Equatorial Energia Pará

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A Equatorial Energia Pará[1][2], antes conhecida como Centrais Elétricas do Pará (Celpa) é uma empresa de distribuição e geração de energia atendendo aproximadamente 9 milhões de pessoas, é controlada pela Equatorial Energia.

Equatorial Energia Pará
Equatorial Energia Pará
Razão socialEquatorial Pará Distribuidora de Energia S/A
Empresa de capital aberto
CotaçãoB3EQPA3, EQPA5, EQPA6, EQPA7
AtividadeEnergia elétrica
GêneroSociedade anônima
Fundação1962 (62 anos)
SedeBelém, PA, Brasil Brasil
Área(s) servida(s)Pará
Proprietário(s)Equatorial Energia
PresidenteNonato Castro
Empregados2476 (2005)
ProdutosDistribuição de energia elétrica
Transmissão de energia elétrica
Renda líquidaR$ 1 025 292 mil (2004)
Website oficialhttps://pa.equatorialenergia.com.br

História

A Parah Electric Railways and Lighting Company Ltd. foi inaugurada, em 1902, trazendo a energia elétrica ao Estado do Pará.

Em 1962 a Celpa foi criada com o objetivo de eletrificar o Estado do Pará e sete anos mais tarde, associou-se à Força e Luz do Pará S.A - Forluz, originando uma única concessionária de energia.

Em 1981, a Celpa passou a contar com energia do Sistema Interligado Norte-Nordeste e, em 1998, por meio de um leilão de privatização realizado no dia 09 de julho, passou a fazer parte da Rede Energia.[3]

Com mais de 1,2 milhão de km2, o Pará representa quase 15% do território nacional e concentra, em seu território, cerca de 34% de toda a extensão da bacia amazônica. Seu potencial hidrelétrico é avaliado em mais de 61 mil MW e está distribuído em nove grandes bacias, destacando-se a do Rio Tocantins, onde foi implantada a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, inaugurada em 1984 e o Rio Xingu, onde foi implantada a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, inaugurada em 2019.

Em fevereiro de 2012 a Companhia entrou com um Pedido de Recuperação Judicial à ANEEL e em setembro do mesmo ano o Plano de Recuperação Judicial da Companhia foi aprovado. Em 1º de novembro de 2012 a Equatorial Energia adquiriu o controle da Celpa por um valor simbólico de 1 real,[4] dado a sua expertise no processo de turnaround de ativos estressados.

Em 19 de abril de 2013, a Assembleia Geral da Celpa homologou parcialmente o seu aumento de capital, através do qual a Equatorial Energia passou a deter 96,18% do seu capital total e em novembro de 2014 a Celpa saiu da Recuperação Judicial.[5]

Em dezembro de 2019 extinguiu-se o nome Centrais Elétricas do Pará - CELPA e passou a se chamar Equatorial Energia Pará.

Geração e transmissão

Usina Diselétrica de Novo Progresso.

A empresa esta focalizada em distribuir, e não em gerar, principal fonte de produção de energia para a Celpa é a UHE Tucuruí administrada pela Eletronorte, gerando energia para 74% da população do Pará, as demais fontes são Usinas Dieselétricas, onde não há integração com nenhuma linha de transmissão, conhecidas também como Térmicas de Sistema Isolado, totalizando 32, sendo 11 próprias e as restantes terceirizadas, há distribuição de energia gerada por PCH´s, como por exemplo a PCH Salto Curuá, PCH Salto Três de Maio e PCH Salto Buriti. O sistema de transmissão e distribuição conta com 59 subestações e 1129,9 km de linhas de transmissão (LTs) de 69 kV, 1840, 2 km de 138 kV, e 11,1 km de 230 kV; 30.901 km de linhas da rede de distribuição (RD), e algo em torno dos 480.000 postes em 2005.

Área de concessão

A distribuição de energia elétrica efetuada pela Celpa, alcança os 144 municípios paraenses, totalizando 8,5 milhões de habitantes, através de 1.960.000 unidades consumidoras.

Ver também

Referências

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