José de Oliveira Fernandes
José de Oliveira Fernandes (Careiro, 1º de dezembro de 1943 — Manaus, 12 de outubro de 2020) foi um economista, professor e político brasileiro que foi prefeito de Manaus.[1]
| José Fernandes | |
|---|---|
 José Fernandes | |
| Prefeito de Manaus | |
| Período | 1979-1982 |
| Antecessor(a) | Jorge Teixeira |
| Sucessor(a) | Mendonça Furtado |
| Deputado federal pelo Amazonas | |
| Período | 1979-1991 |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 1 de dezembro de 1943 Careiro, AM |
| Morte | 12 de outubro de 2020 (76 anos) Manaus, AM |
| Alma mater | Universidade Federal do Amazonas |
| Partido | ARENA (1978–1979) PDS (1980–1986) PDT (1986–1990) PST (1990) PP (última) |
| Profissão | economista, professor |
Dados biográficos
Filho de Benjamim Matias Fernandes e de Maria de Oliveira Fernandes. Formado em Economia em 1968 à Universidade Federal do Amazonas com especialização junto à Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) no ano seguinte.[2] Em 1970 tornou-se professor titular da Universidade Federal do Amazonas e assessor do Departamento de Estradas de Rodagem do Amazonas, permanecendo neste último cargo por um ano. Nomeado secretário de Transportes em 1975 pelo governador Enoque Reis, deixou o cargo em 1978, quando elegeu-se deputado federal pela ARENA do Amazonas.[3]
Cerca de 45 dias após sua posse, pediu licença do mandato ao ser escolhido prefeito de Manaus pelo governador José Lindoso, ficando três anos no cargo,[nota 1] até renunciar a fim de se reeleger deputado federal pelo PDS em 1982.[4] Na nova legislatura faltou à votação da emenda Dante de Oliveira em 1984 e votou em Paulo Maluf no Colégio Eleitoral em 1985.[5][6]
Visando o pleito de 1986, entrou no PDT e foi reeleito para integrar a Assembleia Nacional Constituinte responsável pela Carta de 1988[7] e no início do Governo Collor migrou para o PST, partido que liderou na Câmara dos Deputados, porém não conseguiu se reeleger em 1990 e após deixar Brasília trabalhou na iniciativa privada à frente de uma construtora e depois como diretor-geral da Rede Boas Novas de Televisão. No segundo governo Amazonino Mendes foi secretário de Habitação e Urbanismo e depois secretário de Obras.
Morreu em 12 de outubro de 2020, aos 76 anos, por complicações da COVID-19.[8]
