%
Nordeste36.704.5848.731.80823,78%18.405.38970,57%7.672.38229,43%589.3122,10%1.305.3524,66%
Norte9.980.6732.613.56926,18%4.038.36057,42%2.993.55042,58%103.7461,40%231.0673,13%

Por Município[109]

Resultados eleitorais no segundo turno por município. Em azul, onde José Serra venceu; em vermelho, onde Dilma Rousseff venceu.
██ Municípios onde Dilma obteve a maioria dos votos, com percentual entre 50% a 65% dos votos válidos
██ Municípios onde Dilma obteve a maioria dos votos, com percentual maior que 65% votos válidos
██ Municípios onde Serra obteve a maioria dos votos, com percentual entre 50% a 65% dos votos válidos
██ Municípios onde Serra obteve a maioria dos votos, com percentual maior que 65% dos votos válidos

Por religião e etnia[110]

  • Estimativas obtidas em pesquisa domiciliar do Ibope no dia da votação:

ReligiãoDilmaSerra
Católicos58%42%
Protestantes52%48%

Reação internacional

Referências

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