Bola de Ouro
A Bola de Ouro é uma premiação esportiva anual, criada em 1973,[1] que reconhece o melhor futebolista da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol de cada ano, de acordo com votações feitas por jornalistas ao longo de cada campeonato e estatísticas de desempenho em campo. É um dos prêmios oferecidos na cerimônia da Bola de Prata, criada em 1970 pela revista Placar[2] e, desde 2006, organizada pelo canal televisivo ESPN Brasil.[3] A partir de 2021, passou a premiar a melhor jogadora do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino.[4]
Bola de Ouro | |
---|---|
Falcão é o jogador com a maior nota da história da Bola de Ouro (9.20, em 1979) | |
Descrição | Prêmio entregue ao melhor jogador do Campeonato Brasileiro de Futebol |
Local | Brasil |
Primeira cerimónia | 1973 |
Última cerimónia | 2023 |
Detentor atual | Luis Suárez Aline Gomes |
Apresentação | ESPN Brasil |
Todas as partidas da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol são assistidas in loco[5] por jornalistas da ESPN Brasil, que atribuem notas de 0 a 10 para todos os jogadores e treinadores em campo. As notas atribuídas pelos jornalistas compõem 60% da nota final do jogador, enquanto outros 40% são calculados a partir de um algoritmo desenvolvido pela ESPN, que analisa mais de 100 estatísticas de desempenho de cada atleta.[6] Ao final do campeonato, o jogador com a maior média é eleito o craque do campeonato e recebe a Bola de Ouro.[7]
Apesar de a Bola de Prata ter sido criada em 1970, a Bola de Ouro só foi criada em 1973. O primeiro prêmio foi concedido, pela única vez, a dois jogadores: ao argentino Agustín Cejas, do Santos, e ao uruguaio Atilio Ancheta, do Grêmio; os jogadores mais bem avaliados em 1970, 1971 e 1972 foram, respectivamente, o flamenguista Francisco Reyes, o cruzeirense Dirceu Lopes e o colorado Elías Figueroa, inicialmente o único dentre esses três que viria a conseguir a premiação, já por 1976.[8][9] Quarenta anos depois da criação da Bola de Ouro, Placar, na cerimônia de 2013, marcada por diversas Bolas de Prata destinadas a jogadores do campeão Cruzeiro, premiou de modo retroativo o ex-cruzeirense Dirceu Lopes com a de Ouro que ele teria recebido em 1971 caso esse prêmio já existisse.[10]
No futebol masculino, cinco jogadores dividem o recorde (2×) de mais Bolas de Ouro: Zico, Falcão, Toninho Cerezo, Cesar Sampaio e Roberto Costa; Falcão e Roberto Costa foram os únicos a conquistar o prêmio em dois campeonatos consecutivos. O jogador com a maior média da história do prêmio foi o meio-campo Falcão (9.20), em 1979, pelo Internacional).[11] Os critérios de avaliação foram alterados em 1995[12] e, desde então, a maior nota registrada foi a do atacante Gabriel Barbosa (7.30), em 2019, pelo Flamengo.
Luis Suárez (Grêmio) e Aline Gomes (Corinthians) foram os últimos atletas a receberem o prêmio (2023).
Regulamento
Uma comissão formada por jornalistas da ESPN Brasil assiste a todos os jogos do Campeonato Brasileiro e atribui notas de 0 a 10 para cada jogador e para os treinadores em campo.[13] A partir de 2020, as notas atribuídas pelos jornalistas passaram a corresponder a 60% da nota final de cada jogador, enquanto outros 40% são calculados a partir de um algoritmo desenvolvido pela ESPN, que analisa mais de 100 estatísticas de desempenho dos jogadores em campo.[14] O jogador com a maior nota média no final do campeonato (soma de todas as notas, dividida pelo número de partidas disputadas) recebe a Bola de Ouro.
Vencedores
Indica que o jogador foi campeão brasileiro no mesmo ano | |
[a] | Indica que o jogador também recebeu a Bola de Prata de Artilheiro |
Jogador (X) | Indica o número de vezes que o jogador recebeu o prêmio |
Maiores vencedores
- Falcão (2)
- Zico (2)
- Toninho Cerezo (2)
- Roberto Costa (2)
- César Sampaio (2)
Vencedores por país
Vencedores por clubes
- Flamengo: 6
- Palmeiras: 5
- Santos: 5
- São Paulo: 5
- Corinthians: 5
- Atlético Mineiro: 4
- Cruzeiro: 4
- Internacional: 4
- Grêmio: 4
- Vasco da Gama: 3
- Atlético Paranaense: 2
- Bragantino: 2
- Fluminense: 2
- Bangu: 1
- Guarani: 1