Empresa Metropolitana de Águas e Energia
A EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia[1][2][3] é uma empresa de energia que atua no estado de São Paulo, encarregada de controlar o volume de água do Rio Pinheiros, através da Usina Elevatória de Traição, da Represa de Guarapiranga e da Represa Billings, além da geração de energia elétrica na Usina Hidrelétrica Henry Borden, entre outras usinas paulistas.[4][5]
EMAE | |
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Razão social | Empresa Metropolitana de Águas e Energia S/A |
Empresa de capital aberto | |
Cotação | B3: EMAE3, EMAE4 |
Atividade | |
Fundação | 1998 (26 anos) |
Fundador(es) | Mário Covas |
Sede | São Paulo, São Paulo Brasil |
Área(s) servida(s) | São Paulo |
Proprietário(s) | Fundo Phoenix de Investimentos em Participações Multiestratégia |
Presidente | Márcio Rea |
Produtos | Produção de energia elétrica e controle de cheias |
Subsidiárias | Pirapora Energia |
Antecessora(s) | Eletropaulo |
Website oficial | www.emae.com.br |
Foi uma empresa estatal do governo de São Paulo de sua fundação até sua privatização em abril de 2024.[6]
História
A EMAE foi fundada em 1º de janeiro de 1998, a partir da cisão da antiga estatal Eletropaulo. Além desta, que continuou sendo estatal, foram criadas (e posteriormente privatizadas) as empresas abaixo citadas.
- Eletropaulo Metropolitana: posteriormente conhecida como AES Eletropaulo (privatizada em 1999)[7] e atualmente com o nome de Enel Distribuição São Paulo (desde 3 de dezembro de 2018),[8] responsável pela operação de energia elétrica na capital paulista e em sua região metropolitana;
- Empresa Bandeirante de Eletricidade: chamada anteriormente como EDP Bandeirante (privatizada em 1998),[9] sendo nomeada atualmente como EDP São Paulo, cuja responsabilidade está na operação de energia elétrica em parte das regiões metropolitanas de São Paulo e do Vale do Paraíba e Litoral Norte;
- Empresa Paulista de Transmissão de Energia: conhecida atualmente apenas como Transmissão Paulista (mais tarde foi incorporada pela CTEEP, criada a partir da cisão com a CESP em 2001 e depois sendo privatizada em 2006).[10]
Privatização
Em 18 de março de 2024, o governo do estado de São Paulo publicou o edital de privatização da EMAE, com base na lei do Programa Estadual de Desestatização – PED.[11]
Em 19 de abril, foi realizado o leilão para venda do controle acionário na B3,[11] com o fundo Phoenix – que conta com a participação de Nelson Tanure –[12] arrematando a estatal por 1 bilhão de reais, com ágio 33 por cento superior ao preço mínimo previsto.[13][14][15][16][6] A celebração do contrato deve ser realizada até setembro.[13]
Estrutura
A EMAE possui a seguinte base estrutural operacional.
Usinas Hidrelétricas
- UHE Henry Borden, Cubatão, São Paulo;
- PCH Pirapora, Pirapora do Bom Jesus, São Paulo;
- PCH Rasgão, Pirapora do Bom Jesus, São Paulo;
- PCH Porto Góes, Salto, São Paulo.
Usinas Termelétricas
- UTE Piratininga, São Paulo, São Paulo (arrendada para a Petrobrás).
Barragens
- Barragem Billings-Pedras;
- Barragem Edgard de Sousa, Santana de Parnaíba, São Paulo;
- Barragem Guarapiranga, São Paulo, São Paulo;
- Barragem Pirapora, Pirapora do Bom Jesus, São Paulo;
- Barragem Retiro;
- Barragem Rio das Pedras, Cubatão, São Paulo;
- Barragem Rio Grande.
Canais
Represas e Reservatórios
- Represa Billings, São Paulo, São Paulo;
- Represa Guarapiranga, São Paulo, São Paulo;
- Reservatório Pirapora, Pirapora do Bom Jesus, São Paulo;
- Reservatório Rio das Pedras, Cubatão, São Paulo.