Equatorial Energia

Companhia de energia elétrica

Equatorial Energia é uma holding que atua nos segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, saneamento básico e telecomunicações.

Equatorial Energia
Equatorial Energia
Razão socialEquatorial Energia S.A.
Empresa de capital aberto
CotaçãoB3EQTL3
AtividadeEletricidade, saneamento básico e telecomunicações
GêneroSociedade anônima
Fundação16 de junho de 1999 (1999-06-16)
SedeSão Luís, Maranhão, Brasil [1]
Área(s) servida(s)
PresidenteAugusto Miranda da Paz Júnior
Subsidiárias
Website oficialwww.equatorialenergia.com.br/home/

História

A empresa nasceu com a denominação de Brisk Participações e foi constituída em 16 de junho de 1999 pela PPL Global, inicialmente, para participar do leilão de privatização da Companhia Energética do Maranhão (CEMAR), que foi privatizada no dia 15 de junho de 2000 em decorrência do então Programa Nacional de Desestatização, conhecido também pela sigla "PND", implementado pelo Governo Brasileiro a partir das gestões de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso.

Em abril de 2004, o controle acionário da Cemar foi transferido à SVM Participações e Empreendimentos Ltda (controlada por fundos de private equity da GP Investimentos) e foi encerrada a intervenção na companhia pela ANEEL.[2]

Em 6 de março de 2006, a ANEEL aprovou a implementação do plano de reestruturação societária proposto pela GP Investimentos, permitindo a venda das ações representando 46,25% do capital social total e de 50% do capital social votante da Companhia para o PCP Latin America Power Fund Ltd.[3]

A SVM negociou com os principais credores da companhia o plano de reestruturação da empresa, o que incluía a renegociação das dívidas (que somavam cerca de R$ 800 milhões) bem como o aumento do capital da Cemar em 155 milhões de reais em conjunto com a Eletrobrás, passando a SVM a deter 65% do capital votante da empresa, enquanto a Eletrobrás passou a deter cerca de 35%.[4]

Em 6 de março de 2006, a ANEEL aprovou a implementação do plano de reestruturação societária proposto pela GP Investimentos, permitindo a venda das ações representando 46,25% do capital social total e de 50% do capital social votante da Companhia para o PCP Latin America Power Fund Ltd.[5]

Em 2006, a empresa abriu uma IPO na Bolsa de Valores de São Paulo.[6]

Em 2007, a Companhia apresentou ao mercado um plano de reestruturação acionária que contemplava 3 etapas. A primeira delas estava relacionada à transação entre GP Investimentos e o PCP Latin America Power Fund Ltd., e propunha a transferência ao PCP Latin America Power Fund da totalidade das ações detidas pela GP Investimentos na Equatorial Energia Holdings LLC, que controlava indiretamente a Companhia. Na segunda etapa do plano de reestruturação, houve a incorporação da PCP Energia Participações S.A. pela Companhia.[7][6]

Em 2008, a companhia migrou para o segmento Novo Mercado. Na continuidade da reestruturação societária, a PCP Latin America Power S.A. passou a controlar diretamente 55,5% na Companhia.[5]

Em 2012, adquiriu a Celpa, do Pará que pertencia ao grupo Rede Energia no qual estava em recuperação judicial.[8]

Em 2015, após duas operações no mercado acionário, as ações em circulação da Companhia passaram a ser de 100% e seu principal acionista passou a ser a Squadra Investimentos, com aproximadamente 15% do capital.[5]

Em 2018, adquiriu as distribuidoras pertencentes à Eletrobras nos estados de Alagoas e no Piauí, através dos leilões no qual onde participou.[9][10]

Entre março e julho de 2021, adquiriu a CEEE-D, do Rio Grande do Sul, como também a CEA do Amapá.[11][12][13] Ambas foram adquiridas através de processo de desestatização, sendo a empresa a única participante dos referidos leilões.

Em setembro de 2021, a Equatorial venceu num leilão através do Consórcio Marco Zero a concessão de saneamento no estado do Amapá, que passou a ser atendida em 16 municípios do estado, sob o nome de CSA Equatorial.[14] Iniciou suas atividades no ano seguinte.

Em setembro de 2022, a Equatorial adquiriu da Enel Brasil, uma distribuidora em Goiás por R$ 1,57 bilhão.[15]

Negócios

Referências

Ligações externas

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