Huawei

empresa multinacional

A Huawei Technologies Co. Ltd. (pronunciado ['hwɑːˌweɪ] (); chinês: 华为, pinyin: Huáwèi) é uma empresa multinacional de equipamentos para redes e telecomunicações sediada na cidade de Shenzhen, província de Guangdong, na China. É a maior fornecedora de equipamentos para redes e telecomunicações do mundo, tendo ultrapassado a sueca Ericsson em 2012.[1]

Huawei
Huawei
Huawei
Sede da Huawei em Shenzhen
Razão socialHuawei Technologies Co. Ltd.
Nome nativo华为技术有限公司
Subsidiária
AtividadeTelefonia móvel
Eletrônicos de consumo
Dispositivos de rede
Fundação15 de setembro de 1987 (36 anos)
Fundador(es)Ren Zhengfei
SedeShenzhen, Cantão,  China
PresidenteLiang Hua
Pessoas-chaveRen Zhengfei
(Diretor executivo)
Meng Wanzhou
(Diretora financeira)
Empregadosc. 188 mil (2018)
Empresa-mãeHuawei Investment & Holding
SubsidiáriasHiSilicon
AtivosAumento CNY 665,792 bilhões (2018)
ReceitaAumento CNY 721,202 bilhões (2018)
LAJIRAumento CNY 73,267 bilhões (2018)
FaturamentoAumento CNY 59,365 bilhões (2018)
Renda líquidaAumento CNY 233,065 bilhões (2018)
Website oficialhuawei.com

Em 2017, a Huawei foi eleita a segunda marca chinesa com maior presença global, segundo o ranking BrandZ,[2] atrás apenas da Lenovo.

História

A Huawei foi fundada em 1987 por Ren Zhengfei e é uma empresa proprietária.[3] Suas atividades principais são pesquisa e desenvolvimento, a produção e o marketing de equipamentos de telecomunicações, e o fornecimento de serviços personalizados de rede a operadoras de telecomunicações dentro e fora da China.[4][5]

Em 2020, a companhia faturou US$ 136,7 bilhões no mundo.[6] Em 2014, fechou parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) para pesquisa e desenvolvimento de software.[7]

Sun Baocheng é o CEO da Huawei no Brasil desde maio de 2020.[8]A empresa chinesa no final do mês de outubro de 2014 começou a patrocinar o clube brasileiro de futebol Santos.[9] A empresa já patrocina os seguintes clubes: Arsenal, América do México, Atlético de Madrid, Boca Juniors, River Plate, Borussia Dortmund, Paris Saint-Germain, Galatasaray, Sport Lisboa e Benfica.

Expansão internacional

No Brasil, iniciou suas operações em 1999 e em março de 2001 anunciou primeira fábrica em Campinas a ser inaugurada até o fim de junho do mesmo ano.[10] Em maio 2012 inaugura centro de distribuição em Sorocaba onde investiu R$ 123 milhões.[11][12][13] Em outubro do mesmo ano junto com a Claro e a Oi a Huawei introduz a tecnologia 4G LTE e torna-se líder no mercado de modem de internet móvel no país.[14][15] Em agosto de 2013 a Huawei anunciou fabricação de smartphones junto à Compal Electronics, em Jundiaí (SP) para montagem do Ascend G510.[16][17][18] Atualmente a empresa já conta com um centro de atendimento para o país.

Controvérsias

Desde 2012, o governo dos Estados Unidos acusa a Huawei de ser uma ferramenta do Estado chinês para espiar outros governos no exterior. A Huawei nega veementemente essas acusações. No entanto, em agosto de 2019, o jornal The Wall Street Journal publicou que técnicos da Huawei, em pelo menos dois casos, forneceram assistência pessoal a governos africanos que espionaram oponentes políticos, por meio de interceptação de comunicações criptografadas e mídias sociais, além de rastrearem a movimentação de opositores através de dados do celular.[19]

De acordo com a denúncia, em Zâmbia, os técnicos da Huawei ajudaram o governo a acessar os telefones e páginas do Facebook de uma equipe de blogueiros de oposição que dirigia um site de notícias que criticava repetidamente o presidente Edgar Lungu. Os funcionários da Huawei apontaram as localizações dos blogueiros, e estavam em constante contato com as unidades policiais para rastrear suas movimentações. Em Uganda, a Huawei teria ajudado a monitorar mídias sociais e enviar alertas aos chefes de segurança locais, caso detectassem "comunicação ofensiva", um eufemismo para a retórica antigovernamental.[19]

Equipamentos 5G

Em julho de 2020, o governo do Reino Unido anunciou o banimento da utilização de equipamentos para redes 5G produzidos pela Huawei. As operadoras de telecomunicações estão proibidas de adquirir equipamentos 5G da Huawei a partir de 1 de janeiro de 2021, e devem remover de suas redes todos os equipamentos 5G da Huawei até o fim de 2027.[20][21]

Ver também

Referências

Ligações externas

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