Fondmetal

Fondmetal é uma empresa italiana que fabrica rodas esportivas, fundada pelo italiano Gabriele Rumi[1] em 1972. Participou como construtora da Fórmula 1 nas temporadas 1991 e 1992 e patrocinou a equipe Minardi no desenvolvimento de um motor para a temporada de 2000.

Itália Fondmetal
Nome completoFondmetal
SedeBérgamo, Itália
Chefe de equipeItália Gabriele Rumi
Pessoal notávelArgentina Sergio Rinland
Itália Tino Belli
Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 1992
PilotosItália/Suíça Andrea Chiesa
França Olivier Grouillard
Bélgica Eric van de Poele
Itália Gabriele Tarquini
Pilotos de testeBrasil Marco Greco
ChassisFomet-1, GR01 e GR02
MotorFord
PneusGoodyear
Histórico na Fórmula 1
EstreiaEstados Unidos GP dos Estados Unidos, 1991 (não-classificado)
Último GPItália GP da Itália, 1992
Grandes Prêmios29 (19 largadas)
Campeã de construtores0
Campeã de pilotos0
Vitórias0
Pole Position0
Voltas rápidas0
Posição no último campeonato
(1992)
14° (0 pontos)

Equipe Fondmetal

Andrea Chiesa pilota o GR01 durante treino para o GP de Mônaco, em 1992.

Em 1990, a equipe Osella estava em crise financeira, tendo a Fondmetal como seu principal patrocinador desde 1989[2]. Enzo Osella, dono da equipe, visando aliviar a situação financeira, decidiu vender parte de suas ações à Fondmetal (que passaria a se chamar "Fondmetal/Osella"), e ao final da temporada, Gabriele Rumi, então sócio da Minardi, assumiu o comando técnico do time.

No ano seguinte, Rumi mudou a sede da equipe de Volpiano para Bérgamo. Em seguida, contratou o francês Olivier Grouillard (ex-Ligier) para pilotar o FA1ME, que na verdade era o carro da Osella em 1990. Grouillard amargou uma sequência de cinco DNPQ's (eliminação na pré-classificação). Ainda assim, Rumi mantinha suas esperanças, lançando um novo chassi, chamado Fomet-1. Ainda assim, Grouillard continuava não obtendo resultados satisfatórios.

O mau desempenho levou Rumi a demiti-lo depois do GP de Portugal, contratando Gabriele Tarquini (que pilotava pela AGS) para o lugar do francês. Nas três provas que disputou Tarquini largou em duas etapas, ficando ausente do GP da Austrália. Isso foi suficiente para que permanecesse para 1992. Com o contrato renovado, o italiano largou em todas as corridas da temporada, pilotando tanto o GR01 quanto o GR02, novo carro do time. Além dele, o ítalo-suíço Andrea Chiesa esteve presente em dez GP's, largando em três (abandonou todas) e não passando da pré-classificação em sete. Eric van de Poele, recém-demitido da Brabham, esteve em três corridas, tendo um décimo lugar como melhor resultado.

Durante a temporada de 1992, a Fondmetal, que já tinha as finanças bastante fragilizadas, deixou a Fórmula 1 em setembro; na pausa para o GP do Japão, que durou mais de um mês, rumores davam conta de que tanto Fondmetal quanto Brabham poderiam voltar à categoria, mas tais notícias não se concretizaram.

Carro da Tyrrell pilotado por Ukyo Katayama em 1995. No aerofólio, a logomarca da Fondmetal.

Depois da saída

Rumi, após tirar sua equipe da F-1, manteve a Fondmetal como patrocinadora das equipes Tyrrell e Minardi entre 1994 e 2000. Algum tempo depois, virou co-proprietário e presidente da Minardi até descobrir um câncer, tendo vendido suas ações a Paul Stoddart. Rumi veio a falecer em 22 de maio de 2001.

Participações na Fórmula 1

AnoEquipePiloto# de GPs
1991Fondmetal-FordOlivier Grouillard13
1991Fondmetal-FordGabriele Tarquini3
1992Fondmetal-FordGabriele Tarquini13
1992Fondmetal-FordAndrea Chiesa10
1992Fondmetal-FordEric van de Poele3
2000Minardi-FondmetalGaston Mazzacane17
2000Minardi-FondmetalMarc Gene17

Ligações externas

Referências


Este artigo sobre Fórmula 1 é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.