Les contes d'Hoffmann

 Nota: ""Os Contos de Hoffmann"" redireciona para este artigo. Este artigo é sobre uma ópera. Para o filme com Moira Shearer, veja Os Contos de Hoffmann (filme).

Les contes d'Hoffmann (Os Contos de Hoffmann) é uma ópera de Jacques Offenbach, com libreto escrito por Jules Barbier, baseado em três contos de E.T.A. Hoffmann, que é ele próprio um dos personagens da obra. Teve a sua estreia em Paris, na Opéra-Comique, em 10 de fevereiro de 1881.

O original E. T. A. Hoffmann (1776–1822)

Barbier e Michel Carré tinham composto anteriormente Les contes d'Hoffmann fantastiques, que foi produzido no Teatro Odéon em Paris em 1851, e que Offenbach tinha visto.[1] Depois de voltar da América, em 1876 ele descobriu que Barbier tinha adaptado a composição e ela estava sendo executada por Hector Salomon na Ópera. Salomon entregou o projeto para Offenbach. O trabalho avançou lentamente, interrompido pela composição de obras mais leves e rentáveis. O próprio Offenbach teve uma premonição de que iria morrer antes de sua conclusão.[2] Ele continuou a trabalhar na ópera durante 1880, participando de alguns ensaios, mas morreu em 5 de outubro com o manuscrito na mão quatro meses antes da abertura. Pouco antes de morrer, ele havia escrito para Léon Carvalho: "Apresse-se e encene minha ópera. Não me resta muito tempo e meu único desejo é participar da noite de abertura".[3]

IntérpreteVozEstréia, 10 de fevereiro, 1881
(Maestro: Jules Danbé)
Andrès, Cochenille, Frantz, PitichinacciotenorPierre Grivot
AntoniasopranoAdèle Isaac
CrespelbaixoHypolite Belhomme
GiuliettasopranoAdèle Isaac
HermannbaixoTeste
HoffmanntenorJean-Alexandre Talazac
Lindorf, Coppélius, Miracle, Dapertuttobaixo-barítonoEmile-Alexandre Taskin
LutherbaixoTroy
NathanaëltenorChenevières
Nicklaussemezzo-sopranoMarguerite Ugalde
OlympiasopranoAdèle Isaac
Peter Schlémilbaixo
SpalanzanitenorE. Gourdon
Voz da StellasopranoAdèle Isaac
Voz da mãe de AntoniasopranoDupuis
The Tales of Hoffmann

Árias

  • "Dans les rôles d'amoureux langoureux" — Lindorf
  • "Il était une fois à la cour d'Eisenach" — Hoffmann
  • "Allons! Courage et confiance...Ah! vivre deux!" — Hoffmann
  • "Les oiseaux dans la charmille" — Olympia
  • "Une poupée aux yeux d'émail" — Nicklausse
  • "Voyez-la sous son éventail" — Nicklausse
  • "J'ai des yeux" — Coppélius
  • "C'est l'amour vainqueur" — Nicklausse
  • "Elle a fui, la tourtelle" — Antonia
  • "Jour et nuit je me mets en quatre" — Frantz
  • "Amis, l'amour tendre et rêveur" — Hoffmann
  • "O Dieu! de quelle ivresse" — Hoffmann
  • "Scintille, diamant" — Dapertutto
  • "Belle nuit, ô nuit d'amour," conhecida como a Barcarolle — Giulietta e Nicklausse

A Barcarolle

A mais famosa ária da ópera é a "barcarola" (Belle nuit, ô nuit d'amour), que é realizada no 3º Ato. Curiosamente, a ária não foi escrita para Os Contos de Hoffmann. Ela é uma ghost-song na ópera Les fées du Rhin, que estreou em Viena em 8 de fevereiro de 1864 como Die Rheinnixen.

A barcarola foi incorporada em muitos filmes, incluindo A Vida é Bela e Titanic.

Gravações de referência

AnoPapel
(Hoffmann, Olympia, Guiletta, Antonia, Coppelius, Dappertutto, Lindorf, Niklausse)
Maestro,
Sala de Ópera e Orquestra
Label
1974Kenneth Riegel,
Daniele Chlostawa,
Suzanne Sarroca,
Christiane Eda-Pierre,
Jose Van Dam,
Jose Van Dam,
Marc Vento,
Michel Philippe
Jean Perisson,
Theatre National de l'Opera de Paris Orquestra e coros
DVD: Dreamlife Corporation
Copyright:Antenne 2 1978
1981Plácido Domingo,
Luciana Serra,
Agnes Baltsa,
Ileana Cotrubas,
Geraint Evans,
Siegmund Nimsgern,
Robert Lloyd,
Claire Powell
Georges Prêtre,
Royal Opera House Orquestra e coros
DVD: Warner Music
Cat: 06301 93922

Ligações externas

Referências