Phrynomedusa marginata

espécie de anfíbio

Phrynomedusa marginata é uma espécie de anfíbio anuro da família dos filomedusídeos (Phyllomedusidae) endêmica do Brasil.[2]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaPhrynomedusa marginata
Espécime avistado em 2008
Espécime avistado em 2008
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Chordata
Classe:Amphibia
Ordem:Anura
Família:Phyllomedusidae
Gênero:Phrynomedusa
Espécie:P. marginata
Nome binomial
Phrynomedusa marginata
(Izecksohn & Cruz, 1976)

Distribuição e habitat

Phrynomedusa marginata pode ser encontrado no município de Santa Teresa no estado do Espírito Santo, que é sua localidade tipo, nos municípios de Teresópolis e Parati no estado do Rio de Janeiro, e no município de Ubatuba no estado de São Paulo.[1] Ocorre em riachos de pouca correnteza de 200 a 800 metros de altitude no bioma da Mata Atlântica em áreas de florestas primária e secundária, mas não em área aberta.[3]

Ecologia

Phrynomedusa marginata é dificilmente avistado e, quando ocorre, é em baixa densidade. Devido à falta de estudos populacionais, é difícil determinar a tendência populacional. Se reproduz em riachos ou braços de riachos de pouca correnteza e coloca a desova fora d'água, sobre troncos e rochas, onde as larvas de desenvolvem. A principal ameaça à continuidade da espécie é a redução e desconexão do habitat devido ao desmatamento à conversão da vegetação nativa em áreas agrícolas, urbanização e queimadas.[3]

Conservação

Por sua tolerância à degradação de habitat e sua ampla distribuição, foi classificado como pouco preocupante na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN).[1] Ocorre na área abrangida pelo Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Aquáticas Ameaçadas de Extinção da Bacia do Rio Paraíba do Sul (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) de 2012 e o Plano de Ação Nacional para a Conservação da Herpetofauna do Sudeste da Mata Atlântica de 2015, organizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[3] Em 2005, foi classificado como em perigo na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo;[4] em 2014, foi listada com a rubrica de "dados insuficientes" no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Estado de São Paulo;[5] e na Portaria MMA N.º 444 de 17 de dezembro de 2014;[6] e em 2018, também sob a rubrica de "dados insuficientes" no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do ICMBio.[7][8]

Referências

Wikispecies
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