Jenny d'Héricourt

Jeanne-Marie-Fabienne Poinsard (Besançon, 9 de setembro de 1809 — Saint-Ouen, 2 de janeiro de 1875), mais conhecida por Jenny d'Héricourt, foi uma ativista feminista, escritora e médica-parteira francesa.[1][2]

Jenny d'Héricourt
Jenny d'Héricourt
Nascimento9 de setembro de 1809
Besançon, França
Morte2 de janeiro de 1875 (65 anos)
Saint-Ouen, França
NacionalidadeFrancesa
OcupaçãoEscritora, médica-parteira
Principais trabalhosLe Fils du réprouvé

Biografia

Ela nasceu Jeanne-Marie-Fabienne Poinsard, em Besançon, França, de pais protestantes. Seu pai, Jean-Pierre Poinsard, um relojoeiro, da cidade de Héricourt, cujo nome Jenny mais tarde utilizou como pseudônimo. Aos 8 anos, logo após a morte do seu pai, mudou-se com sua mãe e sua irmã mais nova para Paris, onde pode estudar e tornar-se professora.[3][4]

Em agosto de 1832, à época de seu casamento com Gabriel Marie, atuava como diretora de uma escola particular para meninas. Apesar de naquela época não haver lei para o divórcio, após vários anos casada, deixou o marido. Eles não tiveram filhos.[3]

Em 1844, escreveu seu primeiro romance intitulado Le Fils du réprouvé ("O filho da reprovação"), sob o pseudônimo de Félix Lamb.[3] No início de 1848, Jenny d'Hericourt organizou uma sociedade composta por trinta mulheres para lutar por suas liberdades civis; o manifesto desta (datada de 16 de março) foi assinado por ela, como secretária, e por V. Longueville como presidente.[5]

Foi uma entusiasmada apoiadora do socialista francês Étienne Cabet e participou da Revolução de 1848. D'Hericourt também organizou escolas noturnas para trabalhadores de ambos sexos, trabalhando para influenciar as eleições.[5]

Na década de 50, estudou medicina em Paris e, após formada, atuou como médica-parteira na França e depois em Chicago, Estados Unidos, onde residiu entre os anos de 1863 a 1873.[1][3]

D'Hericourt ajudou a desenvolver uma rede de apoio internacional não-oficial de feministas durante a primeira metade do século XIX. Jenny também escreveu uma refutação influente aos ensaios sexistas do anarquista Pierre-Joseph Proudhon e do historiador Jules Michelet.[5]

Referências