So Happy I Could Die

canção de Lady Gaga

"So Happy I Could Die" é uma canção gravada pela artista musical estadunidense Lady Gaga e contida em seu terceiro extended play (EP), intitulado The Fame Monster (2009). Foi composta e produzida pela própria, juntamente com RedOne e Space Cowboy. Inspirada pelo "Medo do Monstro do Álcool" da cantora, em termos líricos, a faixa trata sobre um "lugar feliz" onde as pessoas vão quando estão "sob influência" do álcool. Além da ideia predominante de alcoolismo, a obra também explora vários temas sexuais em suas letras.

"So Happy I Could Die"
Canção de Lady Gaga
do EP The Fame Monster
Gravação2009; Record Plant Studios,
Los Angeles, CA
Gênero(s)Europop
Duração3:55
Gravadora(s)Streamline, Kon Live, Cherrytree, Interscope
ComposiçãoStefani Germanotta, Nadir Khayat, Nick Dresti
ProduçãoRedOne, Lady Gaga, Space Cowboy
Faixas de The Fame Monster
"Telephone"
(6)
Teeth
(8)

Musicalmente, é uma gravação europop que incorpora elementos do synthpop. "So Happy I Could Die" recebeu revisões geralmente mistas da mídia especializada. Apesar de não ter sido classificada como single, a composição conseguiu entrar nas tabelas da Hungria, da Suécia e do Reino Unido, devido às vendas digitais fortes após o lançamento do disco. A faixa foi incluída no repertório de turnê mundial The Monster Ball (2009-11), apresentada com a cantora usando um vestido que movimentava-se por conta própria, denominado como "Living Dress".

Antecedentes e divulgação

Gaga apresentando "So Happy I Could Die" na The Monster Ball Tour em 2010.

Gaga colaborou com RedOne e Space Cowboy no processo de escrita e produção de "So Happy I Could Die".[1] Uma consumidora ocasional de bebidas alcoólicas, a música representa o medo da cantora do "Monstro do Álcool", evidenciado em alguns versos, tais como os que compõem o refrão: "Alegre no clube com uma garrafa de vinho tinto / Estrelas nos nossos olhos e estamos nos divertindo."[nota 1][2] Em entrevista ao canal MTV, a artista afirmou que a obra fala sobre os efeitos eufóricos do álcool, o chamado "lugar feliz", e o seu medo que é dividido entre duas músicas:[2]

"So Happy I Could Die" foi incluída no repertório da The Monster Ball Tour (2009-11). Durante a primeira versão da turnê, Gaga interpretava a canção juntamente com "Teeth", vestindo um espartilho de couro preto.[3] Depois de dar início a fase reformulada da digressão, a artista cantava a faixa usando um vestido branco que movimentava-se por conta própria, chamado de "Living Dress".[4]

Composição

Demonstração de 28 segundos de "So Happy I Could Die", no compasso de tempo comum infundida no metrônomo de 100 batidas por minuto.

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"So Happy I Could Die" é uma faixa synthpop que contém elementos europop. Também é usado o processador de áudio Auto-Tune, dando-lhe um efeito de eco.[5] A estrutura melódica da obra durante o refrão é reminiscente à de "Pocketful of Sunshine" de Natasha Bedingfield.[6] Paul Lester, da BBC, sugeriu que o número reflete os temas LGBT comumente usados por Gaga em seus trabalhos,[5] enquanto Sal Cinquemani, da Slant Magazine, afirmou que a canção explora a "instrutiva" execução da artista em rejeitar "qualquer intimidade com estranhos".[7] Cinquemani comentou também que "'So Happy I Could Die' é uma canção romântica, mas o seu interesse amoroso passa por ela se observar a si mesma, bebendo consigo mesma, dançando consigo mesma, tocando em si mesma."[7] De acordo com a partitura publicada pela Sony/ATV Music Publishing, a música é composta na nota de lá menor e no compasso de tempo comum infundida no metrônomo de 100 batidas por minuto.[8] O alcance vocal da cantora abrange variadamente entre as notas de lá3 à de lá4, à medida que a composição possui uma sequência básica de fá maior, sol maior, mi menor e lá menor como sua progressão harmônica.[8]

Crítica profissional

"So Happy I Could Die" recebeu revisões mistas por parte da mídia especializada. Bill Lamb, do About.com, relatou que a obra possui uma "bonita atmosfera melancólica" a nível musical, classificando também como uma das faixas destaque de The Fame Monster.[9] Por outro lado, o redator Ben Norman da seção de dance music do mesmo portal, sentiu que era apenas uma faixa razoável de Gaga.[10] Descrevendo-a como uma canção "pop doce", Simon Price, do jornal The Independent, escreveu que "há sempre uma sugestão de algo interessante acontecendo por trás daqueles olhos incrustados de glitter".[11] Ben Patashnik, da revista NME, congratulou a natureza sugestiva da composição: "Com seu ritmo arrefecido, 'So Happy I Could Die' perfeitamente evoca a sensação de estar sozinha em uma sala lotada. Como a única maneira de manter o controle, Gaga refugia-se na masturbação."[12] A publicação Rolling Stone listou as quarenta e duas melhores músicas da cantora, classificando esta na 27ª posição, concluindo: "Gaga alegra-se com os prazeres de ir a vários clubes, de beber e da bi-curiosidade."[13] Nick Hyman, da Under the Radar, considerou que o tema era "sem graça",[14] enquanto Evan Sawdey, do PopMatters, sentiu que a execução vocal da artista era a inferior comparada a de outras canções: "É um pouco decepcionante, também, porque para alguém que é tão penosamente deliberada na elaboração de sua imagem visual única, é desapontador ver que parte do controle de qualidade não pode ser aplicada na seleção de músicas que definirá o seu legado."[15]

Créditos

Lista-se abaixo os profissionais envolvidos na elaboração de "So Happy I Could Die", de acordo com o encarte do extended play (EP) The Fame Monster:[1]

Desempenho nas tabelas musicais

Após o lançamento do disco, a faixa estreou na 10ª colocação da tabela musical húngara Magyar Hanglemezkiadók Szövetsége.[16] Também constatou no 84º lugar na UK Singles Chart na publicação de 5 de dezembro de 2009.[17] Na Suécia, "So Happy I Could Die" veio a debutar no 53º posto na semana de 2 abril de 2010.[18]

Tabela musical (2009-10)Melhor
posição
 Hungria - Magyar Hanglemezkiadók Szövetsége[16]10
 Reino Unido - UK Singles Chart[17]84
 Suécia - Sverigetopplistan[18]53

Notas

Referências