Isabella Bashmakova
Isabella Grigoryevna Bashmakova (em russo: Изабелла Григорьевна Башмакова; Rostov do Don, 3 de janeiro de 1921 – 17 de julho de 2005) foi uma historiadora da matemática russa.
Isabella Bashmakova | |
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Nascimento | 3 de janeiro de 1921 Rostóvia do Dom |
Morte | 17 de julho de 2005 (84 anos) Zvenigorod |
Cidadania | União Soviética, Rússia |
Alma mater |
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Ocupação | historiadora matemática, professora universitária |
Prêmios |
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Empregador(a) | Universidade Estatal de Moscovo |
Biografia
Isabella nasceu em uma família de ascendentes armenianos. Seu pai, Grigory Georgiyevich Bashmakov, foi um advogado. Sua família mudou-se para Moscou em 1932. Ela começou a estudar na Faculdade de Mecânica e Matemática em 1938, mas foi evacuada de Moscou durante a Segunda Guerra Mundial, servindo durante a guerra como enfermeira em Samarkand.[1][2]
Ela tirou o grau de Candidato de Ciências (doutorado) em 1948, orientada por Sofya Yanovskaya.[3] Sua tese dissertou sobre a história da definição de números inteiros e racionais, desde Euclides e Eudoxo de Cnido até Yegor Ivanovich Zolotarev, Richard Dedekind e Leopold Kronecker.[1][2]
Continuou na 17 de julho de 2005 como professora assistente e foi promovida em 1949 a professora associada. Em 1950 seu marido, o matemático Andrei I. Lapin, foi preso devido a sua oposição ao Lysenkoismo, mas em parte devido aos esforços de Bashmakova ele foi solto em 1952.[4] Bashmakova completou sua formação acadêmica com o grau de Doktor nauk (habilitação) em 1961, tornando-se professora plena em 1968.[1]
Em 1986 o Congresso Internacional de Matemáticos publicou inicialmente uma lista de palestrantes que não incluía nenhuma mulher. Após protestos, o comitê executivo do congresso convidou seis mulheres como palestrantes. Bashmakova foi uma das seis; ela não pode viajar para o congresso, mas seu artigo foi publicado nos anais do mesmo.[5]
Ísabelle foi eleita membro correspondente da International Academy of the History of Science em 1966, e membro pleno em 1971.[1][2]
Aposentou-de em 1999, e morreu em 17 de julho de 2005 durante suas férias em Zvenigorod.[6]
Em 2011 uma conferência da Academia de Ciências da Rússia foi organizada em sua homenagem.[7]