Ramón Barros Luco
Ramón Barros Luco (Santiago, 9 de junho de 1835 - 20 de setembro de 1919), foi presidente do Chile entre 1910 e 1915. Filho de Ramón Luis Barros Fernández e de Dores Luco Fernández de Leiva. Se formou como advogado em 1858.
Ramón Barros Luco | |
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Ramón Barros Luco | |
15.º Presidente do Chile | |
Período | 23 de dezembro de 1910 - 23 de dezembro de 1915 |
Antecessor(a) | Emiliano Figueroa Larraín |
Sucessor(a) | Juan Luis Sanfuentes |
Dados pessoais | |
Nascimento | 9 de junho de 1835 Santiago, Chile |
Morte | 20 de setembro de 1919 (84 anos) Santiago, Chile |
Primeira-dama | Mercedes Valdés |
Partido | Partido Liberal |
Profissão | advogado e político |
Foi eleito Deputado por Casablanca em 1861, e a partir de então, ocupou em forma ininterrupta uma cadeira na Câmara Baixa, sendo eleito novamente por Caldera (1867–1870), Curicó (1870–1873), Valparaíso (1873–1876 e 1888-1891), e por Santiago por quatro períodos, entre 1876 e 1894. Posteriormente, foi eleito senador por Linares (1900–1906).[1]
Em sua qualidade de presidente da Câmara de Deputados em 1891, subscreveu a ata de destituição do presidente da república José Manuel Balmaceda elaborada pelo Congresso, e fomentou o levante da Armada Nacional , cujas ações dirigiu (junto a Waldo Silva, vice-presidente do Senado) até que se constituiu a junta de governo em Iquique.[2] Triunfante a revolução, retomou suas funções como parlamentar e se desempenhou como ministro em várias ocasiões, a cada vez que se buscava a alguém que “não fosse ameaça para ninguém“.[3]
Em 1910, dadas as tensões existentes entre liberais e nacionais para eleger um candidato presidencial comum, foi designado postulante do setor. Sua trajetória garantia aos partidos que, caso fosse eleito presidente, interesses dos mesmos não seriam afetados.
Referências
Precedido por Emiliano Figueroa Larraín | Presidente do Chile 1910 - 1915 | Sucedido por Juan Luis Sanfuentes |