Zollernia magnifica


Zollernia magnifica, também conhecido como murrinha-de-estípula ou murrinha-de-estípula, é uma espécie de planta do gênero Zollernia e da família Fabaceae. [1]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaZollernia magnifica
Taxocaixa sem imagem
Classificação científica
Superdomínio:Biota
Reino:Plantae
Sub-reino:Viridiplantae
Infrarreino:Streptophyta
Superdivisão:Embryophyta
Divisão:Tracheophyta
Subdivisão:Euphyllophyta
Ordem:Fabales
Família:Fabaceae
Subfamília:Papilionoideae
Género:Zollernia
Espécie:Zollernia magnifica

Ocorre no sul da Bahia e norte do Espírito Santo, em Floresta Pluvial Tropical Atlântica. Zollernia magnifica apresenta distribuição similar a Zollernia modesta, sendo ambas endêmicas do sul da Bahia e norte do Espírito Santo. Sua floração é de novembro a janeiro; coletada em fruto em março.[1]

Taxonomia

A espécie foi descrita em 1993 por André Maurício Vieira de Carvalho e Rupert Charles Barneby. [2]

Zollernia magnifica é a espécie mais característica do gênero. Apresenta folhas e estípulas similares em tamanho e formato com as de Zollernia glabra, porém a textura é mais grossa. Os racimos são sempre axilares, em contraste com os panículas terminais de Zollernia glabra. O botão floral é ovado com base arredondada e cálice coriáceo, dividindo-se em dois lobos (em todas as outras espécies de Zollernia, os botões florais são elíptico assimétricos ou oblongos, com cálice membranáceo ou cartáceo, dividindo-se formando um lobo espatáceo). [1]

Forma de vida

É uma espécie terrícola e arbórea. [1]

Descrição

Árvore com 25 metros de altura. [1]

Caule[1]
troncoliso a fissurado
Folha[1]
folhasimples/alterna/elíptica a oblonga/coriácea/nervação broquidódroma/base cuneada/ápice pouco acuminado a retuso
estípulaglabra
pecíolocanaliculado/glabro
Inflorescência[1]
racemosaaxilar/solitária/10 a 25 flor
brácteaamplamente ovada/puberulento tomentosa externamente
bractéolaovada/puberulento tomentosa/inserida na base da flor
pedicelofulvo puberulento tomentoso
botão-floralovoide assimétrico/ápice acuminado puberulento tomentoso
Flor[1]
florzigomorfa/hipanto ausente
cálicebilobado/lobo reflexo/fortemente coriáceo/glabro na face interna da base/seríceo no ápice
pétalarosa/desigual/asa levemente maior e quilha levemente menor
estame10
fileteglabro
anterasubulado lanceolada/glabra a pilosa
gineceucastanho velutina velutino
ovárioséssil a estipitado/castanho velutino/6 a 12 óvulo/estilete reto glabro ou glabrescente/estigma pontilhado glabro
Fruto[1]
drupaoblongo
Semente[1]
semente4 a 7

Conservação

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R. [3]

Distribuição

A espécie é encontrada nos estados brasileiros de Bahia e Espírito Santo.[1] Em termos ecológicos, é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta estacional semidecidual e floresta ombrófila pluvial.[1]

Notas

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Mansano, V.F.; Tierno, L.R. Zollernia in Flora e Funga do Brasil. [1]

Referências

Ligações externas

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