Igreja Videira
A Igreja Videira, é uma denominação cristã, fundada em Goiânia, em 1997, pelo pastor Aluízio A. Silva. Adota o sistema de igrejas em células. É atualmente uma das maiores denominações religiosas em Goiânia. É formada por cerca de 171.544 membros em todo o mundo[6][7] e 40.000 membros em Goiânia em 2018.[2][3][6]
| Classificação | Protestante |
|---|---|
| Orientação | Pentecostal |
| Líder | Aluízio Silva [1][2][3][4] |
| Associações | VINHA – Videira e Ministérios Associados |
| Área geográfica | Principalmente no Brasil em todos os estados da federação, e em 32 países, dentre eles: Estados Unidos, Canadá, Moçambique, Zâmbia, Perú, Paraguai, Argentina, Chile, Uruguai, Holanda, Bélgica, França, Alemanha, Portugal, Japão, Afeganistão, Iraque e Inglaterra. |
| Fundador | Aluízio Antônio da Silva e Marcelo Almeida[1][2][3] |
| Origem | 1997 (27 anos)[1][2][3] Goiânia, Goiás[1][2][3] |
| Separado de | Igreja Luz para os Povos[1][2][3][5] |
| Congregações | 1.327 (incluindo igrejas associadas)[6][7] |
| Membros | 171.544 membros em todo o mundo[6][7] e 40.000 membros em Goiânia (2018)[2] |
| Site oficial | www |
História
Os fundadores da Igreja Videira, Aluízio A. Silva e pastor Marcelo Almeida, foram inicialmente ordenados pastores na Igreja Luz para os Povos, em 1988.[1][2][3][6][5]
A Igreja Videira foi fundada em 1997, com um grupo de aproximadamente 200 pessoas, após ruptura não amigável com a Igreja Luz para os Povos. As duas denominações se reconciliaram apenas em 2009.[1]
Após a separação, a nova igreja passou a se reunir na casa de Naor Pedroza, que mais tarde se tornou pastor e líder do ministério de jovens da Igreja, Radicais Livres. O núcleo se mudou para um pequeno prédio no setor Jardim América, onde passou a reunir aproximadamente 300 membros. A Igreja Videira foi oficializada com esse nome no dia 20 de fevereiro de 1999, com o nome sugerido por Naor Pedroza. Em março de 2001 a Igreja já reunia 2.400 membros.[1][2][3][6]
Um novo prédio foi comprado em 2002, com a doação de um membro da igreja. O edifício da sede comporta 4.300 pessoas sentadas. Da mesma forma, a Videira comprou a rádio Vinha FM (91,9 MHz) em 2008. Em 2003, comprou uma escola.
Em 2018, a denominação já era formada por cerca 1.327 igrejas (incluindo associadas à Vinha) e 171.544 membros[6][7] em todo o mundo e 40.000 membros em Goiânia (2018).[2]
Crenças
As doutrinas da Igreja Videira são similares às demais denominações cristãs e pentecostais.
Quanto à participação das mulheres, permite que sejam pastoras, lhes restringindo a tomada de decisões e o governo da igreja, ficando a seu cargo o cuidado com as redes de crianças e juvenis.
Defende a visão da graça de Deus e a Visão dos Vencedores, seguindo o ensino de Watchman Nee, de que todos os crentes são salvos, mas alguns receberão galardão e outros não. Aluizio Silva defende a doutrina da Eleição Incondicional, ensinando o Monergismo.[1]
Ainda assim, a denominação não ser descreve como uma igreja calvinista. Conforme a descrição do pastor Aluízio Silva:
somos muito agostinianos, um pouco calvinistas, arminianos, luteranos e wesleyanos. Temos muito dos pentecostais, carismáticos e do ensino da fé. Faz parte da nossa herança a ênfase na profundidade e integridade da palavra de Deus do irmão Nee. Fomos contagiados por uma paixão pela glória de Deus.[1]
Eventos
A partir do ano 2000 a igreja passou a realizar anualmente a Conferência Radicais Livres, que ocorre em Goiânia no mês de setembro.[8][9][10]
Em 2001, a Igreja realizou o "batismo dos mil", onde mil pessoas foram batizadas no Parque Vaca Brava, e dois anos depois cinco mil pessoas foram batizadas em um evento no ginásio Goiânia Arena.
Em 2012, cerca de 50 mil participantes estiveram presentes a conferência.[11] No ano de 2014 a Conferência contou com a participação de 40 mil pessoas[12], e em 2015, 50 mil, sendo transmitida em TV Aberta[13][14] e rádio.[15] A partir do ano de 2016, a Conferência passou por uma nova estruturação, sendo o evento a partir de então apenas para os líderes de células de jovens e adolescentes de todo o Brasil, e a partir de 2017 bianual.
A Igreja ficou conhecida em Coxim, por manifestações contra a pedofilia.[16]
