Partido dos Trabalhadores do Curdistão

O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (em curdo: پارتی کار کهرانی کوردستان, transl. Parti Karkerani Kurdistan, ou Partiya Karkerên Kurdistan), vulgarmente conhecido como PKK, também conhecido como KGK e anteriormente conhecido como KADEK ou Kongra-Gel,[2] é uma organização política curda que desde 1984 vem se engajando em uma luta armada contra o estado turco, por um Curdistão autônomo e mais direitos culturais e políticos para os curdos na Turquia.[3] O grupo foi fundado em 27 de novembro de 1978 e foi liderado por Abdullah Öcalan. A ideologia do PKK foi originalmente uma fusão do socialismo revolucionário e do nacionalismo curdo - embora desde a sua prisão, Öcalan tenha abandonado o marxismo ortodoxo[4] e elaborado o que ele chamou de confederalismo democrático.[5]

Partido dos Trabalhadores do Curdistão
Partiya Karkerên Kurdistan (PKK)

A bandeira atual do PKK, usada desde 2005
Datas das operações1978 - Presente
Líder(es)Murat Karayilan (atual)
Abdullah Öcalan (fundador)
MotivosDireitos culturais e políticos para a população curda na Turquia.
Área de atividadeTurquia, Iraque, Irã e Síria
IdeologiaConfederalismo Democrático[1]
Espectro políticoEsquerda
Inimigos
Guerras/batalhasConflito curdo-turco
Guerra Civil no Curdistão Iraquiano
Guerra Civil Síria
Conflito curdo-iraquiano

O PKK é listado como uma organização terrorista internacional por um número de estados, incluindo os Estados Unidos[2][6] e a Turquia.[7] A Turquia, em particular, rotula a organização como uma organização étnica separatista, que usa o terrorismo e a ameaça da força contra civis[8][9] e alvos militares, com a finalidade de alcançar os seus objetivos políticos.

História

Protesto anti-guerra de colaboradores do PKK, em 15 de fevereiro de 2003 em Londres.

No início de 1970, o grupo central da organização era composto em grande parte, de estudantes liderados por Abdullah Öcalan ("Apo"), em Ankara. O grupo logo mudou seu foco para a grande população curda no Sudeste da Turquia. Em 27 de novembro de 1978, o grupo adotou o nome de "Partido dos Trabalhadores do Curdistão". Defendendo uma ideologia de esquerda, o grupo tomou parte em conflitos violentos com entidades de direita, como uma parte do caos político da Turquia na época. Em 1979, como uma propaganda da ação, o grupo tentou assassinar o líder tribal curdo Mehmet Celal Bucak, que eles alegavam explorar os camponeses, e colaborar com a Turquia. Isto marcou um período de intensa guerra urbana entre outros elementos políticos radicais. O golpe de estado turco de 1980 levou a organização a um outro estágio, com os membros cumprindo pena de prisão, estando sujeitos à pena capital, ou fugindo para a Síria. Em 10 de novembro de 1980, o consulado turco em Estrasburgo na França, foi bombardeado em uma operação conjunta com o grupo radical armênio ASALA, que eles alegaram como o início de uma "colaboração frutuosa".[10] O grupo tem crescido na década de 10 do século XXI por causa do caos causado pela Guerra do Iraque e da Primavera Árabe.[11]

Referências

Ligações externas

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