Aechmea castanea

Aechmea castanea, popularmente chamada gravatá, é uma espécie de planta do gênero Aechmea e da família das bromeliáceas (Bromeliaceae).[2] Foi descrita em 1955 por Lyman Bradford Smith.[3] É endêmica do estado do Espírito Santo, no Brasil, e foi registrada nos municípios de Cariacica e Santa Teresa.[4][5][6] Ocorre no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta ombrófila pluvial. É uma espécie epífita, terrícola e herbácea.[1]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaAechmea castanea
Taxocaixa sem imagem
Classificação científica
Superdomínio:Biota
Reino:Plantae
Sub-reino:Viridiplantae
Infrarreino:Streptophyta
Superdivisão:Equisetopsida
Divisão:Tracheophyta
Subdivisão:Euphyllophyta
Ordem:Poales
Família:Bromeliaceae
Subfamília:Bromelioideae
Género:Aechmea
Espécie:A. castanea
Nome binomial
Aechmea castanea
L.B.Smith
Sinónimos[1]
  • Aechmea microcephala E.Pereira & Leme
  • Chevaliera microcephala (E.Pereira & Leme) L.B.Sm. & W.J.Kress
  • Chevaliera castanea (L.B.Sm.) L.B.Sm. & W.J.Kress

Em 2005, foi citada como em perigo na Lista de Espécies da Flora Ameaçadas do Espírito Santo;[7] em 2014, como em perigo na Lista Vermelha de Ameaça da Flora Brasileira do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora);[8] e em 2022, como em perigo na Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção - Anexo 1 Portaria MMA N.º 148, de 7 de junho de 2022 (Parte 12).[8][9] Considera-se que esteja quase ameaçada, pois o habitat onde está presente sofre os efeitos da agricultura, que causam declínio da qualidade do habitat.[10]

Etimologia

O nome popular é um designativo comum das espécies de vários gêneros de bromeliáceas, incluindo Aechmea. Deriva do tupi karagwa'ta em sentido definido. O termo ocorreu em 1618 como garuatas e em 1782 como gravatá. Tem como variantes caraguatá (registrado em 1584 como caraguatâ, em 1594 como caraguata, em 1627 como caragatâ, em 1628 como caragoáta, e em 1631 como caraguoatha[11]), caroatá (em 1675 caroátas e em 1761 caravatá[12]), coroatá (em 1730 coroatâ[13]), craguatá, crauatá (em 1781 crabatá, em 1817 acroatá e em 1875 crauatás[14]) e curuatá.[15]

Referências

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