Palácio das Nações

O Palácio das Nações em Genebra, Suíça, foi construído entre 1929 e 1937 e foi primeiro a sede da Liga das Nações (SDN) até 1946 quando é ocupado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e em 1966 tornar-se a Sede Europeia das Nações Unidas (United Nations Office at Geneva - ONUG),[1] e o segundo mais importante depois da sede das ONU em Nova Iorque.

Palácio das Nações
Palácio das Nações
Vista da fachada do palácio.
Nomes anterioresSociété des Nations (SDN)
Tipo
  • edifício do governo
Estilo dominanteNeoclássico
ArquitetoCarlo Broggi, Julien Flegenheimer, Camille Lefèvre, Henri-Paul Nénot, Joseph Vago
Início da construção1929
Fim da construção1937
Inauguração
  • 1938
Proprietário atualOrganização das Nações Unidas - ONU
Website
Geografia
PaísSuíça
Coordenadas46° 13' 36" N 6° 08' 26" E
Referências
UNOG.ch

O edifício, situado na Rua da Paz, ocupa os terrenos que pertenciam ao Parque Ariana em Genebra - e isto mesmo se a Suíça só entrou para a organização em 2002. A organização é o "centro" da chamada Genebra Internacional. Na mesma rua encontra-se a sede do CICR, e em frente à porta principal OMPI.[2]

A ONUG

Anualmente efetuam-se cerca de 8 000 reuniões com mais de 500 participante cada nas 34 salas de conferência. Uma parte do palácio está aberto aos visitantes e cerca de 100 000 o fazem todos os anos.

No palácio também se encontram escritório de outros organismos das NU como:

História

Depois da fundação da Liga das Nações (SDN) a 10 de Janeiro de 1920, abre-se o concurso para construção do palácio.[3] Como o júri não consegue escolher entre as 377 propostas encarrega os arquitectos Carlo Broggi (Itália), Julien Flegenheimer (Suíça), Camille Lefèvre e Henri-Paul Nénot (França) e Joseph Vago (Hungria) de elaborarem um projecto comum em estilo neoclássico. Na altura da cerimónia da primeira pedra é colocação uma cápsula com a assinatura e de moedas de todos os membros da SDN.

O Parque Ariana , onde esta hoje situado o palácio, foi oferto à cidade de Genebra pela família Revilliod de La Rive na condição que "o seu pavão possa deambular livremente no parque", que o Senhor de La Rive aí seja enterrado e o parque seja aberto ao público.[4]

Arte

Bandeiras dos países membros
  • No edifício principal encontra-se a escultura para a não proliferação das armas nucleares de Clemens Weiss, oferta pela Alemanha em 1996.
  • A cúpula da Sala de conferências XX é refeita pelo artista espanhol Miquel Barceló oferta de Espanha em 2008.[5]
  • No muro do portão principal do palácio, encontra-se um fresco em cerâmica de 60 m de comprimento, obra do pintor nonagenário suíço Hans Erni oferta pela Suíça em 2009.[6]

Ver também

Referências

Ligações Externas