Sumi-ê

Técnica de pintura

A pintura a aguada oriental (em chinês: 水墨畫,[1] pinyin: shuǐmòhuà; bastante conhecida como sumi-ê em japonês, 墨絵, significando "pintura com tinta";[2] ou também suiboku-ga, 水墨画[3]) é uma técnica de pintura a pincel que utiliza aguadas de tinta nanquim, como a usada na caligrafia do Leste Asiático, em diferentes concentrações. Surgiu durante a dinastia Tang da China (618-907) e derrubou técnicas anteriores, mais realistas. É tipicamente monocromático, usando apenas tons de preto, com grande ênfase em pinceladas virtuosas e transmitindo o "espírito" ou "essência" percebido de um assunto em vez da imitação direta.[4][5][6] A pintura a aguada floresceu a partir da dinastia Song na China (960–1279), bem como no Japão depois de ter sido introduzida pelos monges zen-budistas no século XIV.[7] Alguns estudiosos ocidentais dividem a pintura chinesa (incluindo a pintura a aguada) em três períodos: tempos de representação, tempos de expressão e arte oriental histórica.[8][9] Os estudiosos chineses têm suas próprias opiniões, que podem ser diferentes; eles acreditam que as pinturas chinesas contemporâneas são a continuação pluralista de múltiplas tradições históricas.[10]

Liang Kai (1140–1210), O Celestial Bêbado (chinês tradicional: 潑墨仙人), tinta sobre papel xuan, século XIX, Song do Sul, Museu do Palácio Nacional, Taipei

No Brasil, provavelmente um introdutor da arte do sumi-ê foi Massao Okinaka. Por muitos anos manteve classes de alunos interessados em aprender essa técnica tão antiga, mas absolutamente nova para os ocidentais.

Referências

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