Semion Timoshenko

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Semion Konstantinovitch Timoshenko[1][2] (em russo: Семён Константинович Тимошенко; em ucraniano: Семе́н Костянти́нович Тимоше́нко; Furmanivka, Oblast de Odessa, Império Russo, 18 de fevereiro de 189531 de março de 1970, Moscou, União Soviética) foi um Marechal da União Soviética responsável direto por importantes vitórias durante a Guerra de Inverno e a invasão alemã da URSS, a Operação Barbarossa, e creditado com a modernização do Exército Vermelho.

Semion Timoshenko
Semion Timoshenko
Comissário do Povo para Defesa da União Soviética
Nascimento18 de fevereiro de 1895
Furmanivka, Império Russo
Morte31 de março de 1970 (75 anos)
Moscou, União Soviética
Sepultamentonecrópole da Muralha do Kremlin
NacionalidadeRusso
CidadaniaUnião Soviética
Etniaucranianos
Ocupaçãomilitar
Prêmios
CargoInspetor Geral do Ministério da Defesa
Serviço militar
Lealdade Império Russo
 União Soviética
ServiçoRússia Exército Imperial Russo
Exército Vermelho
Tempo de serviço1914–1960
PatenteMarechal
ComandoPeople's Commissar for Defense of the Soviet Union, 6th Cavalry Division (Soviet Union), Belorussian Military District, Kyiv Military District, Frente Ocidental (URSS), Southwestern Front, Frente de Stalingrado, Frente Noroeste (URSS)
Batalhas/GuerrasPrimeira Guerra Mundial
Guerra Civil Russa
Guerra Polaco-Soviética
Guerra de Inverno
Segunda Guerra Mundial
CondecoraçõesHerói da União Soviética

Vida

Oriundo de uma família de origem camponesa, ingressou no Exército Imperial Russo em 1915, servindo na cavalaria na Primeira Guerra Mundial. Em 1917, com o início da Revolução Russa, apoiou os revolucionários, unindo-se ao Exército Vermelho em 1918, quando de sua formação. Em 1919 associou-se ao Partido Bolchevique.

Durante a Guerra Civil Russa, lutou em várias frentes, incluindo em Tsartsin, conhecida mais tarde como Stalingrado, one conheceu Stalin. Isto mais tarde o ajudaria em sua carreira. Com a subida de Stalin ao controle do Partido Comunista no final da década de 1920, assumiu mais tarde o comando do 1.º Exército de Cavalaria, que anteriormente pertencia a Semion Budionni. Juntos, mais tarde se tornariam a base do Exército Vermelho.

Em 1933 foi nomeado comandante–adjunto da Bielorrússia, participando de grandes manobras militares que combinavam blindados com tropas aerotransportadas.

Foi um dos poucos generais que sobreviveram ao Grande Expurgo, no qual Stalin eliminou grande parte dos militares que não eram ou não estavam alinhados com o partido e as novas doutrinas que se instalavam na União Soviética. Durante a Segunda Guerra Mundial, suportou enorme pressão e teve seu valor era reconhecido pelo próprio Stalin, que lhe confiava as missões difíceis.[3]

Em 1939 foi-lhe dado o comando de toda a região fronteiriça ocidental e liderou o frente ucraniana e a ocupação soviética da Polônia oriental. Ele também se tornou um membro do Comitê Central do Partido Comunista.

A Guerra de Inverno

Em janeiro de 1940 Timoshenko comandou os exércitos soviéticos contra a Finlândia, na Guerra Soviético-Finlandesa. Sob a liderança de Timoshenko os soviéticos sucederam à quebra da Linha Mannerheim no Istmo da Carélia.

Timoshenko era um competente mas tradicionalista mas via a necessidade urgente de modernizar o Exército Vermelho, devido ao fato do que já acontecia com outros países. Superando a oposição de outros líderes mais conservadores, ele empreendeu a mecanização do Exército Vermelho e a produção de mais tanques.

Segunda Guerra Mundial

Durante a invasão alemã em junho de 1941 Stalin assumiu o posto de Comissário Defesa e Timoshenko foi enviado à Frente Central para conduzir a retirada para Smolensk, sofrendo pesadas baixas. Apesar disso, salvou grande parte do exército russo que posteriormente seria re-equipada para a defesa de Moscou.

Condecorações

Referências

Bibliografia complementar

  • Coleção 70º Aniversário da Segunda Guerra Mundial - Abril, 2009

Ligações externas

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