Return to Castle Wolfenstein

vídeojogo de 2001
 Nota: Se procura outros significados para Wolfenstein, veja Wolfenstein.

Return to Castle Wolfenstein é um jogo de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela Gray Matter Interactive (singleplayer), Nerve Software e Splash Damage (multiplayer),[1] produzido pela id Software,[2] e publicado pela Activision em 19 de novembro de 2001 para Microsoft Windows.[3] Posteriormente, teve ports lançados para PlayStation 2, Xbox, Linux e Macintosh. O jogo serve como ambos remake e reboot da série Wolfenstein.

Return to Castle Wolfenstein
Return to Castle Wolfenstein
Desenvolvedora(s)Gray Matter Interactive
Publicadora(s)Activision
Diretor(es)Drew Markham
Produtor(es)Greg Goodrich
Projetista(s)Mal Blackwell
Richard Farrelly
Escritor(es)Steve Goldberg
Programador(es)Sherman Archibald
Artista(s)Michael Kaufman
Compositor(es)Bill Brown
Motorid Tech 3
SérieWolfenstein
Plataforma(s)Microsoft Windows
ConversõesLinux
Mac OS
Mac OS X
Xbox
PlayStation 2
Lançamento
  • AN 19 de novembro de 2001
  • EU 30 de novembro de 2001
Gênero(s)Tiro em primeira pessoa
Modos de jogoSingleplayer
Multiplayer
Wolfenstein 3D
Wolfenstein

História

O jogo se passa na Europa ocupada pelos nazistas, em 1943. O protagonista B.J. Blazkowicz, soldado do exército dos Estados Unidos, e outro agente (batizado "Agent One" no Xbox e Mac) foram enviados para investigar um projeto de Heinrich Himmler, a Divisão Paranormal da SS. Porém os dois são capturados e presos no castelo Wolfenstein (baseado no castelo real de Wewelsburg). Agent One é morto durante um interrogatório por um torturador, mas Blazkowicz consegue matar o soldado guardando sua cela e prepara sua fuga. Após fugir, o jogador deve continuar investigando a Divisão Paranormal, que envolve experimentos com biotecnologia, ressureição de cadáveres e armas secretas. Apenas as duas primeiras missões tem ligação direta com Wolf 3D (envolvendo a fuga do castelo e soldados zumbis).

Wolfenstein 3D fora banido na Alemanha, e para evitar o mesmo com Return to Castle Wolfenstein, a id fez adaptações ao lançar no país: não há citações explícitas ao Terceiro Reich, a suástica é substituída por duas águias formando um "W", e se combate uma facção chamada "Lobos", comandadas por Heinrich Höller.

Desenvolvimento

Portes

Em 2002, o jogo teve portes lançados para Linux e Macintosh.[4][5][6] Em 2003, teve portes lançados para PlayStation 2 e Xbox, chamados de Operation Resurrection e Tides of War, respectivamente.[7]

Código fonte

O código fonte de Return to Castle Wolfenstein e Wolfenstein: Enemy Territory foram liberados sob a licença GNU em 12 de agosto de 2010.[8]

Filme

Em 2002, um filme de Return to Castle Wolfenstein foi anunciado, mas pouca informação foi disponibilizada após o anúncio. Em 2005, através de uma entrevista da IGN, foi discutido com membros da id Software que o filme ainda estava nos estágios iniciais.[9] Em 3 de agosto de 2007, a Variety confirmou que o filme seria escrito e dirigido por Roger Avary e produzido por Samuel Hadida.[10] O filme tem sido descrito como uma mistura de Bastardos Inglórios e Capitão América: O Primeiro Vingador.[11]

Recepção

 Recepção
Resenha crítica
PublicaçãoNota
Computer Gaming World(PC) [12]
Eurogamer8[13]
Game RevolutionB[14]
GameSpot9.2[15]
IGN9[16]
Pontuação global
AgregadorNota média
GameRankings(PC) 86.75%[17]
(XBOX) 84.78%[18]
(PS2) 69.81%[19]
Metacritic(PC) 88/100[20]
(XBOX) 84/100[21]
(PS2) 66/100[22]

Return to Castle Wolfenstein recebeu críticas favoráveis. Na Metacritic, obteve nota 88/100 baseado em 32 avaliações,[20] e na GameRankings obteve 86.75% baseado em 50 avaliações.[17] Tom Bramwell da Eurogamer o chamou de "uma digna adição aos jogos shoot 'em ups da id Software. O singleplayer está entre mediano e bom, é razoavelmente longo, mas o jogo realmente faz por merecer ao ser lançado junto com um multiplayer de primeira classe."[13]

Controvérsia

Em março de 2008, o Departamento de Estado dos Estados Unidos publicou um relatório para o Congresso, "Antissemitismo Global Contemporâneo", que descreveu Return to Castle Wolfenstein como "um jogo antissemita" sem qualificações.[23] O relatório mencionou um artigo escrito no New York Times sobre a recente introdução de "protagonistas nazistas" no mercado de jogos online, referindo-se especificamente a Day of Defeat e Wolfenstein.[24]

Todd Hollenshead, CEO da id Software na época do artigo original, afirmou:

"A tendência que vocês estão vendo com os novos jogos é, até certo ponto, um reflexo do que está acontecendo com a cultura... Por exemplo, você tem agora jogos com terroristas e contra-terroristas. E jogos da Segunda Guerra Mundial como Return to Castle Wolfenstein e Day of Defeat refletem o que vemos em filmes populares ... Eu não duvido que haverá pessoas que irão distorcer a experiência multiplayer e dizer "Oh, eu não acredito que vocês fizeram isso." Há muitos críticos na indústria dos jogos, e eles buscam por coisas para criticar."
— Todd Hollenshead

 [24]

Prêmios

O jogo foi nomeado por Sherman Archibald, John Carmack, e Ryan Feltrin para a categoria "Excelência em Programação" no Game Developers Choice Awards de 2002.[25]

PC Gamer US premiou o jogo como o "Melhor Jogo Multiplayer" em 2001. Os editores escreveram, "Nenhum outro FPS recompensa esse nível de teamplay, ou é, felizmente, tão livre de cheaters.[26]

Ver também

Referências

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