Grande Firewall Chinesa

sistema de censura e vigilância da internet na República Popular da China

A Grande Firewall Chinesa (GFW; chinês tradicional: 防火長城, chinês simplificado: 防火长城, pinyin: Fánghuǒ Chángchéng), em referência a Grande Muralha da China, é a combinação de ações legislativas e tecnologias aplicadas pela República Popular da China para regular a Internet dentro do país. Seu papel na censura da internet na China é bloquear o acesso a sites estrangeiros selecionados e diminuir o tráfego de internet transnacional.[1] O efeito inclui: limitar o acesso a fontes de informação estrangeiras, bloquear ferramentas estrangeiras da Internet (por exemplo, Pesquisa do Google,[2] Facebook,[3] Twitter,[4] Wikipédia,[5][6] e outros) e aplicativos para smartphone, e exigindo que empresas estrangeiras se adaptem às regulamentações domésticas.[7][8]

Além da censura, a GFW também influenciou o desenvolvimento da economia de internet interna da China ao nutrir empresas domésticas[9] e reduzir a eficácia de produtos de empresas estrangeiras de internet.[10] Uma das técnicas empregadas pelo governo chinês para manter o controle da Grande Firewall inclui a modificação dos resultados de pesquisa por certos sites e termos.[11] Outra técnica é a solicitação de remoção de conteúdo feita a conglomerados globais, como quando solicitaram à Apple que removesse o aplicativo de notícias Quartz de sua loja de aplicativos chinesa depois que este relatou os protestos de 2019-2020 em Hong Kong.[12][13]

Referências