Isabel Groba Vieira

Isabel Cristina Groba Vieira[1] é uma procuradora do Ministério Público Federal (MPF) que ganhou notoriedade por integrar a força-tarefa do MPF na Operação Lava Jato, em Curitiba.[2]

Isabel Groba Vieira
Nascimento
Rio de Janeiro
Nacionalidadebrasileiro
OcupaçãoProcuradora do Ministério Público Federal
Principais trabalhosInvestigadora da Operação Lava Jato em Curitiba
PrémiosGlobal Investigations Review 2015
Ajufe 2016

Biografia

Antes de ser procuradora, a carioca Isabel Groba Vieira foi auditora do Tribunal de Contas da União (TCU), onde trabalhou por nove anos.[3]

Em abril de 2015, participou do acordo com a Suíça negociado pelo Ministério da Justiça e pela Secretaria de Cooperação Internacional da PGR em razão de bloqueio de valores por crimes apurados na Operação Anaconda e em outras ações penais pela prática de crimes contra a administração pública. O Brasil e a Suíça assinaram acordo de partilha de ativos para repatriação de US$ 19,4 milhões do ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos, condenado pela Justiça Federal. O documento foi firmado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelo então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e pelo embaixador da Suíça, André Regli.[4]

Premiações

Ajufe

Em 1º de junho de 2016, Isabel juntamente com os demais procuradores da força-tarefa foram premiados na sede da Justiça Federal, durante a abertura do 1.º Fórum Nacional de Administração e Gestão Estratégica da Justiça Federal (Fonage), o Prêmio Ajufe: Boas Práticas de Gestão para a Eficiência da Justiça Federal.[5]

Global Investigations Review

Em 24 de setembro de 2015, Isabel foi uma das procuradoras premiada pelo Global Investigations Review (GIR). O GIR é um portal de notícias consolidado no cenário internacional como um dos principais canais sobre investigações contra a corrupção e instituiu o prêmio para celebrar os investigadores e as práticas de combate à corrupção e compliance que mais impressionaram no último ano. Em seis categorias, foram reconhecidas práticas investigatórias respeitadas e admiradas em todo o mundo. A força-tarefa concorreu com investigações famosas como a do caso de corrupção na Fifa. Os países que disputaram o prêmio com o Brasil foram Estados Unidos, Noruega, Reino Unido e Romênia.[6]

Referências

Ligações externas