Paulo Rabello de Castro

economista brasileiro, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Paulo Rabello de Castro (Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 1949)[1] é um economista brasileiro. Foi presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).[2][3][4][5][6] É filiado ao Partido Social Democrático (PSD).[7]

Paulo Rabello de Castro
Paulo Rabello de Castro
35° Presidente do BNDES
Período1º de junho de 2017
até 7 de abril de 2018
PresidenteMichel Temer
Antecessor(a)Maria Silvia Bastos Marques
Sucessor(a)Dyogo Oliveira
Presidente do IBGE
Período22 de junho de 2016
até 31 de maio de 2017
PresidenteMichel Temer
Antecessor(a)Wasmália Bivar
Sucessor(a)Roberto Olinto
Dados pessoais
Nascimento
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Nacionalidadebrasileiro
Alma materUniversidade Federal do Rio de Janeiro
Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Universidade de Chicago

PartidoPSC (2017-2020)
PSD (2020-presente)
Profissãoeconomista

Biografia

Paulo Rabello de Castro graduou em 1971 em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É mestre e doutor em Economia pela Universidade de Chicago, onde cursou com os professores Milton Friedman, Gary Becker e Theodore Schultz, todos ganhadores do Prêmio Nobel de Economia.[1]

Membro e presidente de 1994 a 1996 da Academia Internacional de Direito e Economia (AIDE), foi professor titular no Curso de Doutorado da Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), nas cadeiras de Economia Agrícola, Economia Regional e Urbana e Economia da Informação; criador e coordenador do Grupo de Informação Agrícola no Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da FGV; criador e editor da revista especializada Agroanalysis; redator-chefe da revista Conjuntura Econômica da FGV encarregada, até os anos 1980, de publicar nacionalmente as Contas Nacionais e os Índices Nacionais de Preços.[1]

Fundou em 1993 a SR Rating, primeira empresa especializada em rating no Brasil. Ocupou cargos de gestão na ARC Ratings, RC Consultores, Macroconsulting, entre outras, além de participação em entidades profissionais. Integrou o Comitê de Gestão do Grupo de Líderes Empresariais – Lide, foi conselheiro do Conselho de Economia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e exerceu a presidência do Conselho de Planejamento Estratégico da FECOMERCIO/SP.[carece de fontes?]

Ex-presidente do Instituto Atlântico, entidade sem fins lucrativos, formuladora de políticas públicas, fundada em 1993, e fundador da ONG Instituto Maria Stella, que já formou mais de dois mil alunos carentes na iniciação à informática como ferramenta de estudo e trabalho no Mato Grosso. Coordenou o Movimento Brasil Eficiente, que propõe uma simplificação da carga tributária e mais eficiência dos gastos públicos.[1]

Contribuiu para diversas mídias, como colunista e comentarista, entre as quais o Folha de S.Paulo, Época, Jovem Pan e blogues de opinião. É autor dos livros Lanterna na Proa (2017) que reúne artigos em ocasião do centenário de Roberto Campos; O Mito do Governo Grátis: o mal das políticas econômicas ilusórias e as lições de 13 países para o Brasil mudar (2014); Galo Cantou! A conquista da propriedade pelos moradores do Cantagalo (2011), vencedor do Prêmio Jabuti 2012, na categoria de arquitetura e urbanismo; Panorama fiscal no Brasil, Proposta de ação (2010); A crise financeira internacional (2009); A grande bolha de Wall Street (2008) e Tributos no Brasil: auge, declínio e reforma (2008).

Governo Temer

Presidente do IBGE entre julho de 2016 e junho de 2017, sua gestão promoveu a renovação do parque tecnológico da instituição e viabilizou o Censo Agropecuário, que não era realizado desde 2006. Deixou o IBGE para assumir a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES

Candidatura à presidência

Rabello deixou o BNDES em abril de 2018, para assumir pré-candidatura à presidência pelo PSC. Ele chegou a ser lançado candidato pelo partido em convenção no final de julho[8], prometendo enxugar a máquina pública e acabar com o déficit primário em 2019. Poucos dias depois, em 1º de agosto, retirou sua candidatura e foi indicado a vice na chapa do Álvaro Dias, do Podemos[9][6][10]. Em 13 de agosto de 2018, em meio à campanha, recebeu o prêmio "Economista do Ano de 2018" da Ordem dos Economistas do Brasil.[11]

A chapa dele teve apenas 0,80% dos votos em primeiro turno na eleição de 2018, ficando apenas em nono lugar[12]. No segundo turno, o PSC decidiu por unanimidade apoiar Jair Bolsonaro contra Fernando Haddad.[13]

Pós-2018

Em 2020, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, lançou Rabello de Castro como pré-candidato do PSC a prefeito do Rio[14]. Em abril, no entanto, ele saiu do PSC, de Witzel, para o PSD, de Gilberto Kassab e do então pré-candidato a prefeito Eduardo Paes[15]. Apesar da Ideologia Liberal, em 2022, apoiou o Desenvolvimentista: Ciro Gomes (PDT) na eleição Presidencial.[16]

Referências

Bibliografia

Precedido por
Maria Silvia Bastos Marques
Presidente do BNDES
2017–2018
Sucedido por
Dyogo Oliveira
Precedido por
Wasmália Bivar
Presidente do IBGE
2016–2017
Sucedido por
Roberto Olinto
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